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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

O site 'Roba da donne' dedicou um artigo às mulheres da Revolução Francesa, comparando-as à Lady Oscar. Artigo traduzido.

 Olá, Amigos de Lady Oscar,sejam bem vindos!


 
 
 
Sei que postei os comentários do episódio 16 do anime da Rosa de Versalhes hoje, mas o site italiano 'Roba da donne' dedicou um artigo  sobre às mulheres da Revolução Francesa, comparando-as à Lady Oscar, tinha que trazê-lo para o cá.
 
 

O Artigo fala sobre Pauline Léon, uma mulher influente durante a Revolução Francesa. Ela desempenhou um papel importante na Revolução, impulsionada por suas fortes crenças feministas e anti-monarquistas. O texto também fala de outras mulheres da Revolução Francesa, comparando-as à Lady Oscar.
 

 Pauline Léon e as outras verdadeiras Lady Oscar no assalto a Bastilha

Artigo traduzido:




 
As mulheres da Revolução Francesa eram, muito numerosas, mas muitas vezes sem nome e invisíveis. Encontrar suas histórias nos livros escolares é um desafio: todos nós já ouvimos falar de Robespierre e Marat, mas a Pauline Léon? Jovem, solteira e filha de fabricantes de chocolate, ela era a encarnação perfeita da heroína revolucionária. Teimosa e indomável, sua figura assumiu idealmente as características adocicadas das protagonistas de desenhos animados como Lady Oscar e The Star of the Seine. Desde os seus primeiros dias de ativismo, muitos Sans-culotte parisienses se identificaram com Pauline Léon, como conta o escritor Claude Guillon. Presente em todos os lugares, desde motins urbanos a clubes de mulheres, ela não tinha medo de se apresentar. "Senti o entusiasmo mais vivo e, mesmo sendo uma mulher, não fiquei parada; de manhã à noite me viam apoiando os cidadãos contra os arquitetos da tirania [...], barricando as ruas e incitando os covardes a deixarem suas casas."
  
Quem foi Pauline Léon
 
 Nascida em Paris em 28 de setembro de 1768, Pauline Léon tinha apenas 21 anos quando a Revolução Francesa eclodiu em 1789. Ficou órfã de seu pai e por vários anos ela era a mais velha de cinco filhos, ajudando sua mãe a sustentar a família, fazendo chocolate. Órfã de seu pai e sem marido, nenhum vínculo a impediu de participar das revoltas, inclusive a de 14 de julho, que marcou para sempre a história da França. Para ela, porém, foi apenas o começo: a partir de fevereiro de 1791, ela começou a frequentar várias sociedades parisienses pós-revolução. Em 6 de março de 1792, com outras mulheres, ela foi à Assembleia Legislativa, o primeiro órgão representativo nacional moderno. Lá ela se tornou a porta-voz de outros 320 parisienses e leu uma carta pedindo permissão para organizar uma guarda nacional feminina. " A sociedade não pode tirar este direito que nos é dado por natureza; a menos que digamos que a Carta de Direitos não tem valor para as mulheres, que devem se deixar abater como cordeiros." Em 1793 ela fundou a Société des républicaines révolutionnaires, aberta apenas às mulheres, com Claire Lacombe, também uma conhecida revolucionária. Entretanto, alguns meses depois, a nova Convenção Nacional decidiu dissolver todas as sociedades femininas. Foi este o fim de sua experiência como revolucionária republicana? Não é bem assim. Em novembro de 1793, ela casou-se com Jean-Théophile Leclerc do grupo Enrragés, o povo irado que travou uma luta muito mais radical para garantir que todas as pessoas tivessem os mesmos direitos. E foi com seu marido que Pauline Léon foi presa no ano seguinte sob acusações de hebertismo, um neologismo com o nome de Jacques-René Hébert, o revolucionário que liderou os chamados Enrragés. Liberada da prisão após alguns meses, seus traços se perderam para a história até sua morte em 1838. Restam apenas algumas cartas sobre ela, falando de uma nova vida como governanta e de seu desejo de permanecer ao lado de seu marido, cujo fim não é exatamente conhecido. "Eu me dediquei inteiramente aos cuidados de minha família e dei um exemplo de amor conjugal e das virtudes domésticas que são a base do amor ao país."
  A Revolução Francesa A Revolução Francesa foi quase sempre contada do ponto de vista dos homens, mas também foram as mulheres que tornaram isso possível. Entretanto, mesmo depois de 1789 não lhes foram concedidos quaisquer direitos, como se não fizessem parte do povo. Em agosto de 1789, foi proclamada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, mas não havia lugar para as mulheres nela. Alguns meses depois, em 5 e 6 de outubro de 1789, as mulheres foram as primeiras a invadir Versalhes, canhões e armas improvisadas na mão, para trazer o rei de volta a Paris. Um artigo no Le Media Presse descreve bem esses momentos, desde a reunião na Place de l'Hôtel de Ville em Paris até a chegada à residência real. O grupo era composto pelas Dames des Halles, as representantes oficiais do povo de Paris, que marcharam durante seis horas na chuva incessante com as, milhares de mulheres que se juntaram à procissão. Havia os nobres que lutavam por mais direitos e os camponeses que não tinham pão para suas famílias. Entre eles estava Héroigne de Méricourt.
 


 
 
Peço,desculpas pela tradução mas foi o melhor que consegui fazer.
Espero que tenham gostado!
 
 
Lady Oscar Diz... Obrigado por sua visita.Volte sempre que quiser.
 




 

 
 

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