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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Especial, Véspera de aniversário do Conde Fersen: Eu vivo apenas para amar você”: cartas rasuradas de Maria Antonieta e seu suposto amante Axel de Fersen.

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!






Amanhã é aniversário do conde sueco Axel de Fersen, o provável grande amor de Maria Antonieta de Habsburgos-Lorena, última rainha da França. Fersen também é um dos protagonistas do mangá A Rosa de Versalhes(ベルサイユのばら) de Riyoko Ikeda, então hoje, véspera de seu aniversário, resolvi comentar sobre as correspondências secretas entre Fersen e Antonieta, que foram  desvendadas pela ciência, mas que não, comprovam se de fato os dois teriam sido amantes.

 


O amor de Fersen e Antonieta é um dos principais temas do mangá A Rosa de Versalhes, mas não foi somente Riyoko Ikeda, que os retratou como um casal, na verdade, o suposto romance entre Maria Antonieta e o Conde Axel von Fersen foi tema de diversos livros e filmes, incluindo a obra da biógrafa Antonia Fersen que serviu de inspiração para o filme “Maria Antonieta” (2006) de Sofia Coppola. As cartas trocadas entre eles, que foram censuradas e posteriormente decifradas, revelam um forte laço de intimidade, mas também geram debates entre historiadores se o relacionamento era puramente platônico ou se evoluiu para um romance mais íntimo. 



 Conforme a maioria dos biógrafos da soberana, entre eles Antonia Fraser e Stefan Zweig, Antonieta teria, de fato, mantido relações carnais com o nobre em várias ocasiões, e inclusive trocado correspondências, muitas delas acabaram destruídas ou danificadas por agentes externos, segundo o texto do Rainhas trágicas. Hoje, a maioria dessa documentação, que datam de junho de 1791 a agosto de 1792 (pouco mais de um ano antes da morte da rainha), está disponível digitalmente no site dos Arquivos Nacionais (ArchivesNationales), segundo a revista Sciences et Avenir. Links para quem quiser visitar. 



O Conde Fersen era um nobre sueco e um amigo próximo da família real francesa, que se tornou um confidente de Maria Antonieta, especialmente durante os anos da Revolução Francesa, provavelmente, ele foi seu amante, algo que já esperado, já que Maria Antonieta, não se casou por amor, e sim por razões politicas. Provavelmente ela teria um amante e esse supostamente foi Fersen, o único homem que ela amou.

Um dos momentos da revolução francesa, que pode comprovar que Fersen tinha um grande amor secreto por Maria Antonieta, foi que ele desempenhou um papel fundamental na organização e execução da fuga malfadada da família real para Varennes em 1791. 

 


A correspondência trocada entre eles foi objeto de censura, com o sobrinho-neto de Fersen cobrindo partes das cartas com tinta preta. Essa censura dificultou a comprovação de um romance, e até o momento as técnicas de decifração não conseguiram revelar todo o conteúdo. 

“Eu vivo somente para amar você”, escreveu o conde sueco Hans Axel de Fersen para Maria Antonieta, rainha da França, em 1791. Na ocasião, a família real se encontrava prisioneira no palácio das Tulheiras, em Paris. 

 



Essas românticas correspondências com o conde, bem como com outros príncipes e aliados estrangeiros, eram geralmente cifradas ou escritas em tinta invisível, para que o portador não tomasse conhecimento de seu conteúdo. Naqueles anos, Fersen era um dos principais agentes trabalhando em prol da causa contrarrevolucionária e, juntamente com a rainha, arquitetou um plano de fuga para ela, seu marido e filhos, que infelizmente não teve bom resultado. Contudo, até hoje persiste a dúvida se a última rainha da França e o conde sueco teriam ou não mantido um caso amoroso. Dada às circunstâncias e ao conteúdo das cartas trocadas entre os dois desde o ano de 1782, é possível que eles tenham desenvolvido um relacionamento que foi além do platonismo. A notícia chegou ao conhecimento de outras cortes na Europa e muitos acreditavam firmemente que o conde sueco era amante da rainha da França. A correspondência rasurada entre os dois que acaba de ser decifrada, porém, pode ajudar a lançar um pouco mais de luz nessa questão.

 


As cartas entre Maria Antonieta e Hans Axel von Fersen foram decifradas com a ajuda de tecnologia de raios-x, revelando excertos censurados. Embora a análise tenha confirmado a estreita relação entre os dois e a utilização de uma linguagem íntima por parte da rainha, como termos como “amado” e “adorar”, os especialistas não concluem que isso prova um romance físico. Portanto, muitos sites chegaram a afirmar que a Ciência havia comprovado que Antonieta e Fersen teriam sido amantes, mas não verdade, não foi bem assim! A correspondência, encontrada nos Arquivos Nacionais Franceses, é vista como um testemunho da proximidade entre a rainha e o conde sueco, mas não como prova definitiva de um caso amoroso.

 


O que de fato foi descoberto?  Cientistas usaram espectroscopia de fluorescência de raios-x e processamento de dados para revelar palavras e frases ocultas nas cartas. Então, foram descobertos termos como “amado”, “terno amigo”, “adorar” e “loucamente” foram revelados sob as rasuras. A análise indicou que Fersen foi o responsável pela censura das cartas, podando, sim, comprovar que havia um romance secreto entre eles, afinal, se fosse só amizade não precisaria rasurar, as cartas, não acha? No contexto histórico, essas cartas foram trocadas durante a Revolução Francesa, um período de intensa crise política. 


O amor entre Maria e Antonieta e Fersen continua sendo alvo de discussão, pois a Ciência avançou bastante nas investigações, com a técnica de raio-x, mas ainda não conseguiu provar que eles teriam sido amantes, como vemos em Rosa de Versalhes.

 



As descobertas, embora íntimas, não constituem uma prova inegável de um romance físico ou carnal entre Maria Antonieta e Fersen. A especialista Isabelle Aristide sugere que as frases podem refletir uma proximidade sentimental profunda, mas não necessariamente o amor romântico ou físico, especialmente num contexto de grande drama e emoção. É importante pontuar que essas cartas são importantes para a história, mas não são a história completa, e o que se escreve pode não refletir completamente o que se sente ou as emoções exacerbadas pela situação.

 

A representação na cultura pop.

Livros:

A biografia de Antonia Fraser, “Maria Antonieta: A Viagem”, foi um marco, explorando não só a vida da rainha, mas também a natureza complexa do seu relacionamento com Fersen. 





Filmes:

Maria Antonieta (2006): O filme de Sofia Coppola, baseado na obra de Fraser, retrata Maria Antonieta em sua vida de luxo e escândalos, com Fersen como uma presença importante em sua vida. 

 


Lady Oscar (1979): O filme, baseado no mangá A Rosa de Versalhes de Riyoko Ikeda, que se passa no mesmo período histórico, também aborda a relação entre Oscar, uma mulher criada como homem, e o Conde Fersen, que demonstra um interesse romântico por ela, diferindo do relacionamento com a rainha. 




A Rosa de Versalhes, filme animado (2025).

Esse ano, Rosa de Versalhes ressurgiu com um novo filme animado, produzido pelo estúdio Mappa, o amor entre Fersen e Maria Antonieta, foi retratado lindamente. Esse filme é um musical, então tivemos, diversos clipes, com cenas poéticas abstratas, dando foco ao amor impossível desse casal.

 


 

O debate histórico. 

Embora muitos considerem o romance um fato, outros, como o filme “Lady Oscar”, sugerem que a relação era platônica. As cartas revelam um vocabulário romântico, mas as descobertas mais recentes do projeto REX, liderado por pesquisadores do Arquivo Nacional Francês, enfatizam as expressões de esperança, preocupação, confiança e terror, sem confirmarem definitivamente  se de fato existiu um relacionamento amoroso. Portanto, não podemos afirmar, se esse amor foi ou não consumado. Enfim, ama nhã teremos um post especial do aniversário do conde Fersen, então finalizo, com alguns vídeos relacionados.











 Espero que tenham gostado!


ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 



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Lady Oscar diz..
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