Olá, Queridos amigos da Lady Oscar, Sejam Bem Vindos!
Recebemos um presente valioso da nossa seguidora Regiane Thais — um link para uma entrevista fascinante que precisava ser compartilhada com todos vocês.
Trata-se de um diálogo inusitado, publicado originalmente em 2014 no site Diamond Online, que promove um encontro improvável e inspirador entre dois mundos:
·Riyoko Ikeda: A lendária mangaká e musicista, mente por trás da icônica A Rosa de Versalhes (carinhosamente chamada de Berubara).
·Naoki Shigetake: Sócio sênior da Boston Consulting Group (BCG), uma das maiores consultorias estratégicas do mundo.
Embora a entrevista completa tenha sido dividida em duas partes no site da revista, o material é, sem dúvida, precioso. Decidimos traduzir o conteúdo na íntegra e disponibilizá-lo aqui no blog para o deleite dos fãs de mangá, entusiastas de negócios e qualquer pessoa interessada em criatividade e estratégia.
⚠️ Nota Importante e Pedido de Ajuda!
Como não domino o japonês e utilizei o Google Tradutor como ferramenta principal de suporte, a tradução pode conter imprecisões.
Se você entende o idioma e notar qualquer erro, por favor, deixe sua correção nos comentários! Sua ajuda é inestimável para garantirmos a melhor leitura possível para a comunidade. Para a publicação, utilizei as mesmas imagens do artigo original e procurei manter a estrutura do texto o mais fiel possível.
Você pode conferir o texto original no idioma de publicação pelos links: [Parte 1] e [Parte 2].
🎙️ A Entrevista: Parte 1
Mangaká (Musicista)・Riyoko Ikeda × Sócio Sênior da BCG・Naoki Shigetake
Se você quiser se tornar um profissional de negócios competente, leia 'A Rosa de Versalhes'!"
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| Riyoko Ikeda (à direita), autora do mundialmente famoso romance "A Rosa de Versalhes", e Naoki Shigetake, sócio sênior da BCG. |
Aparentemente, os negócios estão se aproximando dos mangás shōjo (para garotas). Afinal, qual é a ideia por trás disso?
Desde o seu lançamento em 1972, A Rosa de Versalhes alcançou um sucesso explosivo, tornando-se um verdadeiro fenômeno social. Tendo a Revolução Francesa como pano de fundo histórico e o amor como tema, Berubara foi traduzido para diversos idiomas ao redor do mundo e continua sendo um best-seller.
Por que Berubara continua a encantar o mundo? Quais foram os pontos de contato inesperados que surgiram entre o mangá shōjo e os negócios?
A autora, Riyoko Ikeda, e Naoki Shigetake, Sócio Sênior & Diretor Executivo da BCG — que afirma amar mangás shōjo "mais do que as três refeições do dia" (expressão idiomática para "mais do que tudo") — colocaram suas respectivas áreas de especialidade em pauta para debater sobre "Mangá Shōjo e Negócios".
(Texto: Mie Kununuma / Fotos: Toshiaki Usami)
"O Mangaká é, literalmente, a base da sociedade"
"E, entre eles, o mangá shōjo tinha o status mais baixo"
Ikeda: O tema de hoje é "Mangá Shōjo e Negócios"? Eu nunca trabalhei em uma empresa e sou terrivelmente leiga em economia. É realmente uma cultura diferente da minha. Vim pensando se daria tudo certo.
Shigetake: Lembro-me que quando nos encontramos antes, a senhora disse que não fazia ideia se o Gerente de Seção (Kachō), o Gerente de Departamento (Buchō) ou o Vice-Gerente Geral (Jichō) era o cargo mais alto.
Ikeda: E continuo sem saber até hoje (risos). No entanto, em relação ao Sr. Shigetake, estou na posição de casamenteira, em título e fato. Posso ficar com aquele sentimento de "Eis-me aqui!" (orgulhosa).
Shigetake: Posso chamá-la de Riyoko-san hoje, como de costume, em vez de Ikeda-sensei (Professora Ikeda)?
Ikeda: Claro que pode.
Shigetake: Na verdade, nosso relacionamento começou depois que a Riyoko-san me apresentou à minha esposa, mas é a primeira vez que conversamos publicamente assim. E como posso falar de negócios usando meu amado mangá shōjo como tema, vim hoje muito ansioso por essa conversa.
🎙️ A Entrevista: Parte 2
Qual é a chave da "aspiração" que transforma um projeto rejeitado em um sucesso estrondoso ?
O mangá best-seller A Rosa de Versalhes continua a encantar leitores em países de todo o mundo. A verdade é que, por trás de seu nascimento, houve uma batalha desconhecida com os editores. O que exatamente transformou um projeto que foi inicialmente rotulado de "não vendável" não apenas em um sucesso, mas em um "home run" (um sucesso estrondoso) de obra?
Na segunda parte desta entrevista, a autora de Berubara, Riyoko Ikeda, e Naoki Shigetake, Sócio Sênior & Diretor Executivo do Boston Consulting Group, continuam a debater sobre "os pontos-chave para gerar um hit", algo que todo profissional de negócios adoraria saber.
"Um sucesso explosivo não nasce de pesquisas com clientes"
Shigetake: A propósito, quando a Riyoko-san desenhou A Rosa de Versalhes, até que ponto considerou os "leitores"?
Ikeda: Não considerei.
Shigetake: Nem um pouco?
Ikeda: Não, nem um pouco. Especialmente quando era mais jovem, eu desenhava apenas para mim mesma, o que eu queria desenhar.
Shigetake: Isso é interessante. Digo isso porque, em nosso mundo [de negócios], diz-se que "um sucesso explosivo não nasce ao ouvir a voz dos clientes". Os clientes podem opinar sobre o que já existe, mas não conseguem imaginar concretamente um produto ou serviço que ainda não existe e dizer: "Eu quero isso". Por exemplo, o Walkman da Sony, que fez sucesso antigamente. Esse foi um produto que jamais teria nascido se tivéssemos feito pesquisas de opinião com os clientes.
Ikeda: Eu entendo perfeitamente isso na prática. Recentemente, estou desenhando novos episódios de A Rosa de Versalhes para a revista Margaret, para comemorar o 40º aniversário do início da serialização. O novo editor me contou várias impressões dos leitores, mas eu disse a ele: "Não me conte". Pedi para ele não deixar as vozes dos leitores que dizem "Eu quero ler esse tipo de desenvolvimento" chegarem aos meus ouvidos. Afinal, se eu desenhasse de acordo com o que eles querem, o resultado seria algo chato, não é?











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Lady Oscar diz..
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