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terça-feira, 23 de setembro de 2025

A Rosa de Versalhes: como um fenômeno vintage se mantém eternamente popular?

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!

 


Em uma visita ao site da escritora italiana Elena Romanello, "Lady Oscar 40 anni", deparei-me com um artigo publicado recentemente no jornal La Stampa sobre fenômenos retrô e a nostalgia, que mencionava a nossa querida personagem Oscar, a protagonista da Rosa de Versalhes. Embora seja sempre positivo ver a obra citada, a reportagem poderia ter sido ainda mais completa com a inclusão de uma imagem da icônica série da TMS. Essa animação, lendária até hoje, marcou uma época por sua habilidosa mistura de elementos clássicos e contemporâneos. "Como fã e criadora de conteúdo, decidi comentar o artigo em questão. O autor sugere que Oscar não conseguiria ter sucesso sem André, o que, segundo ele, teria levado ao desfecho do personagem na Bastilha."

 


A nostalgia é um dos pilares para o sucesso de certas obras, mas a popularidade de "A Rosa de Versalhes" transcende esse sentimento. O fenômeno retrô que a obra representa gera um impacto econômico e social significativo, com eventos, produtos e publicações que demonstram sua relevância contínua e a capacidade de cativar um público diversificado. A imagem e as algumas citações utilizadas neste texto são do evento Lady Oscar 40 Anos.

Imagem do artigo, que inspirou o post. Créditos Lady Oscar 40 Anni.


Como fã e criadora de conteúdo, sou testemunha da força e da contínua popularidade de Oscar François de Jarjayes. A adoração por essa personagem não se restringe àqueles que acompanharam o lançamento da obra.   

 Ao longo de quatro anos de blog, tenho interagido com jovens, inclusive da minha faixa etária, que a admiram, provando que a história não é apenas um fenômeno "vintage".

 Ã‰ um equívoco menosprezar Oscar, sugerindo que ela não teria sucesso sem André Grandier. O amor deles foi eterno e profundo, independentemente da forma como foi percebido por outras pessoas.

A morte de Oscar não diminui sua importância ou seu brilho. A cena da Tomada da Bastilha é icônica, e não vi muitas outras heroínas como ela ao longo dos anos. O que permanece em Oscar é sua essência: a coragem, a generosidade, a capacidade de se importar e o relacionamento com André, que evolui de amigos e companheiros para amantes.

É um equívoco afirmar que Oscar morreu na Queda da Bastilha por ser incapaz sem André. A morte dela está profundamente ligada à sua própria jornada de autodescoberta e amadurecimento político, mas a perda de André intensificou seu desespero e a levou a um ato de sacrifício final. A morte dele não a enfraqueceu, e sim canalizou sua dor em uma determinação final para lutar pelos ideais nos quais eles passaram a acreditar juntos.


Em vez de se tornar impotente sem André, a morte dele funciona como um catalisador para Oscar.

Pouco antes da tomada da Bastilha, Oscar finalmente confessa seu amor por André e os dois consumam sua relação. A felicidade é efêmera, pois André morre no dia anterior ao ataque, cumprindo sua promessa de que morreria para protegê-la.

A perda de André, o homem que a amou incondicionalmente, a faz sentir como se uma parte dela tivesse morrido. No entanto, sua convicção na causa revolucionária, que eles abraçaram juntos, é o que a impede de se render ao luto. A dor se transforma em um impulso para que ela continue a luta em nome de ambos.



O destino de Oscar na Bastilha é a culminação de seu próprio desenvolvimento de caráter, não da dependência de outra pessoa.

Oscar foi criada para ser a protetora da aristocracia, especialmente da Rainha Maria Antonieta. No entanto, sua consciência social é despertada ao testemunhar as dificuldades do povo, a corrupção da corte e o sofrimento dos mais pobres.

 Ela faz a escolha consciente de se juntar ao povo na luta pela liberdade, igualdade e fraternidade, mesmo que isso signifique se voltar contra sua própria classe e contra aqueles que ela jurou proteger. Esse é um ato de independência e força, não de fraqueza.

Liderança na batalha. Na Queda da Bastilha, Oscar lidera o regimento da Guarda Francesa no ataque. Ela é morta por soldados reais enquanto lidera a ofensiva, morrendo por seus ideais. Sua morte é um sacrifício deliberado por uma causa na qual ela acredita profundamente.

O papel de André: companheiro, não salvador

André não é o salvador de Oscar, e sim seu confidente, seu companheiro e a bússola moral que a ajuda em sua transformação. Sua presença é crucial para que ela enxergue as desigualdades da sociedade francesa e amadureça sua visão política. A morte de André reforça a resolução de Oscar de lutar pela liberdade, garantindo que seu sacrifício final tenha um significado ainda maior.



Para ilustrar a grandeza de Oscar, trago duas citações que combinam com sua trajetória. No filme O Último Samurai, o personagem de Tom Cruise diz: "Você me pergunta como ele morreu, eu te conto como ele viveu." Da mesma forma, não é o fim de Oscar que a define, mas a forma como ela viveu: com coragem, lealdade e fervor revolucionário. Não importa se a autora Riyoko Ikeda veio ressuscitá-la em outras histórias; Oscar viveu intensamente e morreu como heroína e mulher.



A história da Rosa de Versalhes nos oferece paixão, beleza, romance e amor. É justo preferir outras narrativas, mas a dela dificilmente deixa alguém indiferente, e continua a conquistar jovens gerações.

A Rosa de Versalhes é um hino à vida, à coragem, à lealdade, à liberdade e a um feminismo positivo e inspirador. É um hino ao amor eterno e absoluto que transcende a morte. O final da história, longe de ser um problema, é parte do que a torna tão impactante. Por isso, Oscar e seu André não são apenas fenômenos retrô, mas figuras atemporais que sempre terão algo a nos dizer. E isso é o que penso.




Conclusão

"A Rosa de Versalhes" é um testemunho vivo de como uma obra pode resistir ao tempo e manter sua relevância para além da simples nostalgia. A trajetória da personagem Oscar, em especial, prova que a força de uma narrativa reside na profundidade de seus personagens e na forma como abordam temas universais, como justiça, identidade e preconceito.

Ao conquistar fãs de diferentes gerações, a obra demonstra que seu impacto vai além do lançamento original, desdobrando-se em um fenômeno cultural e econômico que continua a ressoar e a atrair novos públicos. Em última análise, a popularidade duradoura de "A Rosa de Versalhes" não é apenas um tributo ao seu passado, mas uma prova da atemporalidade de sua mensagem e da força de sua protagonista, que morreu como uma mulher e heorína.


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Espero que tenham gostado!


Daqui a pouco tem mais.

ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 








 

 

 



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