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quarta-feira, 16 de julho de 2025

No aniversário da Queda da Bastilha analisamos a continuação de A Rosa de Versalhes: Quem dará continuidade ao legado da revolução? (Artigo Traduzido.

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!

 


No dia 14 de julho, aniversário da queda da bastilha e da batalha final de Oscar, o Yahoo do Japão publicou uma resenha da biografia de Maximilien Robespierre, cujo título original em japonês é "ロベスピエール 民主主義を信じた「独裁者」" (Robespierre: O "Ditador" que Acreditava na Democracia. O texto está muito interessante, em alguns momentos, Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら) e sua autora Riyoko Ikeda, são citados. Enfim, como é do interesse do blog, decidi traduzir e depois abrirei um texto somente para comentar o texto. Lembrando que meu japonês é bem limitado, conheço somente o que aprendo no kumon, então utilizei o tradutor Google. O artigo original encontra-se acima. Se houver erros, depois corrijo com meu orientador do kumon, segue a tradução.


Há 236 anos, em 14 de julho de 1789, a Revolução Francesa começou com a tomada da Bastilha. No entanto, para os fãs do mangá “A Rosa de Versalhes”, este dia é lembrado não como o início da revolução, mas como o dia em que o protagonista Oscar faleceu em batalha. A série começou em 1972 na revista semanal Margaret e conquistou rapidamente o apoio entusiasmado dos leitores. Foi adaptada para uma peça teatral pela Takarazuka Revue e para um anime para a TV, tornando-se uma obra-prima imortal que é amada há mais de 50 anos até os dias atuais. Em uma entrevista com a autora Riyoko Ikeda no livro “A Verdade Sobre a Rosa de Versalhes” (Tonbo no Hon), coeditado pelo Departamento Editorial da Geijutsu Shincho, Ikeda disse: “Na verdade, eu queria tentar uma sequência que retratasse o destino de Robespierre e Saint-Just”. Se uma sequência de “A Rosa de Versalhes” fosse escrita, quem daria continuidade ao legado de Oscar? O professor Yuji Takayama, da Universidade Meiji, pesquisador da história do pensamento político francês e autor de “Robespierre: O ditador que acreditava na democracia” (Shincho Sensho), apresenta sua resenha do livro “A verdade sobre a Rosa de Versalhes”.

 


Crítica de Yuji Takayama: “A Sombra de Oscar, Robespierre em A Rosa de Versalhes”

 Este livro é coeditado pela manga-ká Riyoko Ikeda e pelo Departamento Editorial da Geijutsu Shincho, e inclui ilustrações de “A Rosa de Versalhes”, bem como obras de arte do século XVIII, tornando-se um livro maravilhoso que retrata o cenário da Revolução Francesa. De particular interesse para os fãs de “A Rosa de Versalhes” é a entrevista de Ikeda, na qual ela diz: “Na verdade, eu queria retratar adequadamente o que aconteceu com Robespierre e Saint-Just, e até mesmo a aparição de Napoleão”. Se isso acontecesse, seria uma continuação de “A Rosa de Versalhes”, mas não foi retratada até hoje (a obra-prima “A Glória de Napoleão: Eroica” foi publicada posteriormente sobre Napoleão). Se houver uma continuação de “A Rosa de Versalhes”, que tipo de história seria? Este livro fornece explicações detalhadas sobre os personagens principais e a história, e no final do livro, a “história paralela” e a “edição em episódios” também são apresentadas, o que deixa você ainda mais curioso sobre a continuação. Em primeiro lugar, o Robespierre histórico foi condenado, juntamente com Saint-Just, como líder do Reinado do Terror, mas poderia ser ele o personagem que herda o destino do protagonista, Oscar? De fato, Robespierre aparece quase 10 vezes em A Rosa de Versalhes. Além dos personagens principais, ele aparece um número surpreendentemente grande de vezes. A primeira vez que Oscar o encontra é em um restaurante rural. Quando Oscar, que havia sido suspenso pela Rainha, retorna à propriedade de seu pai e entra no restaurante, Robespierre está lá. O restaurante fica em Arras, na província de Artois, cidade natal de Robespierre. A partir de então, ele aparece em pontos-chave como a sombra de Oscar. No restaurante, Robespierre conta a Oscar que já a havia conhecido quando fez um discurso de felicitações como representante estudantil na coroação de Luís XVI–esta é sua primeira aparição em A Rosa de Versalhes, onde é apresentado como “o líder mais progressista da Revolução Francesa”. Quando ele continua a apontar a dura realidade da monarquia, o capitão da guarda franze a testa, mas o dono do bar o adverte, dizendo: “O que Robespierre disse é a verdade”. A partir de então, Robespierre desempenhará implicitamente o papel de apontar para Oscar a “voz do povo”, que ele não consegue captar enquanto estiver no palácio real. O catalisador nesse sentido é um repórter de jornal chamado Bernard Châtelet. Quando os dois se reencontram no bar, o repórter aparece ao lado de Robespierre e grita para o capitão: “Você é o cachorro da Rainha!”. Mais tarde, ele se torna um ladrão fantasma conhecido como “Cavaleiro Negro”, roubando joias de aristocratas para o povo. Mas quando é capturado por Oscar e sua identidade é revelada, ele é questionado: “Então Robespierre também era amigo de seus ladrões?”. Em resposta, o repórter fica furioso e diz: “Não insulte Robespierre”, e denuncia os aristocratas, dizendo ser eles que “vivem à custa dos pobres como se fossem carrapatos”. Ele então explica a origem de Robespierre e como ele estudou muito apesar da pobreza. Seu discurso apaixonado até fez Oscar dizer: “Ser aristocrata é... vergonhoso…”





Assim, Bernard é, por assim dizer, o porta-voz dos “ideais revolucionários” de Robespierre (seu modelo na realidade era Camille Desmoulins, colega de classe de Robespierre). Há uma cena em que Bernard fala na rua, solicitando a convocação dos Três Estados Gerais, dizendo “Liberdade, Igualdade”, “Fraternidade” e “O dia em que os ideais de Jean-Jacques Rousseau se realizarão está próximo!”. Esses são os “ideais revolucionários” de Robespierre. Oscar, que por acaso passava por ali, fica profundamente impressionado e pergunta: “Você viu aqueles olhos brilhantes?”. Através dos ideais que Bernard prega, os destinos dos dois homens se entrelaçam. Quando os Três Estados Gerais são convocados, o lado do rei toma a medida ultrajante de banir os representantes do Terceiro Estado do salão de assembleias. Oscar não tolerava esse ato de insultar os “legítimos representantes do povo”. Oscar se comove com as ações de Robespierre, que resistem à violência e respondem às expectativas do povo, e se vê dividido entre a família real, à qual serve como aristocrata, e o povo, que demonstra compreensão como ser humano. Como resultado, ele se posiciona ao lado desta última e lidera a tomada da prisão da Bastilha, tornando-se um mártir pelos ideais da revolução. Após a morte deste protagonista, haveria alguém além de Robespierre que assumiria os ideais? A história continua até a execução da outra protagonista, Maria Antonieta.


 O autor Ikeda faz Robespierre, que está presente no julgamento, dizer uma frase memorável. Foi quando o revolucionário Hebert testemunhou sobre a mania da rainha e o abuso do príncipe. “Maldito Hebert! Que homem desagradável! Você está tentando manchar a revolução sagrada trazendo uma invenção tão ridícula à corte?” Isso sugere que existem revoluções (casas) sagradas e não sagradas. É claro que foram Oscar e Robespierre que realizariam a “revolução sagrada”. Esta interpretação baseia-se na compreensão de Zweig sobre a revolução em Maria Antonieta, que inspirou o autor a escrever A Rosa de Versalhes. Segundo Zweig, existem revolucionários que “abraçaram a revolução por seus ideais” e aqueles que “correram para a revolução por ressentimento”. Representantes dos primeiros foram Robespierre e Saint-Just, e representantes do último, Hébert. Revoluções não devem ser movidas pelo desejo de vingança contra superiores ou pelo desejo de poder para satisfazer os próprios desejos. É por isso que Robespierre e Saint-Just tiveram que ser os sucessores de Oscar. Incluindo o lado obscuro da revolução. [Revisor] Yuji Takayama (Professor da Universidade Meiji) Nascido na Prefeitura de Gifu em 1979. Professor Associado da Faculdade de Ciência Política e Economia da Universidade Meiji. Concluiu o doutorado na Faculdade de Ciência Política da Universidade Waseda em 2009. Doutor em Ciência Política. Especialista em ciência política e história do pensamento político. Suas principais obras incluem “A Melancolia de Tocqueville: O Romantismo Francês e o Nascimento de uma.Geração" (Hakusuisha, vencedor do Prêmio Suntory de Ciências Sociais e Humanas), "Lendo a História do Pensamento Político a Partir da Constituição [Nova Edição]" (Yuhikaku), e foi coautor de "Integração Social e Religião: A Experiência da França do Século XIX", "República ou Religião?, ou a Luz e as Trevas da França do Século XIX" e "Sabedoria Francesa e o Japão do Pós-Guerra: Uma Tentativa de uma História Comparativa do Pensamento" (todos Hakusuisha). Em 2024, publicará "Robespierre: O Ditador que Acreditava na Democracia" (Shincho Sensho). Colaboração: Shinchosha, Shinchosha, Departamento Editorial Nami Book Bang, Shinchosha.

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Espero que tenham Gostado!

 
Um ótimo final de semana a todos vocês amigos da Lady Oscar.


ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 

terça-feira, 15 de julho de 2025

O DVD e Blu-ray do filme da Rosa de Versalhes será lançado com diversos extras e Mimos para os Colecionadores.🌹

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!

Ontem foi a Queda da Bastilha, uma das datas mais lembradas pelos fãs da Lady Oscar, tivemos notícias do André Grandier? Sim, sim, sim, sim hahaha! Pois bem, tratava-se de informações sobre o lançamento dos tão aguardados DVD e do BluRay do novo filme animado da Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら), lançado em 31 de janeiro e posteriormente em 31 de abril no catálogo da Netflix. Muito bem, teremos uma edição deluxe, com dois discos, que será lançada no dia 26 de novembro de 2025, ou seja, sairá no mês do meu aniversário, para minha sorte.


O DVD e o Blu-ray trarão diversos materiais especiais, ou seja, mimos para nós, colecionadores. Segue abaixo as informações:


  • Vídeo de apresentação do palco.  Na certa  trata-se daquelas apresentações o elenco de dubladores.
  • Coleção dos trailers do filme.
  • O vídeo “Rosa de Versalhes Mini!” Era, na verdade, uma pequena animação estilo Berubara  Kids que foi exibida nos cinemas japoneses  como brinde do lançamento do filme,  e era mostrada antes do filme começar.
  • Faixas de áudio e legendas.  Acredito que seja isso.
  •  Livreto especial.
  • A cópia do roteiro de dublagem.
  • Partituras para que você possa cantar junto  duas músicas do filme.
  • E um super brinde um conjunto de cartões postais com uma ilustração inédita de Oscar e Antonieta.


劇場アニメ『ベルサイユのばら』Blu-ray/DVD
2025年11月26日(水)リリース決定🌹https://t.co/sLS6DjzKe4


Blu-ray/DVD2枚組の【豪華版】には舞台挨拶の映像や本編の予告集のほか、
劇場公開時に来場者特典として上映した<ベルばらミニ!>の映像、
バリアフリー字幕&音声ガイドも収録!… pic.twitter.com/a6DaudSVaY

— 劇場アニメ『ベルサイユのばら』公式 (@verbara_movie) July 14, 2025

Daqui a pouco  tem mais!





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segunda-feira, 14 de julho de 2025

Em 14 de Julho de 1789 Há exatos 236 anos acontecia na França a Queda da Bastilha: A Segunda Parte do Especial+ As Notícias do André Grandier.

 

Olá,queridos, amigos da Lady Oscar, sejam Bem vindos!


Todo dia 14 de julho, muitos franceses tiram sua bandeira do armário e saem às ruas festejando, mas para nós, fãs da Rosa de Versalhes, a data também é lembrada pela batalha final de Lady Oscar. Continuando, o post especial de 14 de julho, nessa segunda parte, resolvi trazer um top 5 de curiosidades sobre esse fato histórico que mudou a Europa e foi retrato na série mais famosa de Riyoko Ikeda. E para quem não leu a primeira parte, já com o Oscarcast, clique aqui.

 

 

 

Pois bem, hoje é feriado nacional na França, e por lá existem diversas comemorações nesse dia, tão lembrado pelos fãs da Rosa de Versalhes. Como de costume, pela manhã, geralmente temos um pomposo desfile militar organizado na famosa avenida Champs-Élysées já no finalzinho da tarde, precisamente ao pôr do sol, a Torre Eiffel oferece um show de fogos de artifício sincronizado com uma mistura de música clássica e sucessos do momento, a que os parisienses tem o prazer de assistirem sempre com uma, garrafas de champanhe de todos os cantos da cidade. Se Oscar estiver por ali, imagino que beberá champanhe até demais, hahaha, brincadeira..



Montagem da queda da Bastilha feita com uma de minhas bonecas da coleção.
 

Mas, como sabemos, o 14 de julho de 1789 não foi nada, foi, na verdade, um momento decisivo na história mundial, marcando o início da Revolução Francesa e com ela também veio o início do fim da Monarquia. Esse acontecimento, mostrado tão lindamente na série de Riyoko Ikeda, também gerou mudanças nas sociedades europeias e em todo o mundo, servindo de inspiração para muitas outras iniciativas revolucionárias, como a onda de independência que começaria algumas décadas depois na América Latina.

 
 


 
 

Então vamos ao nosso top com curiosidades sobre a Queda da Bastilha.

 

1. O grande estopim da revolução francesa:

 


Em 25 de agosto de 1788, Jacques Necker foi nomeado ministro das finanças do rei Luís 16, mas sua demissão quase um ano depois causou descontentamento e encorajou os parisienses a pegar em armas. 

Já no início de 1789, a França passava por uma grande crise financeira causada pela enorme dívida do país e pelos gastos crescentes da monarquia nos conflitos com a Inglaterra.

Para enfrentar a crise, em maio daquele ano, o rei Luís XVI convocou uma assembleia-geral extraordinária em Versalhes com representantes dos três estratos da sociedade francesa da época: o clero, a nobreza e os plebeus (ou terceiro estado). Fato mostrado em Rosa de Versalhes.

A renda do terceiro estado, a classe menos privilegiada, havia diminuído após um aumento de impostos visando ajudar a aliviar a dívida.

Nessa assembleia, Necker era favorável à ideia de dar ao terceiro estado uma representação conforme a sua importância demográfica.

Esta proposta não agradou nem à nobreza e nem ao clero, minoria muito poderosa, que a considerou uma traição. 

É por isso que o rei Luís XVI decidiu demiti-lo em 11 de julho.

A notícia de sua partida correu pelas ruas de Paris. O povo o via como o único político que pensava neles e temia as consequências de perder um "ministro patriota". 

O jornalista revolucionário Camille Desmoulins convidou os parisienses a protestar em frente ao Palácio Real no dia seguinte, mas eles foram dispersos à força.

E isso irritou os franceses ainda mais. Nos dias seguintes, a capital sofreu violentos saques, até que em 14 de julho os revolucionários decidiram pegar em armas e seguiram para a fortaleza da Bastilha.

Mal sabiam eles que uma grande revolução começaria naquele dia.


2. A Bastilha abrigava apenas sete prisioneiros



Vocês sabiam que a bastilha abrigava só 7 prisioneiros?

 

Isso mesmo, só havia 7 pessoas presas na grande fortaleza. Para explicar melhor, desde o século XIV, a Bastilha era uma das prisões favoritas dos reis, embora nos anos anteriores ao ataque já estivesse em declínio.

Tanto que a monarquia cogitou fechá-la e, naquele 14 de julho, a fortaleza medieval abrigava somente sete prisioneiros.

Quatro eram infratores menores que estavam lá enquanto as queixas apresentadas contra eles por falsificação de letras de câmbio estavam sendo processadas. 

Seus nomes eram Jean La Corrège, Jean Béchade, Bernard Laroche, também conhecido como Beausablon, e Jean-Antoine Pujade. Pouco após serem libertos pelos revolucionários, as autoridades os prenderiam novamente e os enviaram para outra prisão.

Também entre os presos estava Hubert, conde de Solages, que havia sido preso a pedido de sua família por “crimes hediondos” e por um “ato monstruoso”.

Ele e sua irmã Pauline teriam cometido incesto e sua família pagava regularmente uma quantia em dinheiro para garantir que ele não fosse liberto.

Os últimos dois prisioneiros da Bastilha eram James Francis Xavier Whyte, conde de Malleville, e Auguste-Claude Tavernier, que também haviam sido presos a pedido de suas respectivas famílias, que alegavam serem loucos.

 


3. Voltaire foi prisioneiro na Bastilha.


Sim, ele foi prisioneiro da bastilha e não uma, mas sim duas vezes.

Ainda jovem, somente 23 anos, o escritor e filósofo francês François-Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, foi preso na Bastilha em 1717 por ordem da monarquia.



Ele havia escrito versos satíricos sobre um suposto caso de amor entre o duque Filipe 2º de Orleans e uma de suas filhas e, por isso, foi condenado a 11 meses de prisão.

A prisão lhe deixou uma marca e, ao ser solto, ele adotou o pseudônimo de Voltaire, dedicando-se a escrever poesia e outros tipos de textos.

Mas em 1726, ele voltou a ser preso por duas semanas após ter uma pequena discussão com o cavalheiro Guy-Auguste de Rohan-Chabot, conhecido por sua arrogância. 

A poderosa família Rohan-Chabot obteve uma ordem do rei e mandou Voltaire para a prisão em retaliação. 

Depois de tanta humilhação, o agora famoso escritor foi forçado ao exílio na Inglaterra por dois anos.


4. A Bastilha abrigou a Guilhotina de Paris







Mediante a sua captura, um certo Pierre-François Palloy, empreiteiro, tomou a iniciativa de organizar e supervisionar a destruição da Bastilha.

Assim, ele emergiu como uma das figuras mais proeminentes do início da Revolução Francesa e nessa mesma noite, com a ajuda de cerca de 400 trabalhadores, começaram as obras de demolição.

Alguns meses depois, o secretário da Assembleia Nacional Constituinte, Joseph-Ignace Guilhotina, propôs um projeto de reforma para tornar os delitos de certa natureza “puníveis com o mesmo tipo de penas”.

E ele propôs o uso de um dispositivo mecânico para sentenças de morte. 

Assim nasceu a guilhotina francesa, na qual a rainha Maria Antonieta e o rei Luís XIV faleceriam anos depois, durante a revolução.

Durante a Revolução Francesa, o artefato foi instalado em várias praças parisienses, como a Place de la Revolution em 1793 e 1794 (hoje Place de la Concorde), onde a família real francesa foi decapitada, e a Place de la Bastille em junho de 1794, onde já não havia vestígios da antiga construção medieval.


5. A tomada da Bastilha não é a única coisa comemorada nesse dia.


Vocês sabiam que o14 de julho é uma data duplamente simbólica?

 Embora, não tenha aparecido em Rosa de Versalhes a  data também é lembrada pela Festa da Federação, uma celebração comemorativa que aconteceu exatamente um ano após o assalto à Bastilha e que surgiu como símbolo da unidade da nação francesa.

Sob forte chuva, cerca de 400 mil cidadãos se reuniram no Champ-de-Mars, a oeste de Paris, em 14 de julho de 1790. Eles compareceram à missa e aclamaram o rei, celebrando a revolução ao mesmo tempo.

Luís 16 estava indeciso sobre entre ir para o exílio, como alguns nobres já haviam feito, ou ficar no Palais-Royal, que se tornara uma espécie de prisão para ele e sua família.

Ele sabia que a qualquer momento a cena de outubro de 1789 poderia se repetir, quando vários cidadãos invadiram o castelo de Versalhes, nos arredores de Paris, demonstrando seu descontentamento com a monarquia. 

Mas ele estava confiante de que a percepção das pessoas comuns sobre sua família estava mudando.

“Eu, Rei da França, juro à nação usar todo o poder delegado a mim pela lei constitucional do Estado, para manter a Constituição e fazer cumprir suas leis”, disse Luís 16 após a missa.

Por sua vez, o General La Fayette, que comandava a Guarda Nacional e se tornaria uma figura-chave na Revolução Francesa, jurou aos presentes que permaneceria fiel à nação, à lei e ao rei. 

Mas a multidão aparentemente dócil que o monarca pensava ter visto em Champ-de-Mars não correspondia à realidade.

Ao cair da noite, a caminho de sua residência em Saint-Cloud, a oeste de Paris, o rei encontrou um grupo muito menos amigável, que o insultou e tentou atacá-lo.

Uma vez nas imensas muralhas do castelo, ele se perguntou pela enésima vez se a coisa sensata a fazer era fugir. Mas isso não aconteceu.

Somente em 6 de julho de 1880 é que 14 de julho se tornou o feriado nacional francês, após a aprovação da chamada “lei Raspail”. 

Na verdade, o texto não especifica qual dos dois eventos é comemorado. Seu único artigo diz: "A República adota o dia 14 de julho como feriado nacional anual.”

Pouco antes de sua aprovação, em um discurso proferido na câmara alta do Parlamento francês, o senador Henri Martin disse:

"Não se esqueça de que depois do dia 14 de julho de 1789, tivemos o dia 14 de julho de 1790 em Paris. Esse dia não pode ser lembrado por derramamento de sangue."

Fonte de pesquisa, Wikipédia, Aventuras na História e BBC.

Enfim, essas foram as 5 curiosidades, agora, vamos à notícia do André Grandier, nesse 14 de julho. DVD e Blu-ray do filme animado da Rosa de versalhes será lançado em 26 de novembro, e trará diversos materiais especiais e mimos para nós, os fãs de Lady Oscar e colecionadores. A Notícia veio hoje, devido às comemorações do 14 de julho, aniversário da queda da Bastilha e da batalha final da heroína Oscar. Daqui a pouquinho, abro um post, com todos os detalhes, dessa edição, que será Deluxe e trará dois discos recheados de bônus. Então, fiquem ligados nos próximos posts.







Daqui a pouco  tem mais!





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"Vive La France": Em 14 de julho de 1789, acontecia a queda Bastilha. Post Especial + Oscarcast sobre a importância da data para A rosa de Versalhes.

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!

 

 
Em 14 de julho de 1789, há exatos 236, aconteceu em Paris a queda da Bastilha, O estopim da Revolução Francesa.  Para quem não sabe, a Bastilha era uma grande prisão considerada um símbolo do Antigo Regime, e foi justamente sua tomada pela população de Paris que espalhou a revolução por toda a França. E essa propalação da revolta da sofrida população resultou em grandes transformações políticas e sociais no país. A Tomada da Bastilha ocorreu por consequência da crise que a sociedade francesa enfrentava no final do século XVIII e também marcou a queda do antigo regime e o fim da monarquia francesa. Hoje é feriado nacional na França, e também um dia inesquecível de extrema importância para nós, os fãs do Mangá Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら). A data marca o início da Revolução e, na história de Riyoko Ikeda, é também o dia em que Oscar François de Jarjayes liderou sua tropa de soldados, a favor da população da França, colaborando com a queda da Bastilha.


 
Antes de tudo, deixo abaixo o nosso Oscarcast sobre a importância do 14 de julho para nós, os fãs da Rosa de Versalhes. Nesse programa, explico um pouco sobre os acontecimentos históricos, comentários sobre o mangá, anime, filme animado e Riyoko Ikeda, a autora da obra. Então, segue o programa.





Agora vamos ao texto: Antes de tudo,  Rosa de Versalhes, de Riyoko Ikeda foi o primeiro shoujo mangá histórico criado no Japão, e nesse mangá, a autora, costura fatos históricos reais, com uma fantasia maravilhosa e funciona, tão bem, que para todos os fãs, chega ser difícil de acreditar que Oscar é André são fictícios e nunca estiveram envolvidos na revolução francesa. Entretanto, a data tem um enorme significado e importância para a própria Rosa de Versalhes e também para nós, os fãs. E nessa primeira parte do post, estarei comentando sobre a realidade e a ficção da obra máxima  Ikeda.


 
 
  O mangá  foi serializado, na época, em capítulos semanais na revista “Margaret” de 1972 a 1973, o mangá se tornou um imediato sucesso ao contar a história trágica da Rainha da França, Maria Antonieta, e da Revolução Francesa. Todos os fatos históricos que culminaram na Revolução Francesa são contados no mangá sob a ótica de Oscar, filha a filha mais jovem de um monarquista devoto que jamais conseguiu ter o filho homem que tanto almejava, então ele desesperado, por nunca conseguir um filho (ele teve seis filhas), batiza sua filha caçula com um nome masculino e passa a criá-la como um homem para que ela pudesse herdar os privilégios da família e de André, seu pai e amigo mais terno e leal. Ao longo da série, o relacionamento entre Oscar e André evolui da amizade fraternal na infância ao amor proibido pela diferença de classes sociais.  Mas, à medida que a história avança, Oscar começa a entender o sofrimento do povo, começa a se interessar por revolução. Às vésperas da Revolução Oscar percebe que ama André, e um de seus atos de total rebeldia, podemos assim dizer, que o amor deles era considerado impossível, devido as diferença de classe social, Oscar e André foi assumem grande amor que sentem um pelo, outro e decidem lutar pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Um diferencial muito grande que existe entre anime e mangá é que, na história original de Riyoko Ikeda, esse interesse todo por revolução vem de Oscar, é ela que começa a ler Os Iluministas, e ela quem praticamente a revolução. Já na animação de 1979, é André quem se interessa por Revolução e Oscar o acompanha. 
 
 
 


No mangá de Ikeda, os soldados sob o comando de Oscar passam a usar suas habilidades de militar em defesa da população contra os soldados do interior da prisão, considerada um símbolo do Antigo Regime, contribuindo para sua queda. A queda da Bastilha também simboliza a própria queda da Monarquia. A história criada por Ikeda é tão rica em detalhes e tão cheia de acontecimentos históricos, que chega a ser difícil de acreditar que Oscar é fictícia e jamais participou dos acontecimentos da revolução francesa. Sim, Ikeda criou uma história tão maravilhosa que toda vez que falamos em Revolução Francesa, a imagem de Oscar e André vem em nossas mentes.  Portanto a quedas da Bastilha, aconteceu em 14 de julho de 1789, foi o estopim para a Revolução Francesa. Funcionava como uma prisão para inimigos do rei, conforme já mencionado a Bastilha era o símbolo do Antigo Regime. Logo após a destruição da Bastilha, o Antigo Regime francês foi derrotado pela revolução Francesa.



 
 
  É importante pontuar que Rosa de Versalhes foi o primeiro e único mangá elevado à categoria de obra literária, e também é considerado o mais influente romance escrito e desenhado no Japão no século XX. Por ter tanto realismo costurado com fantasia, digo que não tem como não pensar nessa data de hoje, 14 de julho, sem pelo menos lembrar de Oscar, mesmo que ela não tenha realmente existido. A obra máxima de Riyoko Ikeda é uma série de extrema importância, inclusive gerou um enorme interesse pelo rococó e pela cultura setecentista francesa. Após o sucesso da Rosa de Versalhes, o interesse pela história da Revolução Francesa só aumentou e o Japão se tornou o país que mais realiza exposições sobre esse tema fora da França. Portanto, em Rosa de Versalhes, temos uma mistura muito bem contribuída de fatos históricos reais com uma fantasia criada pela autora.

 
 
Portanto, em Rosa de Versalhes, temos uma mistura muito bem construída de fatos históricos reais com uma fantasia criada pela autora. Precisa ter fantasia, sim, afinal, como Ikeda contaria à história de Maria Antonieta, para meninas de 8 a 15 anos (público alvo da Margaret) sem fantasia? Não funcionaria! Por serem Maria Antonieta e Fersen personagens históricos, todos já estavam cientes de qual seria o final deles, mas sendo Oscar François de Jarjayes e seu par romântico André Grandier personagens fictícios, o destino deles era uma incógnita e o desenrolar da história deles foi exatamente o que prendeu a atenção das jovens leitoras do mangá.  Mesmo com fantasia, Versailles no Bara (ベルサイユのばら, Berusaiyu no Bara) ou Rosa de Versalhes, na Itália, Lady Oscar, é sem sombra de dúvida o melhor para representar esse período histórico.
 

 
 
 
Oscar pode não ter existido, mas foi inspirado em soldados que realmente mudaram de lado. O que de fato ocorreu na realidade foi que, quando aconteceu o ataque da Bastilha, que desencadeou a revolução francesa, muitos guardas franceses resolveram mudar de lado e apoiar a população, e inclusive isso foi dito pela própria Riyoko Ikeda em entrevistas, que traduzi e trouxe para cá. A personagem Oscar François de Jarjayes, na queda da Bastilha, faz um papel parecido com o de Pierre-Augustin Hulin, que foi um jovem, destemido general francês, que, em 14 de julho, desafiou as armas da Bastilha , permitindo que os insurgentes parisienses a conquistassem e destruíssem a fortaleza. O destemido Hulin serviu como uma das inspirações para Ikeda criar a comandante Oscar. Segundo Riyoko Ikeda, Oscar seria, de fato um homem. A autora tinha em mente, criar um capitão que, no estopim da revolução francesa, mudaria de lado e defenderia os parisienses. Entretanto, Ikeda era jovem demais e para ela era difícil imaginar como seria a vida de um homem, por isso decidiu que Osca seria uma mulher militar, inspirada em Pierre- Hulin.


Pierre-Augustin Hulinseriu.

"Queda da Bastilha, como de fato ocorreu?


Montagem de minha autoria.


"França antes da Revolução


Sabemos que a revolução francesa aconteceu devido ao agravamento da crise que a população da frança vinha enfrentando nas décadas de 1770 e 1780. Nesse período, a França possuía uma monarquia absolutista e era governada por Luís XVI, e que concentrava todo o poder do Estado francês.  Vale ressaltar que a sociedade francesa era dividida em três grandes grupos, conhecidos como estados." No site Brasil Escola, temos muitos materiais informativos sobre a queda da bastilha e lá também encontrei essa belíssima ilustração demonstrando um mapa mental da Revolução Francesa. A pessoa que criou está de parabéns e tem minha total admiração, créditos ao autor. A imagem está logo abaixo:
 

 "O Primeiro Estado representava o clero e os representantes da sociedade vinculados à Igreja. Já o segundo Estado representava a Aristocracia, ou seja, a nobreza, pessoas que desfrutavam na época de uma série de privilégios, que viviam às custas do Estado e de seus feudos. Então, essas duas classes, juntas, acabavam gerando uma grande opressão e exploração sobre o Terceiro Estado, o qual agrupava o povo em geral e formava cerca de 95% da população francesa, porém que era representado oficialmente pela burguesia francesa.
 
" O "Clero e nobreza possuíam inúmeros privilégios, com, por exemplo, terras cedidas pelo rei francês e isenção de impostos, e viviam uma visa extravagante, extremamente luxuosa. E a partir da década de 1770, houve uma crise econômica que se instalou na França. Os nobres, principalmente, ampliaram suas explorações sobre o povo, exigindo cada vez mais dinheiro dos pobres camponeses que trabalhavam em suas terras."

E o povo que sofria, principalmente os camponeses, que viviam em situações difíceis, segundo o historiador Eric Hobsbawm, “os tributos feudais, os dízimos e as taxas tiravam uma grande e crescente proporção da renda do camponês, e a inflação reduzia o valor do resto"

Mas o ponto de partida, que trouxe a revolta popular à revolta generalizada, foi a miséria e a fome que se espalhou no país após um período de péssimas colheitas em 1788 e 1789 e um inverno rigoroso. Foram esses os fatores que ajudaram para o aumento do custo de vida, principalmente dos alimentos, e impulsionaram o povo para a rebelião e, em outros casos, para o banditismo."

Conforme é mostrado em Rosa de Versalhes, quando a situação começou a ficar feia, "o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais" (em francês, États Généraux)" que funcionava como uma espécie de conselho, reunindo os representantes dos três estados para debater e tomar decisões por votos."
 



A Assembleia dos Estados Gerais acontecia, ocasionalmente, apenas quando convocada pelo rei em casos julgados necessários, como em momentos de crise ou guerra, por exemplo. Ainda que os Estados Gerais não fossem soberanos, configuravam-se como uma força representativa das Três Ordens, tendo como função, por exemplo, o aconselhamento do rei.

O objetivo maior dessa Assembleia era justamente debater alternativas para essa crise sem que houvesse necessidade de retirar os privilégios do clero e dos nobres.

Mas as coisas começaram a piorar, porque a decisão tomada nos Estados Gerais acontecia por meio de votos e os votos não eram individuais.  Funcionavam da seguinte forma: o Primeiro e segundo Estado sempre se aliavam para combater o ímpeto de reformas do Terceiro Estado. Em razão disso, durante a realização dos Estados Gerais, o Terceiro Estado propôs que a votação fosse realizada de maneira individual e aí começaram os problemas. Isso porque, caso acontecesse dessa forma, os interesses da nobreza e do clero estariam ameaçados, isso porque os burgueses do Terceiro Estado poderiam aliar-se com o baixo clero e a nobreza liberal e, assim, conseguir aprovação para suas reformas."

Já em 20 de junho de 1789, os membros do Terceiro Estado Francês fizeram o famoso Juramento, do jogo da péla ou juramento da quadra de tênis (em francês: Serment du Jeu de Paume). O famoso juramento do jogo da Pela é considerado o marco inicial da Revolução Francesa.
 
 
 


Explicando melhor, os deputados do Terceiro Estado realizam o conhecido juramento do jogo da péla ou juramento da quadra de tênis, logo após terem sido retirados do Salão da Assembleia dos Estados Gerais em Versalhes. Foi então que os deputados decidiram então reunir-se na Sala do Jogo da Pela. É nesta sala que, segundo uma proposta de um deputado do Delfinado, Mounier, os deputados juraram jamais se separar e reunir onde for necessário, até que a Constituição do reino seja.  Estabelecida". E isso são acontecimentos que Ikeda retrata em Rosa de Versalhes, abaixo uma das ilustrações do mangá.


 


A Queda da Bastilha:

 

 

Na História Real, a aristocracia francesa, em parceria com o rei Luís XVI, tentou barrar todas as ações. Do Terceiro Estado e impedir a atuação da Assembleia Nacional Constituinte. Porém, as atitudes do Terceiro Estado deram ao povo uma nova perspectiva política, e isso foi o que possibilitou o início de um grande levante popular em Paris. E foi assim que foram formadas milícias populares sob a liderança de uma milícia comandada pela burguesia (que se transformou na Guarda Nacional liderada por La Fayette).


Tentando armar-se, a população parisiense, organizada nessa milícia, partiu, primeiramente, em direção ao Hotel dos Inválidos (local que abrigava inválidos do exército francês) visando tomar as armas armazenadas nesse local. Após isso, a população dirigiu-se à Bastilha para ter acesso ao estoque de pólvora para as armas obtidas no Hotel dos Inválidos. Conforme eu já mencionei, a Bastilha era uma grande prisão e também o antigo símbolo da opressão do Antigo Regime e, naquele momento, abrigava apenas sete prisioneiros. O ataque a essa prisão é considerado o símbolo da queda do sistema absolutista e serviu de inspiração para espalhar a revolução por outras cidades da França e para os meios rurais. Com a queda da Bastilha, iniciou-se um período de turbulência e agitação que se estendeu até 1799.
 
 
 
" Fonte: Brasil Escola."

 
 
 

Artes da época que serviram de inspirações para  Riyoko Ikeda criar as ilustrações do mangá Rosa de Versalhes:

Ano passado, pesquisando para o blog, encontrei um interessante artigo já antigo no site  Fumetto Logica comparando arte do mangá Rosa de Versalhes com alguns famosos quadros do período da revolução francesa.   Porém, não somente da Revolução e sim de todo o período que se passa, o mangá que mostra um pouco da época do reinado de Maria Antonieta, deixo logo abaixo::











 

 

 































Oscar François de Jarjayes A Heroína da Revolução Francesa:

 

Já falamos da realidade, vamos para a ficção, 14 de julho, para os fãs da Rosa de Versalhes, marca o aniversário da batalha de Lady Oscar e sua colaboração para a queda da Bastilha, Não darei spoiler do mangá, E sim, eu sei muito bem que o mangá tem mais de 50 anos, só que Spoiler é Spoiler e não importa a idade da Obra. Muitos aqui no Brasil não conhecem a série, nunca assistiram à animação, nunca leram o mangá, e não é esse blog que estragará a experiência de quem não conhece ou começou a ler agora. Mas posso dizer que Oscar François de Jarjayes, a bela mulher criada como um soldado por decisão de seu pai, é a grande heroína da revolução francesa. 



Assim como o jovem Pierre- Hulin, Oscar mudou de lado ao decorrer da série, começa a ler Os Iluministas, deixa o pai enfurecido, afinal, o general jarjayes é um grande defensor da coroa francesa, se revolta com a jovem comandante, mas Oscar o enfrenta, alegando que os livros foram comprados com o dinheiro de seu salário e por isso irá continuar sua leitura. Em seguida, ela já começa a levantar o interesse pela revolução. Como já mencionei no anime, André é quem começa a se interessar pela revolução, o que tirou um pouco do empoeiramento de Oscar. Essas mudanças causaram algumas decepções nas fãs japonesas, já que algumas consideraram o anime machista, porém já aviso que discordo completamente! O anime é uma adaptação e não a obra original, tem diferenças, claro que sim, porque dificilmente uma animação seguirá à risca a obra original. Não gosta das adaptações, leia somente o mangá!



No anime a queda da bastilha, é um pouco diferente do mangá, mas Oscar também lidera suas tropas e contribui de maneira fundamental para a  queda da bastilha, já na versão Live action, é o mais diferente de todos, Oscar não entra em ação, apenas observa, ela está com André nas ruas um pouco antes da queda bastilha e em meio da confusão ela é arrastada pela multidão se separa de André, o pobre moço é baleado, a bastilha cai e o filme termina com Oscar procurando por seu amado.

A queda da bastilha no Live Action Lady Oscar 1979
 
 
  Rosa de Versalhes, esse ano 2025, ganhou uma nova animação, na verdade, um filme animado, produzido pelo estúdio Mappa, que originalmente estreou nos cinemas japoneses em 31 de janeiro e, posteriormente, a Netiflix lançou o filme em sua plataforma em 30 de abril. É um musical. Inspirada na inspiração no teatro Takarazuka, mas a parte da revolução francesa, o 14 de julho, foram incríveis! Para mim, são as melhores partes do filme, tudo ocorre fielmente ao mangá original, com a diferença de que Rosalie não estava com Oscar em seus momentos finais durante a queda da bastilha, já que Rosalie nem se quer fazer uma grande participação. Não temos o final da Monarquia, o filme acaba exatamente após a queda da bastilha.










Oscar é uma personagem maravilhosa, ela é  leal corajosa, bondosa extremamente justa, capaz de tudo por seus ideais. Ela liderou as tropas, mesmo sofrendo com a falta de André, enfrentando os guardas do interior da Bastilha, termina gravemente ferida, porem não desiste até que a queda da Bastilha. E se Oscar François de Jarjayes, nossa heroína revolucionária, tivesse de fato existido, hoje sua batalha a favor dos insurgentes parisienses estaria durante estopim da revolução francesa, hoje completaria, 236 anos.


Mas o importante é que em Rosa de Versalhes e em todas as adaptações temos,o dia 14 de julho de 1789, quando acontece a Tomada da Bastilha. A multidão se rebelou, mas não tinha estratégia, dando vantagem aos militares e tornando-se alvo fácil para os tiros de canhão. No entanto, Oscar e o regimento B, em seguida, chegaram para organizar o povo. Durante a batalha, que segue acirrada, contribui de forma fundamento para a queda da bastilha e a grande prisão cai eventualmente, simbolicamente, derrubando a monarquia francesa. Após isso, bastilha foi tomada e os revolucionários invadiram o Palácio procurando Maria Antonieta e sua família. Muitos guardas são mortos e a família real é aprisionada. Grandes ensaios foram iniciados para Maria Antonieta e Luís XVI, mas, finalmente, os dois foram declarados culpados e guilhotinados.


Curiosidades:


Existe um interessante livro italiano, chamado O Retorno de Lady Oscar, lançado pela Editora‏ ‎ Fabbri em 1983. Esse Livro, funciona como continuação da história original, e claro que foi feito com total permissão de Riyoko Ikeda, obviamente tem o dedo dela, sim, já que nada de Rosa de Versalhes pode ser comercializado sem a sua devida permissão.

 

Acervo pessoal.

A história se passa após a queda da Bastilha, Lady Oscar foi gravemente ferida por tiros durante ao ataque da Bastilha, mas porem está viva. No final da batalha, a jovem comandante é encontrada por uma plebeia que procurava desesperadamente seu filho entre os corpos das vítimas. Oscar, mesmo estando muito machucada é resgatada pela mulher e levada para uma aldeia onde se recupera e permanecerá durante dois anos, enquanto todos pensavam que ela estivesse morta. Entretanto, devido à gravidade de seus ferimentos, a nossa heroína perdeu a memória. O General Jarjayes, pai de Oscar, cumpre uma pena numa prisão parisiense, onde conhece Napoleão Bonaparte, também um prisioneiro.



   Enfim, não vou me prolongar aqui, mas acrescentarei que o livro já começa com o pai de Oscar na prisão comentando com Napoleão Bonaparte, sobre sua filha, ele mostra ao companheiro de cela o diário de lady Oscar e acreditando que sua filha está morta, ele se mostra extremamente arrependido cria-la como um homem. Esse livro, esteve exposto em quase todas as exposições de Rosa de Versalhes.

Uma rainha seria a verdadeira Lady Oscar?


Outra curiosidade é que Ikeda se inspirou em outra figura histórica real, para criar Lady Oscar, e essa nada tem a ver com a revolução francesa, mas sua história é bem parecida com a de nossa heroína. Essa figura histórica é a rainha Cristina da Suécia, e Ikeda se inspirou muito em sua história, principalmente em seu nascimento ao criar Oscar. Assim como nossa heroína, ao nascer a princesinha, chorou tão alto com uma voz rouca e forte, que fez com que seu pai e todos os empregados do castelo, acreditarem, ter nascido um homem, o tão esperado herdeiro do trono, mas ao invés disso era uma menina. Seu pai o rei Gustavo II Adolfo, gostava até demais de sua filha, e apesar de não ter lhe dado um nome masculino ordenou que a menina fosse criada como um homem.

Rainha Cristina da Suécia a verdadeira Lady Oscar?



Cristina então foi criada como menino, usava roupas masculinas, cavalgava tinha uma voz forte e grossa e não quis se casar. Sua história inspirou livros peças de teatro, inclusive um filme de cinema Rainha Cristina, estrelado por Greta Garbo em 1933. E claro Ikeda que também se inspirou nessa corajosa rainha para criar a nossa loira favorita.

Continua…

"Vive La France"
 
Enfim, essa foi a primeira parte do post de 14 de julho logo sai a parte 2 com o vídeo. O texto é de minha autoria, a Fonte de pesquisa foi Winkipédia e Brasil Escola.! Algumas imagens, pertence aos sites citado, devidamente creditado. E esse foi o primeiro site brasileiro a comentar sobre essa data histórica, com extrema importância para nós os fãs da Rosa de Versalhes. Não demoro a postar a segunda parte. Finalizo essa Primeira com mais Imagens e alguns vídeos relacionados:

Lady Oscar em uma das apresentações da Takarazuka Revue.















 Continua...

Ainda a segunda parte desse post, então Fiquem ligados.

Espero que tenham Gostado!

 
Uma Linda semana a todos vocês amigos da Lady Oscar.


ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.