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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

“A Rosa de Versalhes” Um olhar sob Maria Antonieta: Comentando um Artigo do Jornalista que assina como Dekai Penguin (Grande Pinguim), publicado em Janeiro de 2024 no site Futaman Futabanet.

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!

 

Estou devendo comentários de alguns textos que traduzi, do site, Futaman Futabanet, feito pelo Jornalista que assina como Dekai Penguin (Grande Pinguim), aparentemente um rapaz, mas, que possui uma enorme paixão por Shoujo mangás dos anos 1970 era Showa, principalmente A Rosa de Versalhes(ベルサイユのばら), já que em todos seus artigos ele comenta algo sobre a obra máxima de Ikeda. Praticamente todo mês temos um texto desse grande fã de Shoujo mangá, e sempre faço as traduções, porém acabei acumulando as resenhas. Resolvi começar pelo último artigo dele, que foi o que eu mais gostei, onde o jornalista comenta, como A Rosa de Versalhes mudou a imagem da última rainha da França, Maria Antonieta. Nesse interessante texto, ele cita a maneira como Ikeda apresentou Antonieta em sua obra mais famosa, os problemas com a Condessa Du Barry, entre outras coisas interessantes. Para quem quiser ler a tradução do artigo, clique aqui. Sem mais delongas, vamos aos comentários:
 

 Rosa de Versalhes vol 7



“A Rosa de Versalhes” Um olhar sob Maria Antonieta, a rainha francesa conhecida como uma “mulher má” na história.


Que imagem você tem quando ouve o nome de Maria Antonieta? Ela é frequentemente retratada como a rainha executada na guilhotina durante a Revolução Francesa devido à sua indiferença para com o povo e repetidas extravagâncias. No entanto, a Maria Antonieta retratada em “A Rosa de Versalhes” de Riyoko Ikeda é um pouco diferente. 

Riyoko Ikeda. Rosa de Versalhes mudou a imagem de Antonieta, sempre retratada como uma vilã nos livros de história.  No entanto, em seu romance biográfico Maria Antonieta, O retrato de uma Mulher comum, (publicado em 1932), o escritor austríaco de origem judaica Stefan Zweig descreve a vida de casado insatisfatória de Antonieta. Então temos uma menina forçada a viver em um país estranho, casar sem amor por razões políticas com um rapaz que ela nem, se quer, conhecia. Ambos ainda adolescentes, Antonieta tinha 14 anos, o Delfim da França, destinado a ser o rei Luís XVI, tinha apenas 15 anos. Eram praticamente duas crianças ainda, não existia amor e muito menos intenção em assumir um compromisso, já que eram muito jovens e imaturos para entender a importância desse casamento político.

 


 

Desde menina, está à mercê das ambições adultas e, já adulta, atua como uma mãe forte que protege seus filhos, e também atua resolutamente como uma rainha de coração forte.

 

  O autor começa comentando sobre a maneira como a rainha sempre foi conhecida ao longo do tempo, como uma "mulher má", e sim, Antonieta era quase sempre apresentada como uma grande vilã, principalmente em livros de história. Porém, ao analisar a maneira como Ikeda retrata a vida de Antonieta, existem muitos aspectos que nos fazem sentir pena dela e até mesmo chegamos a gostar dela. Então, o autor passa a analisar Antonieta, ainda criança, forçada por adultos a se casar com um desconhecido, apenas por razões políticas, Antonieta adulta, mãe de três crianças, e seu despertar como uma verdadeira rainha.


Então ele comenta, que Antonieta era uma criança ainda com apenas 14 anos, quando foi literalmente usada por sua mãe, a imperatriz austríaca Maria Teresa, como um peão em um jogo de xadrez, por pura estratégia politica e forçada a se tornar esposa do jovem Luís XVI da França e tudo isso sem ter um adulto por perto que pudesse aconselhar a jovem princesa.




Sim, literalmente ela casou-se ainda criança, tornou-se rainha da França sem nenhum preparo, ela nada entendia de política de estado, como já mencionei em outros artigos, Antonieta só despertou algum interesse pela política quando a coisa já havia ficado feia mesmo e o terror revolução francesa já estava batendo em sua porta. Ela era de fato imatura para ser rainha, havia, sim, pessoas que tinham um certo ranço dela por ser austríaca, ela foi vítima de Fake News na época e não havia quem lhe aconselhasse.




O autor também comenta como Ikeda apresenta algumas das frustrações da jovem princesa austríaca Maria Antonieta, como sua rivalidade com a amante do rei Luis XV. Conforme é mostrado em Rosa de Versalhes, não era costume uma dama de baixo escalão dirigir-se a uma monarca, mas Sua Majestade o Rei tinha uma cortesã favorita, Madame du Barry. E Antonieta era de fato mimada e orgulhosa! Então, realmente ela se recusava a dirigir a palavra à condessa Du Barry, e isso gerou sim um certo conflito entre as duas moças que durou até a festa de ano novo de 1772, quando Maria Antonieta quebrou o voto de silêncio, dirigindo-se à palavra com a favorita do rei, a Condessa Du Barry. O palácio estava apinhado de nobres e cortesãos. Muitos se dirigiam à Maria Antonieta para prestar seus respeitos à futura rainha da França. No meio deles, a princesa fez uma observação soberba em direção à amante do rei, Madame du Barry: “Há muita gente hoje aqui em Versalhes!”. Em seguida, ela simplesmente se retirou e ralhou em particular com o marido, dizendo que aquelas seriam suas últimas palavras com a favorita do rei.


Maria Antonieta se recusava a falar com Madame du Barry.
 

 
 
Os fatos históricos mostrados em Rosa de Versalhes são de fato realistas, já que Ikeda dedicou-se há dois anos pesquisando para criar sua obra máxima com mais realismo possível. Obviamente, Rosa de Versalhes não é historicamente preciso, pois, se fosse assim, Oscar e André nem existiriam. Porém, mesmo com fantasia intercalada com a realidade, ela manteve, sim, muito realismo nos acontecimentos históricos mostrados no mangá.




O autor também menciona que algumas pessoas se aproveitaram da ingenuidade da rainha para obter sucesso em seus próprios negócios, como, por exemplo, uma estilista que vendia belíssimos vestidos para a rainha e Antonieta, que não sabia que o valor gasto nesses vestidos vinha do dinheiro de impostos, pagos pelo sofrido da França. A estilista a que o autor refere-se no texto é Rose Bertin, foi considerada a primeira estilista no mundo, em finais do século XVIII. Ela era a responsável pelas mudanças do guarda-roupa da rainha. Ela passou a ser a precursora de um novo estilo que ficou conhecido como rococó e que se propagou pelo mundo inteiro. Antonieta, conhecida pela vaidade, extravagância e gosto por grandes festas, gastava mesmo sem limites e obviamente ela se aproveitou da situação para lucrar em seus negócios.





O texto também comenta que, não apenas Antonieta, mas quando as pessoas levam uma vida luxuosa desde a infância, sentirão que isso é normal.

Claro, se você vive em uma família com boas condições financeiras, está acostumada a uma vida luxuosa, acredita que gastar com futilidades é algo normal.

Em parte porque havia poucos adultos ao seu redor que pudessem lhe dar a opinião correta, Antoniete foi levada a seduzir por adultos e repetidamente gastou demais como uma válvula de escape para seu estresse.

Sim, concordo com o jornalista, ela era jovem quando chegou à França, não havia muito preparo para ser rainha, nada entendia de política e nem ao menos compreendia a grandiosidade do seu casamento político. Ela foi uma moça infeliz, isso não tenho a menor dúvida e até pode ser que seu habito de gastar dinheiro excessivamente com sua vaidade funcionava como uma válvula de escape, porém acho que ela deveria, sim, ter tido mais responsabilidade e tentar conquistar o apoio de seu povo.



Cercada por adultos que querem satisfazer seus desejos... e envolvida no "incidente do colar".


 O autor menciona também que Antonieta da Áustria, que se casou sozinha na França, queria uma amiga que conhecesse bem. Naquela época, a condessa Polignac aproximou-se dele com suas palavras inteligentes.

Outro fato histórico mostrado em Rosa de Versalhes é a amizade de Maria Antonieta com Yolande Martine Gabrielle de Polastron, a Condessa de Polignac, descendente de uma família de nobres desafortunados que viram na moça uma chance de ascender economicamente.   condessa e duquesa de Polignac, foi uma grande amiga íntima, confidente e suposta amante da Rainha da França, Maria Antonieta. A condessa foi apresentada à Rainha Maria Antonieta em 1775, durante um baile dado na casa da irmã do seu marido, Madame Diane de Polignac. Antonieta, que de fato era ingenua, ficou encantada com o maravilhoso recital da condessa de Polignac, considera-a, de imediato, sua amiga. Obviamente, essa mulher viu em Antonieta uma forma de resolver seus problemas financeiros, uma vez que Polignac não possuía meios econômicos a fim de pagar a extravagante vida em Versalhes. Maria Antonieta conceder-lhes-á inúmeras pensões, cargos, títulos e favoritismos.



O autor menciona a condessa de Polignac, apresentada em Rosa de Versalhes, que, no início, a era gentil e recatada, depois que, mas após se aproximar de Antonieta, ela começou a usar suas palavras para implorar por dinheiro e promoções de seus parentes. Ela também começou a fazer jogos com Antonieta, e as dívidas do palácio aumentaram para 500 mil libras.



O que não muito diferente na realidade, a ingenua Maria Antonieta conceder-lhes-á inúmeras pensões, cargos, títulos e favoritismos.  Chehou até a Oferecer 800 mil libras como dote à filha de Gabrielle; em 1780 os condes de Polignac passam a ser duques de Polignac; em 1782 Gabrielle ocupa o lugar vago de Madame Guéménée como Governante dos Filhos de França; em 1786 o agora duque Jules de Polignac, Escudeiro da Casa da Rainha, receberá o cargo de Marechal de França, o cargo militar mais elevado. Também o dito amante de Gabrielle, o conde Vaudreuil, beneficiaria enormemente com a amizade entre a Rainha e a duquesa. Sim, ela não foi uma grande vilã como vemos em Rosa de Versalhes, porém, foi uma pessoa que se aproveitou e muito dessa amizade com Antonieta.


 E o Jornalista chega a comentar o “incidente do colar” envolvendo Antonieta devido à Jeanne Valois ter sido falsamente adotada como filha de um aristocrata. Jeanne enganou o Cardeal Rohan alegando ser “uma amiga íntima de Antonieta” e roubou um colar no valor de aproximadamente 19,2 bilhões de ienes, usando o nome de Antonieta.

Vamos por partes, O incidente do colar foi sim um fato histórico, porém é apresentado em Rosa de Versalhes com algumas diferenças, já que Ikeda mistura a ficção com a realidade em alguns casos. Porém, a trama apresentada por Ikeda chega a ser tão bem feita, que chega até a nos confundir, então explicarei de fato o que aconteceu.

Na realidade, Antonieta foi injustamente acusada e essa foi uma das causas que destruíram a imagem da Rainha. Porém, tudo começou antes mesmo de Antonieta subir ao trono, durante a ascensão de Luís XV da França, em 1772. O rei, conhecido como o bem-amado,  decidira neste ano presentar sua amante Madame du Barry com um colar de diamantes único e valiosíssimo.


  A valiosa peça foi criada pelos joalheiros parisienses, Charles Auguste Boehmer e Paul Bassange que receberam a missão de criar uma joia que superasse todos os outros acessórios em beleza e grandeza, um bem único e exclusivo para sua amada. E obviamente todo esse processo de fabricação do famoso colar levou muitos anos e necessitou de muito dinheiro, afinal era um colar de diamantes exclusivo. Nesse meio tempo, no entanto, Luís XV acabou falecendo e du Barry foi banida da corte.

  Mas a joia já havia sido criada e agora? Então, para que o projeto não ficasse abandonado, os joalheiros acreditavam que o artefato poderia ser um presente ideal para Maria Antonieta, a nova rainha da França, porém, os fatos não se seguiram como esperavam.  Já que Luís XVI até chegou a oferecer o colar à sua esposa em dois períodos diferentes: primeiro, em 1778, Antonieta recusou, ela afirmou não ser o momento ideal, já que o rei ei deveria investir seu dinheiro em navios ao invés de objetos.Já a segunda vez foi com os próprios joalheiros, que ofereceram a Antonieta o colar como um presente ao nascimento do filho dela, Luís José, de Delfim da França, em 1781, mas novamente não aceitou a proposta.  Ou seja, ela nunca quis o tal colar, mesmo podendo parar pela joia. Alguns estudiosos afirmam que um dos motivos pelos quais a rainha recusou o colar foi sua rivalidade com madame du Barry, a correspondente original do presente. É o que, de farto, eu também acredito, já que Antonieta, vaidosa como era, não teria outro motivo para recusar uma joia tão preciosa.
No filme Live Action Lady Oscar de 1979, uma, dirigido por Jacques Demy (Os guardas chuvas do amor), também é mostrado o caso do colar. Após Antonieta dar à luz ao príncipe da França, Oscar está ajudando a rainha com a criança, então a rainha recebe a visita dos joalheiros que lhe oferece o tão famoso colar, mas a rainha rejeita a proposta.

 
 



 
 
 

Voltando ao assunto, a confusão começou em março de 1785, Jeanne tornou-se amante do cardeal de Rohan, um ex-embaixador francês na corte de Viena, portanto um homem importante, do qual Antonieta não suportava, na verdade, o detestava, já ele sido responsável por espalhar rumores sobre para sua mãe, a imperatriz romana Maria Teresa.

 



  O cardeal tentava reconquistar a rainha, pois isso era necessário para que ele conseguisse se tornar um ministro do rei. Jeanne de la Motte, diante da situação, executou seu plano  maldoso, persuadindo Rohan ao afirmar que ela havia sido recebida pela rainha e agora trabalhava a seu favor.  Ele, então, aproveitou para fazer de Jeanne uma ponte para que restaurasse sua amizade com a rainha.
Jeanne de la Motte aproveitou a ilusão do cardeal para lhe pedir emprestado uma abundância de dinheiro, supostamente para serem usadas no trabalho de caridade da corte. Ela se passou pela rainha, enviou várias cartas ao cardeal, inclusive uma ordem de compra do colar de diamantes. Assim, o pedido foi bem-sucedido, dizendo que seria pago em prestações. Sim, ela não tinha limites para seus planos maldosos em prejudicar a imagem de Antonieta.

A joia“foi prontamente escolhida e as gemas vendidas nos mercados negros de Paris e Londres” por de la Motte, segundo afirmado por Sarah C. Maza em seu livro Vidas privadas e assuntos públicos.

Mas a encrenca toda começou mesmo, na hora de pagar a joia. Jeanne apresentou as notas do cardeal aos joalheiros, mas não foram suficientes. Boehmer então reclamou com a rainha, revelando as negociações, Maria Antonieta ficou espantada, afirmou não ter pedido e nem recebido o colar, já ela nunca quis a joia, sempre recusou. Obviamente, foi um escândalo na corte envolvendo a Rainha, Antonieta ficou indignada com a descoberta do incidente, levou o caso ao Tribunal Superior de Paris, mas Jeanne publicou suas memórias com declarações infundadas, como "a rainha e eu eramos amantes e cometi o incidente a pedido dela"


O povo, que era obrigado a pagar uma abundância de impostos e tinha dificuldade para ganhar a vida, acreditou nessa história, e Antonieta passou a ser mais odiada, tornou-se uma inimiga do povo. Então, o autor tem razão quando diz que a rainha estava cercada de pessoas cujo único propósito era satisfazer seus próprios desejos, e ela era aproveitada uma após a outra por elas.


 Em Rosa de Versalhes, Antonieta leva a culpa, Jeanne afirma que não apenas ela, mas também Oscar eram amantes da rainha e, o que é pior, diante dos olhos do Povo, ela é inocente. deixo abaixo um vídeo sobre o caso do colar:
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Após se tornar mãe, Antonieta finalmente se conforma com seu papel de rainha...


O autor fala também sobre Antonieta ter mudado ao se tornar mãe, gradualmente despertando para sua posição como rainha da França que na obra Rosa de versalhes ela também segue os conselhos de seu amado Hans-Axel von Fersen: não decide sobre seus próprios ministros, não se diverte com extravagância e afasta-se da Condessa de Polignac e de seus companheiros e retorna para seus fiéis amigos Oscar e ao Conde Merci.  Mas aí já era tarde demais...... e as pessoas comuns, insatisfeitas com o sistema político, se revoltaram e eclodiu a Revolução Francesa. Uma multidão enfurecida invade o Palácio de Versalhes e exige que a rainha seja assassinada, mas Antonieta sai orgulhosa para a sacada e se curva diante do povo. O povo, impressionado com sua aparência divina, reconheceu-a como uma "princesa nata" e gritou "Viva a rainha".


Então, como eu já mencionei, na vida real,  ela despertou como rainha e começou a ter um pouco de interesse por política quando já era tarde demais, a coisa já havia ficado feia para o lado dela, o povo estava revoltado e o terror da revolução francesa já estava batendo em sua porta, então não havia muito o que  ser feito.


 O autor comenta sobre a tentativa de fuga da família do rei que elaborou um plano para fugir, mas o plano falhou. Antonieta, percebendo tudo, recusa a ajuda de Fersen e aceita sua sentença de morte como rainha. De pé na plataforma de execução, Antonieta disse: "É assim que uma rainha francesa morre!" e encarou resolutamente a mesa da guilhotina, onde conheceu seus últimos momentos de beleza. Essa tentativa  frustrada de fuga também é um fato histórico mostrado em Rosa de Versalhes.

 A chamada Fuga de Varennes foi a tentativa frustrada de evasão de Luís XVI de França e sua família, de 20 a 21 de junho de 1791. Episódio à primeira vista menor, em realidade, é cheio de significado e determinante dentro do curso da Revolução Francesa.
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A fuga da família real, cujos planos já eram arquitetados por certos conselheiros desde os acontecimentos de 6 de outubro de 1789 e retomados diversas vezes depois disso, é desta vez minuciosamente preparada por Hans Axel von Fersen. O séquito do Rei Luís XVI e de Maria Antonieta, sua esposa, tendo à frente Axel de Fersen, favorito da rainha, tenta organizar uma fuga para Montmédy, para lá encontrar o Marquês de Bouillé, general em chefe das tropas do Meuse, Sarre e Moselle, co-organizador do plano de evasão.

Na verdade, esse plano não teria como dar certo, o plano teve diversas falhas e terminou com a família real sendo capturada.


 Quando jovem, Antonieta foi influenciada pelas opiniões das pessoas ao seu redor e se entregou ao entretenimento. Mas depois que se tornou mãe, ela passou a ter mais consciência de sua posição e de seu papel como rainha. Se ela tivesse demonstrado essa atitude antes, talvez tivesse conseguido o apoio do povo e evitado ser executada.


Sim, Antonieta amava crianças, foi uma grande mãe, porém não teve responsabilidade,  como uma rainha, só pensava em festas, diversões, não conseguiu nenhum apoio de seu povo e terminou infelizmente guilhotinada.

 O autor, próximo ao final do artigo, comenta sobre a  famosa frase supostamente dita por Antonieta: se você não tem pão, coma brioches. No entanto, de acordo com pesquisas recentes, essa frase não foi dita por Antonieta, mas sim uma frase de um livro do filósofo Jean-Jacques Rousseau que ganhou vida própria.

 




E sim, ela nunca de fato disse a tal frase, porém muitos ainda acreditam ser verdade.

o autor finaliza dizendo que existe uma anedota de que Antonieta, não apenas em “A Rosa de Versalhes”, mas também na vida real, era verdadeiramente atenciosa com o povo e, durante os tempos de fome, ela cortou as despesas do palácio real e fez doações. Se você quiser saber mais sobre a verdadeira Antonieta, releia “A Rosa de Versalhes”, que retrata sua vida com base em fatos históricos.

 

 

 Em minha opinião, ela não foi a bruxa má como muitos acreditam, na verdade, Maria Antonieta era uma  pessoa generosa, padroeira da caridade, amava as crianças, e  que se comovia com a situação dos pobres quando ela era trazida à sua atenção, e assim a declaração seria incompatível com o seu caráter. Seu problema mesmo foi o deslumbre com sua posição de rainha, sua vaidade excessiva e com uma certa ingenuidade da parte de alguns por ela ser austríaca.




Enfim, Rosa de Versalhes mudou realmente a imagem de Maria Antonieta, antes vista como uma grande vilã. No Japão, o interesse por Maria Antonieta e pela história da França é enorme, devo dizer que isto se deve à influência do shoujo mangá Rosa de Versalhes, a obra máxima de Riyoko Ikeda. E não apenas isso  a série de Ikeda também teve grande influência na moda Lolita e despertou nos japoneses um interesse enorme pela vida da monarca, inspirando até outros mangá-kas a criarem historias baseadas em Maria Antonieta.

 



Enfim, é isso, estava devendo os comentários desse artigo já fazia tempo, então hoje cumprindo com meu dever decidi trazer para cá. Ainda falta eu comentar mais dois artigos do Futaman Futabanet e terminar uma tradução. Finalizando com algumas imagens de Antonieta no anime Rosa de Versalhes:









Espero que tenham gostado! Uma ótima semana amigos da Lady Oscar!


ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 

 

 




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Lady Oscar diz..
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