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sexta-feira, 31 de outubro de 2025

🎃🧛‍♂️Mais que confirmado! 🤩 "BeruBara Kids" será relançado no Japão em um volume único repleto de extras imperdíveis! 🎃🧛‍♂️


Olá, queridos amigos da Lady Oscar,Sejam Bem Vindos!




 

Lembra que eu comentei aqui no blog sobre os rumores? Pois é, a espera acabou! O jornal Asahi confirmou oficialmente: a hilária e charmosa paródia BeruBara Kids (ベルばらKids 完全版) está de volta em uma edição de colecionador que é um verdadeiro sonho para os fãs de A Rosa de Versalhes!



O Que é BeruBara Kids?

Para quem não conhece essa joia, BeruBara Kids é uma releitura adorável da obra-prima de Riyoko Ikeda. Ela apresenta os personagens icônicos em um fofo formato super deformed (SD). Publicada originalmente como tirinhas no jornal Asahi a partir de 2006, a série é genial por conseguir dialogar tanto com o mangá original quanto com as questões da atualidade japonesa.



A Nova Edição Definitiva

A grande novidade é o lançamento de um volume completo e definitivo que compila, pela primeira vez, todas as sete edições encadernadas anteriores em um único livro robusto.

Anote na agenda: o lançamento está marcado para o dia 7 de novembro. O livro virá em formato A5 e terá impressionantes 336 páginas. É conteúdo que não acaba mais!




E os Extras? Simplesmente Fantásticos!

O grande diferencial desta edição de colecionador são os extras exclusivos de cair o queixo. A editora caprichou no conteúdo inédito, que inclui:

Uma longa entrevista com a própria Riyoko Ikeda (a mestra por trás de tudo!);

Uma conversa especialíssima com as lendárias Hagio Moto e Kihara Toshie (verdadeiros ícones do mangá shojo);

A reimpressão da aclamada "Teoria da Rosa de Versalhes" de Fumi Yoshinaga, um texto sensacional do catálogo da exposição de 2017.

Além de tudo isso, a capa é inédita e exclusiva!




Veredito de Fã:

Como fã de carteirinha, confesso que, mesmo já tendo todos os encadernados da primeira edição, este material extra é um atrativo e tanto. A chance de ter tudo isso em um volume único e com conteúdo inédito faz desta uma compra obrigatória para



"É isso, pessoal! Lembrem-se que hoje é Halloween, e já preparei um post comemorativo aqui no blog. O conteúdo traz minhas fanarts exclusivas e relembra o gaiden épico em que Gerodelle virou vampiro. Para ler, basta clicar aqui. Feliz Halloween!"

OBS: A Fanart do Berubara Kids abaixo é um desenho digital de minha autoria.^^

Um ótimo final de semana a todos Vocês amigos da Lady Oscar.🎃🧛‍♂️



ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 


🎃🧛‍♂️ Happy Halloween! Relembrando o Gaiden de A Rosa de Versalhes Onde Gerodelle Virou Vampiro🎃🧛‍♂️

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar,Sejam Bem Vindos!



 
 
 



Hoje é 31 de outubro, o último dia do mês e, sem dúvida, a data mais eletrizante e assustadora (no bom sentido!) do ano: o Dia das Bruxas. Claro que uma data tão icônica não poderia passar em branco aqui no nosso blog!

Muitos de nós associamos o Halloween imediatamente à cultura americana — pensamos em filmes de terror, festas à fantasia e crianças batendo de porta em porta. Mas você sabia que as raízes dessa celebração são muito mais antigas, profundas e complexas do que um balde de doces?🎃🧛‍♂️



Vamos mergulhar nessa história!

A Origem da Palavra: Véspera de Todos os Santos

A jornada começa na etimologia. A palavra "Halloween" é, na verdade, uma abreviação da expressão em inglês arcaico "All Hallows’ Even" ou "Hallow evening".

Hallow significa "santo";

Even (ou eve) significa "véspera".

O termo se refere, literalmente, à "Véspera de Todos os Santos", já que o dia 31 de outubro antecede o Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro. Embora a celebração tenha se transformado no conceito moderno de fantasias e "doces ou travessuras" em todo o mundo, sua origem é profundamente histórica e religiosa.



As Raízes Celtas e o Festival de Samhain

Acredita-se que a festa tenha surgido a partir de uma comemoração realizada pelos povos celtas, há mais de 2,5 mil anos, entre os dias 31 de outubro e 1º de novembro. O festival pagão original era chamado de Samhain, que significa "Fim do Verão".

Para os celtas, o Samhain era um momento mágico e perigoso. Eles acreditavam que, nesta noite, a barreira entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos se tornava tênue, permitindo que espíritos, fadas e entidades malignas saíssem de suas tumbas para atormentar os vivos.

A solução para se proteger? Decorar suas casas com objetos macabros, como ossos e caveiras, não para celebrar o medo, mas como uma tentativa de afugentar as "forças do mal" e se misturar a elas.


Da Perseguição à Tradição Moderna Global

Durante a Idade Média, a Inquisição perseguiu ferozmente quem comemorava a data, acusando praticantes de bruxaria e magia negra.

Numa tentativa de "cristianizar" a data pagã, a Igreja Católica criou o Dia de Finados (2 de novembro), para celebrar a alma das pessoas que já faleceram.

Com o tempo e as transformações culturais, a festa mudou de foco. Nos Estados Unidos, para onde o Halloween foi levado pelos imigrantes irlandeses no século XIX, a data se tornou uma das principais festividades do país, focada em festas à fantasia e na famosa brincadeira de "Trick or Treat?" ("Gostosuras ou travessuras?").

Halloween no Brasil: Uma Festa ou Uma Resistência?

No Brasil, o Halloween é uma festividade relativamente recente, popularizada principalmente por filmes, séries e escolas de idiomas.

No entanto, a data gera um debate cultural interessante: existe uma resistência significativa em algumas regiões, onde se argumenta que o Brasil é rico em cultura popular e não deveria priorizar uma celebração estrangeira.

O Dia do Saci: A Alternativa Brasileira

Como resposta pacífica à influência americanizada, foi criado o Dia do Saci (através do decreto-lei nº 2.762/2003). Comemorado também em 31 de outubro, o Dia do Saci busca valorizar o nosso próprio folclore e identidade nacional, celebrando nossas lendas em vez das alheias.

Independentemente de como você escolhe celebrar — com uma fantasia de bruxa ou valorizando o nosso Saci Pererê —, o importante é aproveitar a magia da data!


Em comemoração ao Halloween, vamos relembrar uma das histórias paralelas (gaiden) mais peculiares e surpreendentes lançadas anos após a finalização do mangá clássico A Rosa de Versalhes.
A autora Ryoko Ikeda decidiu revisitar seus personagens de uma forma totalmente inesperada: introduzindo elementos sobrenaturais.
Neste gaiden especial, somos apresentados a uma reviravolta dramática e fantástica: Girodelle, o ex-noivo de Oscar, está vivendo como um vampiro.
Essa história oferece uma perspectiva única e sombria sobre o destino do personagem, contrastando o drama histórico da Revolução Francesa com o terror gótico


Gerodell Virou Vampiro? Desvendando o Gaiden Gótico de 'A Rosa de Versalhes'

Uma seguidora no Twitter me pediu para explicar melhor essa teoria que circula entre os fãs de A Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら): afinal, a criadora Ryoko Ikeda transformou um de seus personagens em um vampiro?

Atendendo ao pedido, preparei este post especial de Halloween para mergulhar no gaiden (história paralela) mais inesperado da saga. Vamos entender o porquê de Ikeda Sensei ter tomado essa decisão inusitada.

( Algumas imagens desse post vieram do belíssimo  site italiano de Lauraslittlecorner, uma grande fã de Lady Oscar. Deixo aqui os devidos créditos e agradecimentos. Na época, eu não tinha esse blog e fiquei sabendo sobre a notícia através do Comic Natalie e do site dela. 🧛Deixo aqui os devidos créditos e agradecimentos!)

A Verdade por Trás da Imortalidade de Gerodell

Primeiramente, é importante esclarecer: Gerodell não virou vampiro no mangá original e nem no anime clássico. Nesses cânones, ele é apenas o nobre e, francamente, azarado, ex-noivo de Oscar François de Jarjayes.

No entanto, a sugestão de vampirismo existe, sim, em um dos gaidens mais recentes de Rosa de Versalhes, publicados na revista Margaret em meados de 2018.

O que o gaiden sugere?

Embora não fique explicitamente claro que Gerodell se transformou em uma criatura imortal que se alimenta de sangue, tudo indica que o ex-noivo de Lady Oscar foi transformado em um belíssimo vampiro. Ikeda deixa claro nesse gaiden que seu personagem não envelhece como os demais.

A história mostra que já haviam se passado muitos anos desde a Revolução Francesa. Todos os personagens que sobreviveram estão agora mais velhos, cansados e marcados pelo tempo. Todos, menos Gerodell, que continua com a aparência jovial de um homem de trinta e poucos anos.

Isso é normal? Para um vampiro, sim.🎃🧛‍♂️




Como sabemos, vampiros são criaturas belas e eternas, que não envelhecem. Mas por que Ikeda faria isso com um de seus personagens masculinos favoritos?🧛

 


A Homenagem a uma Lenda do Mangá: Moto Hagio

A resposta é uma tocante homenagem a uma amiga e colega de profissão: Hagio Moto.

Hagio, assim como Ikeda, é uma das artistas mais respeitadas de todos os tempos, pertencente ao lendário "Grupo das 24" — um coletivo de mangakás femininas que revolucionaram o shōjo (mangá para meninas) nos anos 70.

Hagio Moto é a autora do clássico Poe no Ichizoku (ポーの一族) ou "The Poe Clan". Este mangá de terror gótico, serializado entre 1972 e 1976 (e revivido em 2016), gira em torno de Edgar Portsnell, um vampiro adolescente imortal.

Portanto, sim, Gerodell foi transformado (ou pelo menos inserido no universo) de vampiro em um gaiden atual, em uma homenagem direta ao clássico de Hagio Moto.


O Crossover Inesperado e as Rosas Misteriosas

Um detalhe fascinante é que os traços desse gaiden não parecem ser os de Ikeda, mas sim da própria Hagio Moto, ou pelo menos muito inspirados por ela. Acredito que as ilustrações do crossover foram feitas por Hagio, solidificando a parceria e a homenagem.

Nessa história, vemos Victor Clement de Gerodelle passeando pela Grã-Bretanha. Ele chega a uma misteriosa aldeia repleta de belíssimas rosas, localizada em um vale enevoado, onde os habitantes, misteriosamente, jamais envelhecem.

Rosalie, que viveu anos na casa de Oscar e agora é uma mulher adulta, estranha o fato de Gerodell não ter envelhecido absolutamente nada. Ele parece viver em uma perspectiva temporal diferente das pessoas comuns.

A maior prova de que Ikeda transformou Gerodell em vampiro é justamente a aparição dos protagonistas de The Poe Clan, Edgar e Marybel, nas ilustrações. É a confirmação de que o mundo de Rosa de Versalhes se cruzou com o universo de The Poe Clan..

 


Gerodell: O Nobre Azarado, Agora Imortal

Na época em que esses gaidens foram lançados, eu achei sensacional esse crossover, principalmente por amar histórias de vampiros! (O primeiro gaiden de Rosa de Versalhes, sobre a Condessa Vampiro, é meu favorito).

Ikeda sempre adorou Gerodell, descrevendo-o como um perfeito cavalheiro da nobreza. Apesar de não ser protagonista, ele teve uma participação importante no mangá e no anime.

Lembramos dele no primeiro episódio do anime, como concorrente ao cargo de capitão da Guarda de Maria Antonieta. Oscar, orgulhosa e teimosa, resolveu duelar com ele em particular e... digamos que o pobre Gerodell apanhou de graça. Ele reconheceu o valor de Oscar, mas é difícil não sentir pena dele!

Hoje, neste Halloween, celebramos a jornada inusitada de Gerodell: de um nobre desafortunado na corte francesa a uma criatura da noite, bela e eterna, em uma homenagem artística entre duas lendas do mangá.

E você, o que achou dessa versão vampírica do personagem?  🧛




Não importa se você prefere as abóboras e fantasias, o charme dos vampiros eternos ou as travessuras do nosso lendário Saci Pererê. A data de hoje nos convida a celebrar a fantasia e as boas histórias.🎃🧛‍♂️
Que a sua noite seja mágica e cheia de boas energias!
Happy Halloween, Feliz Dia das Bruxas e, claro, Feliz Dia do Saci!

Um ótimo final de semana a todos Vocês amigos da Lady Oscar.



ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 




quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Especial de Halloween: Um #TBT Assombrado com Elizabeth Báthory e o Melhor Gaiden de Todos


Olá, queridos amigos da Lady Oscar,sejam Bem Vindos!

 


 


Nesta quinta-feira de #TBT e véspera de Halloween, o terror nos chama. Deixe-se levar por uma viagem ao passado, rumo à lenda europeia mais perturbadora de todas: a de Elizabeth Báthory, conhecida como a "Condessa de Sangue". Suas atrocidades foram tão chocantes que inspiraram Riyoko Ikeda a criar o gaiden de A Rosa de Versalhes, "A Condessa de Preto" (ou A Condessa Vampira). Neste post, vamos desenterrar os segredos sombrios de Báthory e, em seguida, mergulhar na obra que, para mim, é a melhor de todos os gaidens e que na Itália é reverenciada como História Gótica.  Está pronto para o mistério? A bruxa já está a caminho!

 


A figura da "Condessa de Sangue" assombra o imaginário popular há séculos, evocando imagens de sadismo, tortura e banhos em sangue. No entanto, por trás da lenda macabra, esconde-se a história complexa de Elizabeth Báthory (1560-1614), uma nobre húngara cujos supostos crimes a tornaram um dos nomes mais notórios e controversos da história. Sua história, contudo, é mais do que um conto de terror; ela levanta questionamentos sobre poder, misoginia e a linha tênue entre a verdade histórica e a construção de mitos.



Quem foi Elizabeth Báthory?

Elizabeth Báthory nasceu em uma das famílias nobres mais ricas e poderosas da Hungria. Sua árvore genealógica incluía príncipes, cardeais e o próprio rei da Polônia. Casou-se ainda adolescente com Ferenc Nádasdy, um nobre influente e herói de guerra. Embora sua vida inicial parecesse a de qualquer outra nobre da época, a partir de 1604, após a morte de seu marido, a situação começou a mudar drasticamente.

Os crimes e a lenda

As primeiras acusações contra Báthory surgiram de rumores de que ela e seus serviçais estariam torturando e matando moças, inicialmente plebeias. Com o tempo, as vítimas se tornaram filhas de famílias menores da nobreza, que eram enviadas ao castelo de Báthory para aprender boas maneiras.

A lenda mais famosa, no entanto, é a de que Báthory se banhava no sangue de virgens para manter sua juventude. Curiosamente, essa parte da história não aparece nas descrições originais do caso e foi adicionada anos depois, contribuindo para a imagem vampiresca da condessa.

Após uma investigação iniciada por um ministro luterano e o próprio rei húngaro, Báthory foi presa em 1610. Quatro de seus serviçais foram julgados, condenados e executados por tortura e assassinato. No entanto, Báthory nunca foi formalmente a julgamento devido ao seu alto status social. Ela foi confinada em seu castelo de Čachtice, onde viveu enclausurada até sua morte em 1614.

Elizabeth Bathory Mcfarlane Toys


 

A polêmica: uma monstra ou vítima de conspiração?

Apesar das acusações e lendas, a história de Elizabeth Báthory não é consensual. Enquanto o Guinness World Records a lista como a serial killer mais prolífica do mundo, com o número de vítimas variando entre 300 e 650, muitos historiadores questionam a veracidade das acusações.

A principal teoria alternativa sugere que Báthory pode ter sido vítima de uma conspiração política. Sendo uma mulher poderosa e influente em uma época dominada por homens, ela era um alvo fácil. Seus inimigos, incluindo familiares e o próprio rei, poderiam se beneficiar de sua queda, apropriando-se de suas vastas terras e riquezas. A validade dos testemunhos, obtidos sob tortura, também é questionável, o que alimenta ainda mais o debate.



O legado na cultura pop

Independentemente de ser uma serial killer sádica ou uma vítima de conspiração, a figura de Elizabeth Báthory deixou uma marca indelével na cultura popular. Sua história, misturada com a lenda, inspirou inúmeras obras, desde filmes e séries de TV até músicas e jogos.

Um exemplo notável dessa influência é o mangá A Rosa de Versalhes, da renomada artista Riyoko Ikeda. Em um de seus gaidens (histórias paralelas), intitulado "A Condessa em Preto", Ikeda se inspirou na figura de Báthory para criar uma narrativa sobre poder, crueldade e intriga na nobreza. Embora não seja uma biografia, a obra utiliza elementos e o mito da condessa para explorar temas complexos, mostrando como a lenda de Báthory continua a reverberar e a inspirar artistas em diferentes mídias.

Em última análise, a história de Elizabeth Báthory é um lembrete do poder da lenda em moldar a percepção da história e como a verdade, em certos casos, pode ser tão elusiva quanto a própria lenda.




A Condessa em Preto (黒衣の伯爵夫人, Kokui no Hakushaku Fujin) é um dos contos laterais do aclamado mangá A Rosa de Versalhes, de Riyoko Ikeda. Publicado originalmente em 1974, após a conclusão da história principal, este gaiden mergulha nas lendas góticas da Europa para criar uma trama de horror e mistério que se encaixa perfeitamente no universo sombrio e trágico de Ikeda.

Sinopse e ambientação

A história se passa em 1787, durante o período do "Cavaleiro Negro", uma fase de turbulência antes da eclosão da Revolução Francesa. Oscar, André e Rosalie viajam até a Vendéia para visitar a irmã mais velha de Oscar, Hortense de La Lorancy. Durante sua estadia, eles são apresentados à Condessa de Montclaire, uma figura bela e enigmática, e a seu misterioso sobrinho.

A atmosfera na região, no entanto, é carregada de rumores sinistros sobre desaparecimentos de jovens camponesas. O trio, inicialmente imerso nos eventos sociais, logo se vê envolvido em uma investigação macabra para desvendar a verdade por trás da lenda de uma seita de vampiros, ou algo ainda mais terrível. A narrativa atinge seu clímax quando uma jovem ciumenta chamada Caroline tenta seduzir Oscar e, ao ser rejeitada, busca o sobrinho da Condessa, desaparecendo em seguida..



A inspiração de Elizabeth Báthory

O ponto central e mais fascinante deste gaiden é sua clara inspiração na figura histórica de Elizabeth Báthory, a "Condessa de Sangue". Riyoko Ikeda transforma a lenda de Báthory na Condessa de Montclaire, uma mulher obcecada pela juventude e beleza que recorre a métodos cruéis e sanguinários para alcançá-las.

Essa conexão histórica confere uma profundidade sombria à história, transportando os temas de poder, corrupção e sadismo para o universo de A Rosa de Versalhes. A autora, que era estudante de filosofia, utiliza a história de Báthory para explorar as profundezas da maldade humana e as motivações por trás de atrocidades, questionando se a condessa original foi uma serial killer sádica ou uma vítima de conspiração. No gaiden, no entanto, a natureza maligna da Condessa de Montclaire não deixa margem para dúvidas.

Personagens e dinâmica

A história brilha ao colocar personagens já estabelecidos, como Oscar, André e Rosalie, em um cenário de horror gótico.

Oscar, sempre perspicaz e destemida, assume o papel de investigadora, desvendando os mistérios por trás da fachada da condessa.

André, com sua lealdade inabalável, a acompanha, servindo de contraponto para os perigos que enfrentam.

Rosalie, por sua vez, tem seu relacionamento com Oscar explorado, com as investidas ciumentas da personagem Caroline destacando a natureza protetora de Oscar em relação a ela.

A inclusão da pequena e atrevida Loulou, filha de Hortense, adiciona um toque de humanidade e leveza à atmosfera tensa. A dinâmica dos personagens, já familiar aos fãs, é explorada de uma maneira nova, testando suas relações e seu senso de justiça diante de um mal sobrenatural.

Temas e estilo

A Condessa em Preto é um desvio temático notável da história principal, que se concentra em dramas palacianos e na Revolução Francesa. Aqui, Ikeda adota um estilo de horror gótico, com elementos como:

A atmosfera opressiva e misteriosa do castelo da condessa.

O uso de um boneco mecânico mortal para cometer os assassinatos, adicionando um elemento de horror tecnológico.

A exploração da obsessão pela beleza e a natureza do mal.

A arte de Ikeda, já conhecida por seu estilo shoujo clássico, com olhos grandes e detalhes luxuosos, ganha contornos mais sombrios e grotescos ao representar os horrores da trama. A sequência em que o boneco mecânico ataca suas vítimas é particularmente perturbadora e eficaz na construção do suspense.


A Condessa em Preto é um gaiden imperdível para os fãs de A Rosa de Versalhes que desejam explorar um lado mais sombrio e macabro da genialidade de Riyoko Ikeda. Ao injetar um conto de horror gótico na narrativa, a autora não só enriquece seu universo, mas também demonstra sua habilidade em dominar diferentes gêneros. A história funciona tanto como uma homenagem à lenda de Elizabeth Báthory quanto como uma exploração cativante dos temas de beleza, poder e loucura que a própria lenda evoca. É um conto que diverte, aterroriza e complementa perfeitamente a complexidade do mundo que Ikeda criou.


Espero que tenham gostado!

Até o Próximo post de Halloween.


ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 





quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Um Halloween à la Rosa de Versalhes! Algumas de minhas antigas fanart de Oscar e André comemorando o Dia das Bruxas.

 

Olá queridos, amigos da Lady Oscar,sejam bem vindos!


"Outubro está acabando e o Halloween já bate à porta! Como é tradição por aqui, não podia faltar um post especial para a data. Por mais que Rosa de Versalhes seja um drama histórico, sem nada de aterrorizante... bem, quase nada! A condessa vampira, inspirada em uma figura real, aparece em um gaiden e garante um pequeno susto. Mas a história dela fica para amanhã, no nosso TBT.



A minha cabeça de fã, no entanto, não parava de pensar: como Oscar e André passariam o Halloween? E para a minha sorte, achei uns pen drives antigos com alguns desenhos que fiz deles comemorando a data! As imagens não são perfeitas, já que ficaram pequenas e distorceram quando tentei ampliar, mas a nostalgia é grande demais para não compartilhar. Então, vamos conferir juntos essa dose de nostalgia e terror no clima do Dia das Bruxas!"






"Compartilhar essas artes antigas é uma forma de dividir um pouco da minha jornada como fã e artista com vocês. O Halloween é a desculpa perfeita para trazer essas memórias assombradas (e um tanto fofas) de Oscar e André. E aí, qual dessas ilustrações vocês mais gostaram? Deixem seus comentários e me contem! E não se esqueçam: amanhã, nos preparamos para o Dia das Bruxas com uma história real de terror no #TBT!"



Espero que tenham gostado!





ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.