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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Em 19 de agosto de 1743, Nascia Madame du Barry a Amante de Luís XV Odiada Por Maria Antonieta e a primeira vilã a Aparecer em Rosa de Versalhes. Especial Entre a Realidade e a Ficção.

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar,Sejam Bem Vindos!

 

 

 Em 19 de agosto de 1743, nascia em Vaucouleurs, França, Jeanne Bécu ou Jeanne Gomard de Vaubernier, também referida, raramente, como Mademoiselle Lange e, após o casamento, por seu título, Madame la Comtesse du Barry. A amante do rei Luís XV conhecido como "O Bem Amado" (le Bien-aimé). A condessa Du Barry foi a primeira vilã a aparecer no mangá e anime A Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら), apesar dela não ter sido bem uma vilã. 


  Em Rosa de Versalhes, a condessa Du Barry é retratada como uma vilã cruel, mas na realidade ela não foi uma pessoa perversa. Na verdade, chego a sentir pena dela, já que teve um triste fim na guilhotina sem ao menos ter feito nada. Mesmo sendo uma figura histórica, ela também aparece na série de Riyoko Ikeda, então, resolvi abrir esse post e comentar um pouco sobre ela, na realidade e na ficção. 
 

 Assim como é mostrada em Rosa de Versalhes, a favorita do monarca, a Madame Du Barry foi de fato uma linda moça, dona de belíssimos olhos azuis e cabelos loiros. A jovem mulher trabalhava como cortesã da aristocracia, quando conheceu o Rei Luiz XV e de fato foi odiada por Maria Antonieta. 


 

A vida de Jeanne Bécu a favorita do rei, foi cercada de traições. Filha da costureira Anne Bécu, ela nunca soube quem era seu pai verdadeiro, já que foi fruto de um relacionamento adúltero — imagina-se que seja herdeira de Jean Baptiste Gormand. Ela nasceu na França em 1743, era uma menina muito bela, dona de lindos cachos grossos loiros, olhos azuis que costumavam brilhar durante o dia. Acredite ou não, tamanha era a sua beleza que ela foi privada de diversos trabalhos durante sua vida por inveja de outras pessoas.


Já na idade adulta, Jeanne atingiu a aristocracia francesa ao tornar-se amante do rei Luís XV, conhecido como "O Bem Amado" (le Bien-aimé). Mas nem tudo foram flores para ela, a moça era mal vista por uma boa parte da aristocracia e logo se deu conta de que a vida no palácio não seria nada fácil para ela.

 Para explicar melhor, Jeanne Bécu nasceu em Vaucouleurs, na Lorena, filha ilegítima de Anne Bécu — cozinheira ou costureira e de pai desconhecido, provavelmente um frade do convento de Picpus, em Paris, de nome Jean-Baptiste Gormand de Vaubernier.

 Aos três anos, Jeanne e sua mãe foram abrigadas por Monsieur Billiard-Dumonceaux — provável amante de Anne. Além de anfitrião, o homem ainda pagava pela educação da criança, que frequentava o Convento de Saint-Aure. Quando a jovem completou 15 anos, sua beleza atingiu níveis impensáveis que, segundo alguns historiadores, deixaram a esposa de Billiard com inveja. Assim, Jeanne e sua mãe foram colocadas na rua e tiveram de procurar uma saída.

 A jovem Jeanne não tinha o que fazer e, para poder sobreviver, começou a trabalhar. Em 1763, surgiu um emprego distinto na vida da garota. A beleza da menina loira de olhos azuis chamou a atenção de Jean-Baptiste du Barry, um rufião da alta classe.

Jean-Baptiste se encantou com Jeanne e logo ofereceu um trabalho para a linda moça e, assim, Jeanne recebeu o nome de Mademoiselle Lange.  Pouco depois, ela conheceu a aristocracia parisiense, que tinha um gosto bastante afiado.


A vida no Castelo:


Sua história no palácio iniciou-se em meados de 1768, quando o próprio rei Luís XV colocou seus olhos na bela Jeanne e logo se apaixonou pela jovem. Jeanne era graciosa, costumava fazer visitas frequentes aos aposentos do rei, que não demorou para descobrir sua verdadeira identidade.



O rei Luís XV então exigiu que Jeanne se casasse com um membro da elite, foi então que a jovem casou-se em setembro de 1768 com Guillaume du Barry, irmão do rufião que lhe ofereceu trabalho. Dessa forma, ela passou a morar no palácio real.

 

 

Dai começou sua vida de luxo no palácio, Jeanne agora uma mulher casada, recebeu o título de Madame du Barry e, entre a aristocracia, passou a ser conhecida como a amante oficial do rei. No dia 22 de abril de 1769, inclusive, a madame Du Barrry chegou a ser apresentada à Corte em uma cerimônia luxuosa, em Versalhes.

 

 No palácio do rei Luís XV a madame Du Barry desfrutava de uma boa vida, aprendeu a viver com elegância. Ela não era má, muito pelo contrário, era uma jovem carismática, muito ligada no contexto político de sua nação, ela era uma dama extravagante que amava joias e vestidos caros. Mesmo sendo amante oficial do rei e desfrutando de toda a sofisticação.


   Por ser a preferida do rei, ela tinha tudo aquilo que desejava e mais um pouco, só que essa felicidade não iria durar.  Assim, como é mostrado em Rosa de Versalhes de Riyoko Ikeda, Ao chegar à França para se casar com o herdeiro do trono em 1770, Maria Antonieta realmente teve problemas com a favorita do rei a Madame Du Barry, queria ser o centro das atenções, por ser amante do rei, porem Maria Antonieta, nasceu princesa, era então uma garota com apenas 14 anos muito vivaz e alegre, porem alienada daquele mundo de conspirações e intrigas abrigado pelo palácio de Versalhes




Encantada com a recepção que os franceses lhe fizeram e com as joias que havia ganho de presente de casamento, ela acabou não prestando muita atenção naquela mulher loira de olhos azuis, que se comportava feito uma rainha. A primeira vez que esta dama apareceu oficialmente na corte foi por ocasião de um banquete que Luís XV ofereceu dias antes em homenagem à nova princesa austríaca, destinada a ser rainha da França. Entretanto, todos conheciam, a Condessa Du Barry, menos Maria Antonieta. A bela moça, que agia como rainha, era Jeanne Bécu, mais conhecida como Madame du Barry, a amante oficial do rei Luís XV e última grande Maîtresse-en-titre da monarquia francesa.

Essas duas belas damas se conheceram em um jantar da família real, em maio de 1770. Em uma ponta da mesa, Maria Antonieta acompanhava o infante Luís XVI. No outro extremo, tínhamos a amante do rei, madame du Barry que chamava atenção dos convidados. Aos 14 anos, Maria Antonieta ficou sabendo sobre Du Barry ser, na verdade, uma mulher vulgar e acabou indignada quando lhe contaram que Jeanne havia sido uma meretriz e criou um sentimento de ódio quase que instantâneo. A rivalidade entre as duas se manteve por anos, culminando até no episódio do roubo do colar. Algo mostrado em Rosa de Versalhes.
 
A rivalidade entre Maria Antonieta e a condessa du Barry no mangá Rosa de Versalhes de Riyoko Ikeda.

Em 1774, Após a morte de Luís XV e a posse do trono por Luís XVI, Maria Antonieta exigiu que Jeanne fosse exilada. Du Barry foi  Enviada à um convento, onde passou a viver com freiras mais uma vez, apesar dos conflitos iniciais com as mulheres.

 



 

Seu triste fim durante a revolução Francesa:


A execução da Condessa Du Barry em 8 de dezembro de 1793.

 

Em 8 de dezembro de 1793, aos 50 anos, Madame du Barry foi guilhotinada, durante a revolução francesa. Conta-se que, ela já sendo praticamente desconhecida, fora levada ao cadafalso, junto a outros condenados, com a turba a gritar atrás "morte a Du Barry"; ao ver passar o cortejo uma criança perguntara à mãe quem seria essa "Du Barry" da qual nunca ouvira falar e a mãe, ignorando o passado devasso da condenada, respondera-lhe: "É uma religiosa, é uma abadessa… ".

 Segundo o site, Wikipédia e dois livros de Histórias que usei como pesquisa, seu comportamento no cadafalso indiciou um carácter fraco e pusilânime. Chegou ao ponto de denunciar várias pessoas, condenando-as assim a uma sorte igual à sua, e tentou comprar o carrasco, revelando-lhe os locais onde estavam escondidas as joias que ainda lhe restavam. As suas últimas e pouco dignas palavras foram: "Encore un moment, monsieur le bourreau, un petit moment!" — Espere um momento, senhor carrasco, só mais um momentinho!, em livre tradução.



Fonte de Pesquisa  Winkipédia e Aventuras na História.

 

 Madame Du Barry em Rosa de Versalhes:

 


Em Rosa de Versalhes, Du Barry aparece como a primeira vilã da trama tanto no mangá de Ikeda quanto na animação. Em uma cena memorável do anime Lady Oscar de 1979, a favorita do rei arma um plano para culpar a mãe de Oscar de ter envenenado uma garrafa de vinho. Já a relação com Antonieta começa quando a princesa austríaca chega a Versalhes e logo percebe que a favorita do rei age como se fosse a rainha e a despreza. Em seguida, Antonieta descobre, por meio de fofocas, que Du Barry é, na verdade, uma meretriz e cria um grande ódio por ela. Sendo assim, a jovem princesa da Áustria, destinada a se tornar rainha da França, decide jamais trocar uma só palavra com a amante do rei.

Em Rosa de Versalhes, Du Barry sempre trama contra Maria Antonieta e Oscar, até que realiza seu desejo de ser recebido por ela. Na noite de ano novo de 1772, Maria Antonieta resolveu quebrar o voto de silêncio e pela primeira vez falou com a favorita do rei, com quem de fato teve uma relação tensa.
 
Durante a festa de Ano Novo, o palácio estava apinhado de nobres e cortesãos. Muitos se dirigiam à Maria Antonieta para prestar seus respeitos à futura rainha da França. No meio deles, a princesa fez uma observação soberba em direção à amante do rei, Madame du Barry: “Há muita gente hoje aqui em Versalhes!”. Em seguida, ela simplesmente se retirou e ralhou em particular com o marido, dizendo que aquelas seriam suas últimas palavras com Du Barry.
 

 

Após a morte de Luís XV, Madame du Barry é expulsa de Versalhes e depois condenada à guilhotina. Mas na história real, Du Barry não era perversa como descrita no mangá e anime, ela era mais parecida conforme descrita no belo filme Du Barry com Johnny Depp no papel do monarca. Finalizo com alguns vídeos relacionados e algumas imagens da Madame Du Barry em Rosa de Versalhes:
 
 

 

 
 
 

 
 




 

 







 

 


 
E se acharam o Post longo, esperem só para ver o especial de Aniversário do nosso André Grandier que terá duas partes e vídeo.

 Espero que tenham Gostado! Daqui a Pouco tem mais.

Uma ótima semana para todos vocês, amigos da Lady Oscar.


ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 




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