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domingo, 14 de julho de 2024

"Vive La France": Em 14 de julho de 1789, acontecia a queda Bastilha: Em Rosa de Versalhes, Lady Oscar liderou sua tropa a favor dos insurgentes parisienses.

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!

 

 
Em 14 de julho de 1789, há exatos 235, aconteceu em Paris a queda da Bastilha, O estopim da Revolução Francesa.  Para quem não sabe, a Bastilha era uma grande prisão considerada um símbolo do Antigo Regime, e foi justamente sua tomada pela população de Paris que espalhou a revolução por toda a França. E essa propalação da revolta da sofrida população resultou em grandes transformações políticas e sociais no país. A Tomada da Bastilha ocorreu por consequência da crise que a sociedade francesa enfrentava no final do século XVIII e também marcou a queda do antigo regime e o fim da monarquia francesa. Hoje é feriado nacional na França, e também um dia inesquecível de extrema importância para nós, os fãs do Mangá Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら). A data marca o início da Revolução e, na história de Riyoko Ikeda, é também o dia em que Oscar François de Jarjayes liderou sua tropa de soldados, a favor da população da França, colaborando com a queda da Bastilha.

 

 

Rosa de Versalhes, de Riyoko Ikeda foi o primeiro shoujo mangá histórico criado no Japão, e nesse mangá, a autora, costura fatos históricos reais, com uma fantasia maravilhosa e funciona, tão bem, que para todos os fãs, chega ser difícil de acreditar que Oscar é André são fictícios e nunca estiveram envolvidos na revolução francesa. Entretanto, a data tem um enorme significado e importância para a própria Rosa de Versalhes e também para nós, os fãs. E nessa primeira parte do post, estarei comentando sobre a realidade e a ficção da obra máxima de Riyoko Ikeda.
 
 
  A “A Rosa de Versalhes” foi serializado, na época, em capítulos semanais na revista “Margaret” de 1972 a 1973, o mangá se tornou um imediato sucesso ao contar a história trágica da Rainha da França, Maria Antonieta, e da Revolução Francesa. Todos os fatos históricos que culminaram na Revolução Francesa são contados no mangá sob a ótica de Oscar, filha a filha mais jovem de um monarquista devoto que jamais conseguiu ter o filho homem que tanto almejava, então ele desesperado, por nunca conseguir um filho (ele teve seis filhas), batiza sua filha caçula com um nome masculino e passa a criá-la como um homem para que ela pudesse herdar os privilégios da família e de André, seu pai e amigo mais terno e leal. Ao longo da série, o relacionamento entre Oscar e André evolui da amizade fraternal na infância ao amor proibido pela diferença de classes sociais.  Mas, à medida que a história avança, Oscar começa a entender o sofrimento do povo, começa a se interessar por revolução. Às vésperas da Revolução Oscar percebe que ama André, e um de seus atos de total rebeldia, podemos assim dizer, que o amor deles era considerado impossível, devido as diferença de classe social, Oscar e André foi assumem grande amor que sentem um pelo, outro e decidem lutar pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Um diferencial muito grande que existe entre anime e mangá é que, na história original de Riyoko Ikeda, esse interesse todo por revolução vem de Oscar, é ela que começa a ler Os Iluministas, e ela quem praticamente a revolução. Já na animação de 1979, é André quem se interessa por Revolução e Oscar o acompanha. 
 
 
 


No mangá de Ikeda, os soldados sob o comando de Oscar passam a usar suas habilidades de militar em defesa da população contra os soldados do interior da prisão, considerada um símbolo do Antigo Regime, contribuindo para sua queda. A queda da Bastilha também simboliza a própria queda da Monarquia. A história criada por Ikeda é tão rica em detalhes e tão cheia de acontecimentos históricos, que chega a ser difícil de acreditar que Oscar é fictícia e jamais participou dos acontecimentos da revolução francesa. Sim, Ikeda criou uma história tão maravilhosa que toda vez que falamos em Revolução Francesa, a imagem de Oscar e André vem em nossas mentes.  Portanto a quedas da Bastilha, aconteceu em 14 de julho de 1789, foi o estopim para a Revolução Francesa. Funcionava como uma prisão para inimigos do rei, conforme já mencionado a Bastilha era o símbolo do Antigo Regime. Logo após a destruição da Bastilha, o Antigo Regime francês foi derrotado pela revolução Francesa.



 
 
  É importante pontuar que Rosa de Versalhes foi o primeiro e único mangá elevado à categoria de obra literária, e também é considerado o mais influente romance escrito e desenhado no Japão no século XX. Por ter tanto realismo costurado com fantasia, digo que não tem como não pensar nessa data de hoje, 14 de julho, sem pelo menos lembrar de Oscar, mesmo que ela não tenha realmente existido. A obra máxima de Riyoko Ikeda é uma série de extrema importância, inclusive gerou um enorme interesse pelo rococó e pela cultura setecentista francesa. Após o sucesso da Rosa de Versalhes, o interesse pela história da Revolução Francesa só aumentou e o Japão se tornou o país que mais realiza exposições sobre esse tema fora da França. Portanto, em Rosa de Versalhes, temos uma mistura muito bem contribuída de fatos históricos reais com uma fantasia criada pela autora.
 
 
Portanto, em Rosa de Versalhes, temos uma mistura muito bem construída de fatos históricos reais com uma fantasia criada pela autora. Precisa ter fantasia, sim, afinal, como Ikeda contaria à história de Maria Antonieta, para meninas de 8 a 15 anos (público alvo da Margaret) sem fantasia? Não funcionaria! Por serem Maria Antonieta e Fersen personagens históricos, todos já estavam cientes de qual seria o final deles, mas sendo Oscar François de Jarjayes e seu par romântico André Grandier personagens fictícios, o destino deles era uma incógnita e o desenrolar da história deles foi exatamente o que prendeu a atenção das jovens leitoras do mangá.  Mesmo com fantasia, Versailles no Bara (ベルサイユのばら, Berusaiyu no Bara) ou Rosa de Versalhes, na Itália, Lady Oscar, é sem sombra de dúvida o melhor para representar esse período histórico.
 

 
 
 
Oscar pode não ter existido, mas foi inspirado em soldados que realmente mudaram de lado. O que de fato ocorreu na realidade foi que, quando aconteceu o ataque da Bastilha, que desencadeou a revolução francesa, muitos guardas franceses resolveram mudar de lado e apoiar a população, e inclusive isso foi dito pela própria Riyoko Ikeda em entrevistas, que traduzi e trouxe para cá. A personagem Oscar François de Jarjayes, na queda da Bastilha, faz um papel parecido com o de Pierre-Augustin Hulin, que foi um jovem, destemido general francês, que, em 14 de julho, desafiou as armas da Bastilha , permitindo que os insurgentes parisienses a conquistassem e destruíssem a fortaleza. O destemido Hulin serviu como uma das inspirações para Ikeda criar a comandante Oscar. Segundo Riyoko Ikeda, Oscar seria, de fato um homem. A autora tinha em mente, criar um capitão que, no estopim da revolução francesa, mudaria de lado e defenderia os parisienses. Entretanto, Ikeda era jovem demais e para ela era difícil imaginar como seria a vida de um homem, por isso decidiu que Osca seria uma mulher militar, inspirada em Pierre- Hulin.


Pierre-Augustin Hulinseriu.

"Queda da Bastilha, como de fato ocorreu?


Montagem de minha autoria.


"França antes da Revolução


Sabemos que a revolução francesa aconteceu devido ao agravamento da crise que a população da frança vinha enfrentando nas décadas de 1770 e 1780. Nesse período, a França possuía uma monarquia absolutista e era governada por Luís XVI, e que concentrava todo o poder do Estado francês.  Vale ressaltar que a sociedade francesa era dividida em três grandes grupos, conhecidos como estados." No site Brasil Escola, temos muitos materiais informativos sobre a queda da bastilha e lá também encontrei essa belíssima ilustração demonstrando um mapa mental da Revolução Francesa. A pessoa que criou está de parabéns e tem minha total admiração, créditos ao autor. A imagem está logo abaixo:
 

 "O Primeiro Estado representava o clero e os representantes da sociedade vinculados à Igreja. Já o segundo Estado representava a Aristocracia, ou seja, a nobreza, pessoas que desfrutavam na época de uma série de privilégios, que viviam às custas do Estado e de seus feudos. Então, essas duas classes, juntas, acabavam gerando uma grande opressão e exploração sobre o Terceiro Estado, o qual agrupava o povo em geral e formava cerca de 95% da população francesa, porém que era representado oficialmente pela burguesia francesa.
 
" O "Clero e nobreza possuíam inúmeros privilégios, com, por exemplo, terras cedidas pelo rei francês e isenção de impostos, e viviam uma visa extravagante, extremamente luxuosa. E a partir da década de 1770, houve uma crise econômica que se instalou na França. Os nobres, principalmente, ampliaram suas explorações sobre o povo, exigindo cada vez mais dinheiro dos pobres camponeses que trabalhavam em suas terras."

E o povo que sofria, principalmente os camponeses, que viviam em situações difíceis, segundo o historiador Eric Hobsbawm, “os tributos feudais, os dízimos e as taxas tiravam uma grande e crescente proporção da renda do camponês, e a inflação reduzia o valor do resto"

Mas o ponto de partida, que trouxe a revolta popular à revolta generalizada, foi a miséria e a fome que se espalhou no país após um período de péssimas colheitas em 1788 e 1789 e um inverno rigoroso. Foram esses os fatores que ajudaram para o aumento do custo de vida, principalmente dos alimentos, e impulsionaram o povo para a rebelião e, em outros casos, para o banditismo."

Conforme é mostrado em Rosa de Versalhes, quando a situação começou a ficar feia, "o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais" (em francês, États Généraux)" que funcionava como uma espécie de conselho, reunindo os representantes dos três estados para debater e tomar decisões por votos."
 



A Assembleia dos Estados Gerais acontecia, ocasionalmente, apenas quando convocada pelo rei em casos julgados necessários, como em momentos de crise ou guerra, por exemplo. Ainda que os Estados Gerais não fossem soberanos, configuravam-se como uma força representativa das Três Ordens, tendo como função, por exemplo, o aconselhamento do rei.

O objetivo maior dessa Assembleia era justamente debater alternativas para essa crise sem que houvesse necessidade de retirar os privilégios do clero e dos nobres.

Mas as coisas começaram a piorar, porque a decisão tomada nos Estados Gerais acontecia por meio de votos e os votos não eram individuais.  Funcionavam da seguinte forma: o Primeiro e segundo Estado sempre se aliavam para combater o ímpeto de reformas do Terceiro Estado. Em razão disso, durante a realização dos Estados Gerais, o Terceiro Estado propôs que a votação fosse realizada de maneira individual e aí começaram os problemas. Isso porque, caso acontecesse dessa forma, os interesses da nobreza e do clero estariam ameaçados, isso porque os burgueses do Terceiro Estado poderiam aliar-se com o baixo clero e a nobreza liberal e, assim, conseguir aprovação para suas reformas."

Já em 20 de junho de 1789, os membros do Terceiro Estado Francês fizeram o famoso Juramento, do jogo da péla ou juramento da quadra de tênis (em francês: Serment du Jeu de Paume). O famoso juramento do jogo da Pela é considerado o marco inicial da Revolução Francesa.
 
 
 


Explicando melhor, os deputados do Terceiro Estado realizam o conhecido juramento do jogo da péla ou juramento da quadra de tênis, logo após terem sido retirados do Salão da Assembleia dos Estados Gerais em Versalhes. Foi então que os deputados decidiram então reunir-se na Sala do Jogo da Pela. É nesta sala que, segundo uma proposta de um deputado do Delfinado, Mounier, os deputados juraram jamais se separar e reunir onde for necessário, até que a Constituição do reino seja.  Estabelecida". E isso são acontecimentos que Ikeda retrata em Rosa de Versalhes, abaixo uma das ilustrações do mangá.


 


A Queda da Bastilha:

 

 
Na História Real, a aristocracia francesa, em parceria com o rei Luís XVI, tentou barrar todas as ações. Do Terceiro Estado e impedir a atuação da Assembleia Nacional Constituinte. Porém, as atitudes do Terceiro Estado deram ao povo uma nova perspectiva política, e isso foi o que possibilitou o início de um grande levante popular em Paris. E foi assim que foram formadas milícias populares sob a liderança de uma milícia comandada pela burguesia (que se transformou na Guarda Nacional liderada por La Fayette).


Tentando armar-se, a população parisiense, organizada nessa milícia, partiu, primeiramente, em direção ao Hotel dos Inválidos (local que abrigava inválidos do exército francês) visando tomar as armas armazenadas nesse local. Após isso, a população dirigiu-se à Bastilha para ter acesso ao estoque de pólvora para as armas obtidas no Hotel dos Inválidos. Conforme eu já mencionei, a Bastilha era uma grande prisão e também o antigo símbolo da opressão do Antigo Regime e, naquele momento, abrigava apenas sete prisioneiros. O ataque a essa prisão é considerado o símbolo da queda do sistema absolutista e serviu de inspiração para espalhar a revolução por outras cidades da França e para os meios rurais. Com a queda da Bastilha, iniciou-se um período de turbulência e agitação que se estendeu até 1799.
 
 
 
" Fonte: Brasil Escola."

 
 
 

Artes da época que serviram de inspirações para  Riyoko Ikeda criar as ilustrações do mangá Rosa de Versalhes:

Ano passado, pesquisando para o blog, encontrei um interessante artigo já antigo no site  Fumetto Logica comparando arte do mangá Rosa de Versalhes com alguns famosos quadros do período da revolução francesa.   Porém, não somente da Revolução e sim de todo o período que se passa, o mangá que mostra um pouco da época do reinado de Maria Antonieta, deixo logo abaixo::











 

 

 































Oscar François de Jarjayes A Heroína da Revolução Francesa:

 

Já falamos da realidade, vamos para a ficção, 14 de julho, para os fãs da Rosa de Versalhes, marca o aniversário da batalha de Lady Oscar e sua colaboração para a queda da Bastilha, Não darei spoiler do mangá, E sim, eu sei muito bem que o mangá tem mais de 50 anos, só que Spoiler é Spoiler e não importa a idade da Obra. A Rosa de Versalhes ganhará um novo filme de animação em 2025. Muitos aqui no Brasil não conhecem a série, nunca assistiram à animação, nunca leram o mangá, e não é esse blog que estragará a experiência de quem não conhece ou começou a ler agora. Mas posso dizer que Oscar François de Jarjayes, a bela mulher criada como um soldado por decisão de seu pai, é a grande heroína da revolução francesa. 



Assim como o jovem Pierre- Hulin, Oscar mudou de lado ao decorrer da série, começa a ler Os Iluministas, deixa o pai enfurecido, afinal, o general jarjayes é um grande defensor da coroa francesa, se revolta com a jovem comandante, mas Oscar o enfrenta, alegando que os livros foram comprados com o dinheiro de seu salário e por isso irá continuar sua leitura. Dai ela já começa a levantar o interesse pela revolução. Como já mencionei no anime, André é quem começa a se interessar pela revolução, o que tirou um pouco do empoeiramento de Oscar. Essas mudanças causaram algumas decepções nas fãs japonesas, já que algumas consideraram o anime machista, porém já aviso que discordo completamente! O anime é uma adaptação e não a obra original, tem diferenças, claro que sim, porque dificilmente uma animação seguirá à risca a obra original. Não gosta das adaptações, leia somente o mangá! E estou ansiosa para ver como vão retratar a Revolução Francesa, a queda da Bastilha nesse novo filme de animação, previsto para ser lançado na primavera japonesa de 2025, acredito que seguirá mais o mangá de Riyoko Ikeda.



No anime a queda da bastilha, é um pouco diferente do mangá, mas Oscar também lidera suas tropas e contribui de maneira fundamental para a  queda da bastilha, já na versão Live action, é o mais diferente de todos, Oscar não entra em ação, apenas observa, ela está com André nas ruas um pouco antes da queda bastilha e em meio da confusão ela é arrastada pela multidão se separa de André, o pobre moço é baleado, a bastilha cai e o filmem termina com Oscar procurando por seu amado.

A queda da bastilha no Live Action Lady Oscar 1979
 
 
 Oscar é uma personagem maravilhosa, ela é  leal corajosa, bondosa extremamente justa, capaz de tudo por seus ideais. Ela liderou as tropas, mesmo sofrendo com a falta de André, enfrentando os guardas do interior da Bastilha, termina gravemente ferida, porem não desiste até que a queda da Bastilha. E se Oscar François de Jarjayes, nossa heroína revolucionária, tivesse de fato existido, hoje sua batalha a favor dos insurgentes parisienses estaria durante estopim da revolução francesa, hoje completaria, 235 anos.


Mas o importante é que em Rosa de Versalhes e em todas as adaptações temos,o dia 14 de julho de 1789, quando acontece a Tomada da Bastilha. A multidão se rebelou, mas não tinha estratégia, dando vantagem aos militares e tornando-se alvo fácil para os tiros de canhão. No entanto, Oscar e o regimento B, em seguida, chegaram para organizar o povo. Durante a batalha, que segue acirrada, contribui de forma fundamento para a queda da bastilha e a grande prisão cai eventualmente, simbolicamente, derrubando a monarquia francesa. Após isso, bastilha foi tomada e os revolucionários invadiram o Palácio procurando Maria Antonieta e sua família. Muitos guardas são mortos e a família real é aprisionada. Grandes ensaios foram iniciados para Maria Antonieta e Luís XVI, mas, finalmente, os dois foram declarados culpados e guilhotinados.


Curiosidades:


Existe um interessante livro italiano, chamado O Retorno de Lady Oscar, lançado pela Editora‏ ‎ Fabbri em 1983. Esse Livro, funciona como continuação da história original, e claro que foi feito com total permissão de Riyoko Ikeda, obviamente tem o dedo dela, sim, já que nada de Rosa de Versalhes pode ser comercializado sem a sua devida permissão.

 

Acervo pessoal.

A história se passa após a queda da Bastilha, Lady Oscar foi gravemente ferida por tiros durante ao ataque da Bastilha, mas porem está viva. No final da batalha, a jovem comandante é encontrada por uma plebeia que procurava desesperadamente seu filho entre os corpos das vítimas. Oscar,mesmo estando muito machucada é resgatada pela mulher e levada para uma aldeia onde se recupera e permanecerá durante dois anos, enquanto todos pensavam que ela estivesse morta. Entretanto, devido à gravidade de seus ferimentos, a nossa heroína perdeu a memória. O General Jarjayes, pai de Oscar, cumpre uma pena numa prisão parisiense, onde conhece Napoleão Bonaparte, também um prisioneiro.



   Enfim, não vou me prolongar aqui, mas acrescentarei que o livro já começa com o pai de Oscar na prisão comentando com Napoleão Bonaparte, sobre sua filha, ele mostra ao companheiro de cela o diário de lady Oscar e acreditando que sua filha está morta, ele se mostra extremamente arrependido cria-la como um homem. Esse livro, esteve presente exposto em quase todas as exposições de Rosa de Versalhes.

Uma rainha seria a verdadeira Lady Oscar?


Outra curiosidade é que Ikeda se inspirou em outra figura histórica real, para criar Lady Oscar, e essa nada tem a ver com a revolução francesa, mas sua história é bem parecida com a de nossa heroína. Essa figura histórica é a rainha Cristina da Suécia, e Ikeda se inspirou muito em sua história, principalmente em seu nascimento ao criar Oscar. Assim como nossa heroína, ao nascer a princesinha, chorou tão alto com uma voz rouca e forte, que fez com que seu pai e todos os empregados do castelo, acreditarem, ter nascido um homem, o tão esperado herdeiro do trono, mas ao invés disso era uma menina. Seu pai o rei Gustavo II Adolfo, gostava até demais de sua filha, e apesar de não ter lhe dado um nome masculino ordenou que a menina fosse criada como um homem.

Rainha Cristina da Suécia a verdadeira Lady Oscar?



Cristina então foi criada como menino, usava roupas masculinas, cavalgava tinha uma voz forte e grossa e não quis se casar. Sua história inspirou livros peças de teatro, inclusive um filme de cinema Rainha Cristina, estrelado por Greta Garbo em 1933. E claro Ikeda que também se inspirou nessa corajosa rainha para criar a nossa loira favorita.

Continua…

"Vive La France"
 
Enfim, essa foi a primeira parte do post de 14 de julho logo sai a parte 2 com o vídeo. O texto é de minha autoria, a Fonte de pesquisa foi Winkipédia e Brasil Escola.! Algumas imagens, pertence aos sites citado, devidamente creditado. E esse foi o primeiro site brasileiro a comentar sobre essa data histórica, com extrema importância para nós os fãs da Rosa de Versalhes. Não demoro a postar a segunda parte e o vídeo, só falta editar algumas coisinhas porem já está pronto.  Finalizo essa Primeira com mais Imagens e alguns vídeos relacionados:

Lady Oscar em uma das apresentações da Takarazuka Revue.















 Continua...

Ainda hoje entra o vídeo e a segunda parte desse post, então Fiquem ligados.

Espero que tenham Gostado!

 
Um ótimo domingo e uma Linda semana a todos vocês amigos da Lady Oscar.


ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 














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