Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!
Em uma visita ao site da escritora italiana Elena Romanello,
"Lady Oscar 40 anni", deparei-me com um artigo publicado recentemente
no jornal La Stampa sobre fenômenos retrô e a nostalgia, que mencionava a nossa
querida personagem Oscar, a protagonista da Rosa de Versalhes. Embora seja sempre positivo ver a obra citada, a reportagem
poderia ter sido ainda mais completa com a inclusão de uma imagem da icônica
série da TMS. Essa animação, lendária até hoje, marcou uma época por sua
habilidosa mistura de elementos clássicos e contemporâneos.
A nostalgia é um dos pilares para o sucesso de certas obras,
mas a popularidade de "A Rosa de Versalhes" transcende esse
sentimento. O fenômeno retrô que a obra representa gera um impacto econômico e
social significativo, com eventos, produtos e publicações que demonstram sua
relevância contínua e a capacidade de cativar um público diversificado. A
imagem e as algumas citações utilizadas neste texto são do evento Lady Oscar 40 Anos.
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| Imagem do artigo, que inspirou o post. Créditos Lady Oscar 40 Anni. |
Como fã e criadora de conteúdo, sou testemunha da força e da contínua popularidade de Oscar François de Jarjayes. A adoração por essa personagem não se restringe àqueles que acompanharam o lançamento da obra.
Ao longo de quatro anos de blog, tenho interagido com jovens, inclusive da minha faixa etária, que a admiram, provando que a história não é apenas um fenômeno "vintage".
É um equívoco menosprezar Oscar, sugerindo que ela não teria
sucesso sem André Grandier. O amor deles foi eterno e profundo,
independentemente da forma como foi percebido por outras pessoas.
A morte de Oscar não diminui sua importância ou seu brilho.
A cena da Tomada da Bastilha é icônica, e não vi muitas outras heroínas como
ela ao longo dos anos. O que permanece em Oscar é sua essência: a coragem, a
generosidade, a capacidade de se importar e o relacionamento com André, que
evolui de amigos e companheiros para amantes.
É um equívoco afirmar que Oscar morreu na Queda da Bastilha por ser incapaz sem André. A morte dela está profundamente ligada à sua própria jornada de autodescoberta e amadurecimento político, mas a perda de André intensificou seu desespero e a levou a um ato de sacrifício final. A morte dele não a enfraqueceu, e sim canalizou sua dor em uma determinação final para lutar pelos ideais nos quais eles passaram a acreditar juntos.
Em vez de se tornar impotente sem André, a morte dele
funciona como um catalisador para Oscar.
Pouco antes da tomada da Bastilha, Oscar finalmente confessa
seu amor por André e os dois consumam sua relação. A felicidade é efêmera, pois
André morre no dia anterior ao ataque, cumprindo sua promessa de que morreria
para protegê-la.
A perda de André, o homem que a amou incondicionalmente, a faz sentir como se uma parte dela tivesse morrido. No entanto, sua convicção na causa revolucionária, que eles abraçaram juntos, é o que a impede de se render ao luto. A dor se transforma em um impulso para que ela continue a luta em nome de ambos.
O destino de Oscar na Bastilha é a culminação de seu próprio
desenvolvimento de caráter, não da dependência de outra pessoa.
Oscar foi criada para ser a protetora da aristocracia, especialmente
da Rainha Maria Antonieta. No entanto, sua consciência social é despertada ao
testemunhar as dificuldades do povo, a corrupção da corte e o sofrimento dos
mais pobres.
Ela faz a escolha consciente de se juntar ao povo na luta pela
liberdade, igualdade e fraternidade, mesmo que isso signifique se voltar contra
sua própria classe e contra aqueles que ela jurou proteger. Esse é um ato de
independência e força, não de fraqueza.
Liderança na
batalha. Na Queda da Bastilha, Oscar lidera o regimento da Guarda Francesa no
ataque. Ela é morta por soldados reais enquanto lidera a ofensiva, morrendo por
seus ideais. Sua morte é um sacrifício deliberado por uma causa na qual ela
acredita profundamente.
O papel de André: companheiro, não salvador
André não é o salvador de Oscar, e sim seu confidente, seu companheiro e a bússola moral que a ajuda em sua transformação. Sua presença é crucial para que ela enxergue as desigualdades da sociedade francesa e amadureça sua visão política. A morte de André reforça a resolução de Oscar de lutar pela liberdade, garantindo que seu sacrifício final tenha um significado ainda maior.
Para ilustrar a grandeza de Oscar, trago duas citações que
combinam com sua trajetória. No filme O Último Samurai, o personagem de Tom
Cruise diz: "Você me pergunta como ele morreu, eu te conto como ele
viveu." Da mesma forma, não é o fim de Oscar que a define, mas a forma
como ela viveu: com coragem, lealdade e fervor revolucionário. Não importa se a autora Riyoko Ikeda veio ressuscitá-la em outras histórias; Oscar viveu intensamente
e morreu como heroína e mulher.
A história da Rosa de Versalhes nos oferece paixão, beleza, romance e
amor. É justo preferir outras narrativas, mas a dela dificilmente deixa alguém
indiferente, e continua a conquistar jovens gerações.
A Rosa de Versalhes é um hino à vida, à coragem, à lealdade, à liberdade e a um
feminismo positivo e inspirador. É um hino ao amor eterno e absoluto que
transcende a morte. O final da história, longe de ser um problema, é parte do
que a torna tão impactante. Por isso, Oscar e seu André não são apenas
fenômenos retrô, mas figuras atemporais que sempre terão algo a nos dizer. E isso é o que penso.
Conclusão
"A Rosa de Versalhes" é um testemunho vivo de como
uma obra pode resistir ao tempo e manter sua relevância para além da simples
nostalgia. A trajetória da personagem Oscar, em especial, prova que a força de
uma narrativa reside na profundidade de seus personagens e na forma como
abordam temas universais, como justiça, identidade e preconceito.
Ao conquistar fãs de diferentes gerações, a obra demonstra
que seu impacto vai além do lançamento original, desdobrando-se em um fenômeno
cultural e econômico que continua a ressoar e a atrair novos públicos. Em
última análise, a popularidade duradoura de "A Rosa de Versalhes" não
é apenas um tributo ao seu passado, mas uma prova da atemporalidade de sua
mensagem e da força de sua protagonista, que morreu como uma mulher e heorína.
Espero que tenham gostado!
Daqui a pouco tem mais.






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Lady Oscar diz..
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