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quarta-feira, 29 de março de 2023

Com Lady Oscar cantou comigo 30 milhões de italianos. Entrevista exclusiva com Clara Serina, vocalista do musical I Cavalieri del Re. Artigo traduzido.

 

Olá, amigos da Lady Oscar, Sejam Bem Vindos!

 
 
 
Três meses após o ocorrido no programa The Voice Senior o site É Nordest publicou uma entrevista exclusiva com a cantora Clara Serina de 72 anos, vocalista do grupo musical I Cavalieri del Re, o grupo musical italiano dos anos 1980 que ficou famoso graças a canção Lady Oscar, tema da primeira de abertura do anime Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら).


A entrevista interessantes, porque mostram a paixão dos italianos por Rosa de Versalhes, além de curiosidades da vida pessoal da cantora e do grupo I Cavalieri del Re. Clara também comenta sobre à canção tema de abertura ter sido substituída partir de 1990 por outra canção chamada Uma espada para Lady Oscar de Enzo Draghi, também gravada em 1991 por Cristina D'Avena.  Ela também nos conta nessa entrevista, que a mudança da canção tema de abertura não agradou a todos os fãs italianos da Espadachim mais elegante da França, ficaram com raiva e por isso o canal, Itália 1 foi obrigado a colocar de volta a primeira abertura do grupo I Cavalieri del Re. Enfim, o entrevistador é é o jornalista Vanni Zagnoli,traduzi a entrevista, usei as mesmas fotos e vídeos do artigo e tentei na medida do possível ser fiel ao texto original, que pode ser acessado no link acima, para quem quiser dar uma olhada, fique a vontade. Segue abaixo a tradução e desde já peço desculpas por possíveis erros.
 

 

 Com Lady Oscar cantou comigo 30 milhões de italianos. Entrevista exclusiva com Clara Serina do musical I Cavalieri del Re (Artigo traduzido).

 

 Entrevista de Vanni Zagnol

 

 Sra. Serina, aos 10 anos, foi para o internato e, após trabalhar em uma cantina, ocasionalmente gostava de cantar.


 

Clara Serina: “Eles apreciaram minha voz. Por timidez, porém, fugi e eles me convenceram a continuar por meio de presentinhos. Aos 11 participava de programas de rádio, nem sempre cantava bem por emoção. Eu tinha 13 anos quando comprei o violão, então andava com amigos fazendo serenatas sob as janelas, cantando sobretudo "Cuore" de Rita Pavone, "Non ho l'età" de Gigliola Cinquetti e "Il mondo" de Jimmy Fontana".

Ela veio para a Itália para estudar na universidade. Seu marido, Riccardo Zara, é Giuliano, de Monfalcone, já havia gravado canções de sucesso para a televisão, como Woobinda.

 
Entrevistador: Como Vocês começaram a cantar juntos?




Clara Serina: Em 1981 formamos "I Cavalieri del Re".Então nosso filho Jonathan Samuel, nascido em Milão, e minha irmã mais nova, Guiomar Serena, se juntaram a nós. A abertura de "Vicky the Viking" deveria sair, eu queria que a interpretássemos, fizemos uma turnê por algumas gravadoras, mas o desenho animado foi lançado, com outra canção temática. No entanto, eles ligaram da RCA, implorando que mantivéssemos a música e os vocais para 'A Espada do Rei Artur', nós apenas mudamos a letra. Kimba, O Leão Branco, Tiger Man, Ladybird e Yattaman seguiram. Em seguida, La ballata di Fiorellino, Cuore, Lo specchio Magico, Gigi la trottola, Chappy e Devil man".
 

Entrevistador: Mas a consagração veio com Lady Oscar que esteve no topo da parada de sucessos por semanas?
 


Clara Serina: Tornou-se uma das canções temáticas mais famosas, conhecida por pelo menos 30 milhões de italianos. Na época eu estava pensando em uma canção de amor para Sanremo, Riccardo não estava convencido, eu ainda gostaria de ir ao festival. Em 1985 I Cavalieri del Re se desfazem, uma carreira curta, mas 40 canções que ainda estão vivas no coração de várias gerações. Anos atrás, em Roma, em um congresso de psicologia, uma menina de 6 anos correu até mim cantarolando Lady Oscar, pedindo que eu autografasse a foto do homem tigre".


Entrevistador: Enquanto cantava Lady Oscar, Clara já havia se dedicado à psicologia?


Clara Serina:"Sim, mas eu reapareci como cantora em 2000, em horário nobre, no "La notte delle sigle", no Piper em Roma. O público estava em lágrimas me ouvindo cantar enquanto meu filho tocava. Agora ele é designer gráfico publicitário, ainda compõe, mas sem publicar".

 

Entrevistador: O programa de Luca Alberici na E'Tv e outras emissoras da Emilia Romagna refaz sua história "nostalgia dos anos 80". O que isso significa?
 
Clara Serina: “Até cerca de vinte anos atrás não havia criado visibilidade em torno do meu personagem, desde 2010 voltei a dar shows, sozinho ou com grupos musicais de várias cidades. Acredite, eu arrasto mais agora do que quando fiz minha estreia”. Entrevistador: Como resistir à concorrência de Cristina D'Avena com Lady Oscar?
 

 

Clara Serina: “Lady Oscar havia sido revivida com outra canção, nossos aficionados ficaram furiosos e então Itália1 colocou o original de volta. Em 2006 os Cavaleiros voltaram juntos ao "Lucca Comics & Games", diante de 7 mil espectadores. Em seguida, outro concerto em Veneza, na Piazza San Marco. No ano passado foi lançado o Opera Omnia, 8 CDs com muitos trabalhos inéditos, entre eles "Lupin, o ladrão cavalheiro". Também na década de 10 fiz até minha estreia como atriz: no curta-metragem Holy Mary, filmado em Bettola, na região de Piacenza, do diretor milanês Gianluca Chierici, também autor de poesia. Mary, um jovem em crise, conhece uma mulher mais velha, Clara, só eu, numa vida isolada devido ao desespero de um luto difícil de processar”.


Entrevistador: A trilha sonora apresenta quatro de suas canções. Não apenas Lady Oscar então?

Clara Serina:“Da música sacra, minha como a letra, canto uma parte de duas peças ao vivo. Será lançado no circuito de festivais de curtas-metragens e depois em vídeo: é um enredo perturbador, cheio de pistas emocionais, entre duas gerações e a linha que separa a realidade dos sonhos”.

Entrevistador: Alguma outra música saindo?




Clara Serina: “Para Apemaia, Topolino bianco, Astronave cioccolato, Volano i pensieri. Também em Lucca, apresentei meu primeiro álbum, Merry Christmas, 8 novas músicas natalinas. Distribuído nas lojas Yamato, Dynit e também online. Atuo com grupos sempre amados pelas crianças: I raggi fotonici, La flotta di Vega, I cartoon Heroes, Banana Split, I corsari delle stelle, La mente di Tetsuya e Stelle di Hokuto”.

  Nota: Mantive os nomes original em italiano, traduzidos seria: O Rato-branco, Astronave de Chocolate e Os Pensamentos voam.


Entrevistador: Mas você assistiu Lady Oscar?
 

Clara Serina: "Obviamente. Talvez nem todos os episódios. A história de amor com André foi envolvente, muito esperada, mas nunca se materializou. Para muitos espectadores, a morte daquele herói foi um trauma…

Talvez com um final feliz a série tivesse alcançado um sucesso ainda maior, infelizmente muitas vezes passa a mensagem de que grandes histórias são impossíveis de viver, isso no subconsciente poderia criar uma marca de desconfiança no amor".
 

Entrevistador: Agora você fala sobre Lady Oscar como médica? 


 

Trabalhei em Novara, Milão, Pádua, Suíça, Índia e Brasil, e criei o Psimeos, um novo método de psicoterapia que ensino. Ex-executivos da Alitalia, da francesa Loreal e da Suécia me procuraram. Aconteceu de eu tratar crianças psicóticas mesmo em casa. Escrevi livros: "Mamãe, papai, se você está aí, desfira um golpe", "O universo refletido", "Crianças contam sobre a morte" e "Reflexões sobre a vida". Trabalho também com costellazioni familiari. Por meio de um RPG, revisamos nossa história em grupo, por meio dos personagens que a compõem. A origem dos problemas é destacada, os pacientes escolhem quem representam a mãe, o pai e os irmãos, trazendo histórias desconhecidas, úteis para a compreensão das dificuldades. Também proponho as constelações individualmente, com fantoches e até playmobils, as emoções afloram através das interações. Mas agora minhas energias são para música e composições, até histórias de amor. Costumo passar o Natal em São Paulo, ou nas praias do Nordeste, lugares lindos da América do Sul”.

Nota: costellazioni familiari, que Clara se refere, trata-se de uma técnica de análise e terapia, desenvolvida no campo da psicologia sistêmica, não comprovada, não científica e alternativa, desenvolvida por Bert Hellinger.  Deixei Link do winkipédia.

Entrevistador: Qual é o pódio de suas músicas? Obviamente, também considerando Lady Oscar



 

 Clara Serina:“Lady Oscar é o ápice, depois Lo specchio magico e Fiorellino, sem esquecer Coração. O capitão Harlock sempre me emociona”.

 

Entrevistador:  Mas quem inspira Clara Serina?


 

Clara Serina: "Eu realmente admiro Mina por seus vocais, Madonna por suas provocações. Eu amo The Shadows, os Beatles e a música comovente de Michael Jackson."

   Nota: Clara se referindo a Anna Maria Mazzini, conhecida como Mina Mazzini ou simplesmente Mina a famosa cantora e apresentadora de televisão e rádio italiana




Enfim, essa foi a tradução da entrevista da Mítica Clara Serina, que para quem não sabe é  brasileira de nascimento e naturalizada italiana, ela foi viver na Itália ainda muito jovem, entrou para a universidade de medicina onde conheceu seu marido Riccardo Zara, mais tarde os dois se casaram e tiveram um filho Jonathan Samuel, nascido em Milão que também fez parte do grupo musical I Cavalieri del Re. Se tiver algum erro na tradução depois corrijo. 
 




Espero que tenham gostado!



lady oscar identitàady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser!





 

 

 


 

 

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