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domingo, 23 de julho de 2023

Lady Oscar, a heroína do escândalo que subverteu estereótipos de gênero (Artigo Traduzido).

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar,Sejam Bem Vindos!


Um dos grupos da Itália, sobre Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら), dos quais participo no Facebook, compartilhou um link, de um artigo italiano, comentando sobre a personagem revolucionária de Riyoko Ikeda, Lady Oscar, que subverteu estereótipos de gênero e que é Considerada um dos primeiros ícones feministas. O artigo foi publicado recentemente no site Libreriamo e parece não está assinado, mas deixo aqui os devidos créditos ao autor. Como é interessante, resolvi traduzir e utilizei a única imagem do artigo original. Não vou me prolongar, aqui, deixo para comentar algo após o texto… Segue abaixo a tradução de mais esse artigo que demonstra a importância do anime na Itália e o amor incondicional pela personagem Lady Oscar.

 



Lady Oscar, a heroína do escândalo que subverteu estereótipos de gênero (Artigo Traduzido). 

 

Considerada um dos primeiros ícones feministas, "Lady Oscar" fez sua primeira aparição nas telas japonesas em 10 de outubro de 1979. Seu personagem imediatamente se apresenta em todo o seu ser disruptivo, distorcendo os cânones dos desenhos animados da época e trazendo novos temas como questões de Gênero e temas adultos. Na Itália, chegou em 1982 e foi imediatamente submetido a forte censura.

Do mangás a séries de TV


Conhecida na Itália pela série de televisão, Lady Oscar nasceu no Japão como mangá. Concebidas e escritas por Riyoko Ikeda, as aventuras de Lady Oscar foram serializadas em revistas de 1972 a 1973 e depois coletadas em tankōbon. Só mais tarde foram feitos o filme de 1975, dirigido por Jacques Demy, e a série animada que todos conhecemos. Na Itália, assim como em outros países europeus, o sucesso da ópera foi de fato determinado pela transmissão em 1982 da série de televisão, para a qual o título internacional Lady Oscar foi usado.


Lady Oscar


Nascida mulher, mas criado pelo pai como homem, Oscar François de Jarjayes imediatamente ganhou as manchetes por sua identidade sexual ambígua, tornando-se um dos personagens mais modernos da história dos desenhos animados. Com seu porte orgulhoso e cabelos loiros ao vento, Lady Oscar subverteu a imagem feminina estereotipada dos desenhos animados do passado e trouxe para o centro da história o tema da independência, como o questões de Gênero.

 História


A série se passa na França, nos últimos anos do antigo regime, e conta em detalhes a vida na corte de Versalhes e os anos da revolução de 1789. Em 1770, a jovem Maria Antonieta da Áustria chegou à corte. Ela é escoltada em todos os passeios por Oscar François de Jarjayes, seu nobre par e comandante da Guarda Real, educado quando criança como um homem. Uma forte amizade nasceu imediatamente entre os dois. Oscar assiste ao encontro entre Maria Antonieta e o conde sueco Hans Axel von Fersen, por quem ambas acabam se apaixonando.


Inspirado em uma história real


A história de Lady Oscar é inspirada na de Marie-Jeanne Schellinck. Disfarçada de homem, a mulher juntou-se ao exército francês por volta de 1792 e lutou na batalha de Jemappes. Em 10 de novembro do mesmo ano, foi nomeada segundo-tenente e deixou o serviço militar apenas para se casar com seu tenente. Ele lutou com ele novamente até 1808, quando se retirou para Lille. O nome de Lady Oscar também é verdadeiro, pois é inspirado no de François Augustin Reynier de Jarjayes. Ele é um conde, um bravo cavaleiro que tentou salvar a família real durante a revolução e escapar da rainha.


Inspirado em uma história real


A história de Lady Oscar é inspirada na de Marie-Jeanne Schellinck. Disfarçada de homem, a mulher juntou-se ao exército francês por volta de 1792 e lutou na batalha de Jemappes. Em 10 de novembro do mesmo ano, foi nomeada segundo-tenente e deixou o serviço militar apenas para se casar com seu tenente. Ele lutou com ele novamente até 1808, quando se retirou para Lille. O nome de Lady Oscar também é verdadeiro, pois é inspirado no de François Augustin Reynier de Jarjayes. Ele é um conde, um bravo cavaleiro que tentou salvar a família real durante a revolução e escapar da rainha.

 Censura


Também a este anime, como aconteceu com a maioria dos desenhos animados japoneses trazidos para a Itália, uma severa censura foi aplicada. Principalmente no que diz respeito às cenas que tocavam em temas como homossexualidade, prostituição e sexo. Por exemplo, a cena em que Rosalie se oferece ao Oscar por algum dinheiro foi censurada. Na versão original, Oscar responde a esse gesto rindo e confessa a ela que ela é uma mulher e, portanto, não pode fazer o que ele pede a ela. Ele lhe oferece uma moeda de qualquer maneira, implorando-lhe para não fazer tal gesto novamente. Na Itália, no entanto, Rosalie pede algum dinheiro para sua mãe doente e o momento em que Oscar ri foi cortado.



Enfim, essa foi a tradução do texto, então agora vamos aos comentários, Lady Oscar foi, sim, a heroína que subverteu estereótipos de gênero, sem sobra de dúvida, e até hoje a de fato personagem Considerada um dos primeiros ícones feministas. O mangá Rosa de Versalhes, foi o primeiríssimo Shoujo histórico lançado no Japão e Oscar foi a primeira heroína dos quadrinhos femininos a fazer o papel de um homem sem perder sua feminilidade. Algo muito a frente de seu tempo, já que naquela época as meninas do shoujo mangá eram literalmente tolas, então, Ikeda nos apresentou Oscar François de Jarjayes,uma belíssima mulher criada como um homem e recebendo um treinamento militar para um dia se tornar um general. Diferente das meninas tolinhas, que as leitoras conheciam, Oscar era uma habilidosa espadachim, cavalgava livremente, era dona da própria vida e fazia as próprias escolhas sem precisar de um homem. Entretanto, ela nunca escondeu ser uma mulher e muito menos, abandonou sua feminilidade. Foi exatamente essa heroína que fez com que Rosa de Versalhes virasse um fenômeno no Japão, já que Oscar serviu como uma inspiração para as moças japonesas nos anos 1970.
 


Oscar é uma mulher, soldado, ela faz um papel de um homem, sendo admirada pelas moças da corte, por representar uma figura masculina. E embora arranque suspiro até das mulheres da corte, Oscar é Hétero, ela se apaixona primeiro por Fersen e no final da série descobre que sempre amou seu melhor amigo de Infância e fiel escudeiro André Grandier. O artigo, comenta que Oscar foi inspirada em Marie-Jeanne Schellinck, uma figura histórica, ela foi um soldado belga que lutou na Revolução Francesa se passando por um homem, e sim, sua história lembra e muito a história de Oscar.  
 
Entretanto, embora diversos sites afirmarem que Ikeda se inspirou Marie Schellinck, para crias sua heroína mais famosa, a autora, nunca confirmou isso em entrevistas! Ikeda, chegou a dizer que Oscar de fato seria um homem, um capitão que no dia 14 de julho, mudaria de lado e defenderia a população, porem ela mesma disse, que era muito jovem e nada entendia do psicológico masculino, por isso decidiu que Oscar seria uma mulher militar. Entretanto, ela confessou que Oscar, teria sim uma certa inspiração em Pierre- Hulin, um destemido general francês, que em 14 de julho, desafiou as armas da Bastilha, permitindo que os insurgentes parisienses a conquistassem e destruíssem a fortaleza. Ikeda também afirmou que Oscar foi inspirada na Rainha Cristina da Suécia que assim como nossa heroína, chorou auto e forte e assim como nossa heroína foi criada como um homem por ordens de seu pai, o rei Gustavo II Adolfo. Talvez de fato Ikeda tenha usado Marie Schellinck como uma inspiração para Oscar, já que a autora se baseava em fatos históricos, porem não me lembro de ter lido alguma entrevista com ela dizendo ter se inspirado nessa figura histórica.




O fato é que Oscar, é uma personagem única e encantadora, com uma importância enorme no Japão e também na Itália, onde é idolatrada até os dias atuais.



Espero que tenham gostado!

 

Um ótimo domingo e uma linda semana para todos vocês, amigos da Lady Oscar.


ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 










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Lady Oscar diz..
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