Olá, queridos amigos da Lady Oscar, Sejam Bem Vindos!
Hoje é quinta-feira, portanto, é dia de #TBT, e amanhã a primeira peça da Rosa de Versalhes(ベルサイユのば) no teatro Takarazuka Revue completa 51 anos. Todo o aniversário da primeira adaptação da Rosa importa, sim, pois a série de Riyoko Ikeda foi responsável por salvar o teatro, que estava em decadência nos anos 1970. Então, hoje, decidi relembrar um momento do qual queria ter vivido, mas não era nascida, que foi a ilustre visita do Grupo de Teatro deTakarazuka ao Brasil. Então, sem mais delongas, vamos ao nosso TBT de hoje.
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| Capa do programa da apresentação de Takarazuka no Teatro Municipal de São Paulo |
A visita do teatro Takarazuka no nosso país ocorreu por
ocasião do 70º aniversário da Imigração Japonesa no Brasil. A Fundação Japão
possibilitou a primeira e única vinda do Grupo de Teatro de Takarazuka ao
Brasil.
Para quem não conhece o teatro e caiu de paraquedas nesse artigo, a principal característica é o fato de todos os papéis serem interpretados por mulheres, baseado no modelo original do Kabuki antes que as mulheres fossem banidas do teatro no Japão. As atrizes que interpretam homens são chamadas de otokoyaku (literalmente "papel masculino") e as que interpretam, mulheres, musumeyaku (literalmente "papel de moça" ou "papel de filha"). O figurino e o cenário costumam ser excessivamente chamativos e as performances têm um toque melodramático.
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| Escola Musical de Takarazuka em 1919 |
A primeira parte do espetáculo foi dedicada às tradições
japonesas e recebeu o nome de “Fantasia do Japão”. As atrizes apresentaram
números musicais usando quimonos tradicionais, lembrando o período Genroku
(1688 – 1703), mas apresentando músicas de várias regiões. Já na segunda parte,
a apresentação foi no estilo ocidental, como são normalmente as apresentações
desse grupo, e recebeu o nome de “na cadência de Takarazuka”. Como uma
homenagem para o público brasileiro, a cantora Mao Daichi apresentou a música
“Mas que Nada”, composta e gravada em 1963 pelo brasileiro Jorge Ben e
regravada em 1966 pelo Sérgio Mendes, tornando-se um sucesso internacional.
Assim nasceu o teatro feminino japonês.
Um teatro que inspirou o Mesre Osamu Tezuka.
Rosa de Versalhes Trouxe uma nova Luz ao teatro feminino:
O teatro passou por uma terrível fase, onde ele foi perdendo seu público, e no início da década de 1970, como a popularização da televisão. O grupo estava com as contas negativas. Quem salvou o Takarazuka? A obra mais famosa de Ikeda, A Rosa de Versalhes. Pois é, e quem diria, foi um shoujo mangá. Ao ser levada para o palco, a adaptação do mangá “A Rosa de Versalhes”, de Ikeda Riyoko, alcançou um inimaginável sucesso. A concorrência para ingressar na escola de Takarazuka, que era de cinco vezes o número de vagas, depois do sucesso da “Rosa de Versalhes”, saltou para 20 vezes. Takarazuka entrou na moda e até hoje continua encenando temporadas desse sucesso originário do mangá feminino. Takarazuka continua na moda até hoje e, além do teatro original na cidade, possui um teatro em Tóquio. Mesmo assim, é preciso reservar o ingresso com bastante antecedência.
A apresentação do Takarazuka Revue no Brasil teve o patrocínio da Japan Foundation e a colaboração da Embaixada do Japão, Comissão Organizadora do 70 Aniversário da Imigração Japonesa no Brasil, Consulado Geral do Japão em São Paulo e da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa.
Saiba mais sobre o Teatro Takarazuka, no http://www.japop.com.br/index.php/opera-takarazuka-takarazuka-kagekidan/
Mais sobre o Teatro Takarazuka, no http://www.culturajaponesa.com.br/index.php/teatro-takarazuka-se-esforca-para-atrair-publico-no-exterior/
Mais sobre “A Rosa de Versalhes”, no http://www.culturajaponesa.com.br/index.php/revivendo-50-anos-depois-rosa-de-versalhes/
Espero que tenham gostado!
Daqui a pouco tem mais!^^


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Lady Oscar diz..
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