Olá,queridos amigos da Lady Oscar,Sejam Bem Vindos!
A Página do Facebook, Berusaiyu no Bara Doukoukai, compartilhou um link, do texto que traduzi, sobre os 50 da Rosa de Versalhes(ベルサイユのばら)"o mangá de Riyoko Ikeda, não apenas revolucionou o shoujo mangá, mas que também, mudou, a reputação da rainha Maria Antonieta, que antes era vista apenas como uma vilã. O artigo foi publicado originalmente no site Portal AuoneJP e também no Yahoo do Japão. O meu veio do original Portal AuoneJP, porém do Yahoo, não tem diferença alguma, é o mesmo artigo.
Muito bem, nesse post, que funcionará como uma, especie de segunda parte, já que algumas pessoas, me pediram para eu analisar e comentar, o texto, que eu havia traduzido, então, atendendo aos pedidos, trouxe uma breve análise e os comentários do artigo que traduzi. Para quem quiser, ler minha tradução o link está logo acima e para quem entende o idioma japonês e quiser dar uma olhada no texto original basta clicar nos links.
O texto começa falando, que no Japão, o interesse por Maria Antonieta, a última rainha da França, é muito grande no Japão, sendo, desnecessário dizer que isto se deve à influência do shoujo mangá Rosa de Versalhes de Riyoko Ikeda. O texto, segue mencionando, a forma que a França, colocava Maria Antonieta, como uma perdulária, rotulada como uma rainha tola que atormentava seu povo. Sem contar que a maioria dos livros de história, coloca Antonieta como uma grande vilã. Então A rosa de Versalhes, conseguiu mudar um pouco esse rótulo de rainha má que Antonieta sempre carregou.
Aki Ishizaka, o autor do texto, também menciona o livro Maria Antonieta, o Retrato de uma mulher comum, escrito por Stefan Zweig, o livro que inspirou Ikeda a escrever Rosa de Versalhes.
No entanto, em seu romance biográfico Marie-Antoinette (publicado em 1932), o judeu austríaco Stefan Zweig descreve a vida de casado insatisfatória e o lado ignorante e hedonista de uma rainha da ex-inimiga Áustria, que fez com que França, da época, visasse a derrubar a monarquia, ela se transformou em uma vilã mais do que o necessário.
Maria Antonieta foi rainha da França entre o período de 1774 e 1792, ano em que a monarquia foi abolida na França. A princesa austríaca de nascimento, mudou-se para a França para se casar com Luís XVI. Foi uma rainha impopular, odiada pela nobreza e pelo povo da França, mas foi uma mulher muito infeliz. Em minha opinião, Antonieta, era apenas uma menina quando foi forçada por sua mãe, a viver em um país completamente estranho, e como se não bastasse, foi obrigada a se casar com apenas 14 por Razões politicas. Ela não foi feliz em seu casamento, na verdade, foi uma grande sofredora com uma vida cheia de regalias, riquezas e muito luxo, porem, solitária e infeliz.
O texto, continua comentando sobre o livro que Ikeda leu, quando ainda,era um estudante do ensino médio, o romance de Zweig e comenta como ela ficou impressionado com como Antonieta, que tinha pouca consciência de ser a rainha de um país, percebeu quem ela era ao ser jogada no infortúnio e seu crescimento. Ela queria um dia transformar sua vida em um trabalho.
Meu pai, comprou esse livro, há muito tempo, ele é bem grande, porém já o li, e pude, entender, porque Ikeda se emocionou e resolveu desenhar um mangá sobre Antonieta. Nessa Obra Zweig consegue mostrar outra perspectiva sobre a história da rainha, ele não a rotulo como uma vilã e sim mostra o lado mais humano da rainha. Logo no início, ele fala sobre o casamento de uma criança, no caso, Antonieta, que se casou inda criança. Também é mostrado a batalha que a Condessa Du Barry, travou com a rainha, para conseguir que ela lhe dirigi-se a palavra, entre muitos outros, assuntos, os quais são mostrados em Rosa de Versalhes.
É impossível comentar de Maria Antonieta da Rosa de Versalhes sem mencionar Lady Oscar.
Na sequência, Aki Ishizaka, coment,sobre a outra heróina que veio se tornar a protagonista da Rosa de Versalhes, Lady Oscar.
Na sequência, Aki Ishizaka, coment,sobre a outra heróina que veio se tornar a protagonista da Rosa de Versalhes, Lady Oscar.
Assim, nasceu Rosa de Versalhes, um grande romance histórico no qual fatos históricos e ficção se cruzam, baseado não em Oscar, mas na vida de Maria Antonieta.
Sim, Oscar não era para ser a protagonista. A Rosa do título seria, na verdade, Maria Antonieta, embora em entrevista a autora tenha confirmado que o título do mangá não está no singular e sim no Plural e o plural são dúbios no título original, "As Rosas de Versalhes". Cada rosa representa uma mulher da história, as principais são Oscar (Rosa-branca) e Maria Antonieta(Rosa Vermelha). Mas o fato, é que a história era para focar em Antonieta e não em Oscar.
Podemos ver isso, nos primeiros capítulos, onde Ikeda dá muito destaque, a infância de Antonieta, sua vida na Áustria cercada de regalia e liberdade. Vemos então um, a Antonieta, extremamente mimada, que detesta estudar, sem muito talento, mas que encanta a todos com sua beleza e personalidade doce. Oscar, seria um personagem de apoio da protagonista, um gancho para dar emoção e ação há uma história, baseada em fatos históricos e que todos já saberiam como iria terminar. Mas foi Oscar, que conquistou a admiração dos leitores, roubou os holofotes e tornou-se a única a protagonista e a única Rosa do buque. Quando alguém fala em Rosa de Versalhes, é automático pensar em Oscar e não em Maria Antonieta.
Sim, Oscar não era para ser a protagonista. A Rosa do título seria, na verdade, Maria Antonieta, embora em entrevista a autora tenha confirmado que o título do mangá não está no singular e sim no Plural e o plural são dúbios no título original, "As Rosas de Versalhes". Cada rosa representa uma mulher da história, as principais são Oscar (Rosa-branca) e Maria Antonieta(Rosa Vermelha). Mas o fato, é que a história era para focar em Antonieta e não em Oscar.
Podemos ver isso, nos primeiros capítulos, onde Ikeda dá muito destaque, a infância de Antonieta, sua vida na Áustria cercada de regalia e liberdade. Vemos então um, a Antonieta, extremamente mimada, que detesta estudar, sem muito talento, mas que encanta a todos com sua beleza e personalidade doce. Oscar, seria um personagem de apoio da protagonista, um gancho para dar emoção e ação há uma história, baseada em fatos históricos e que todos já saberiam como iria terminar. Mas foi Oscar, que conquistou a admiração dos leitores, roubou os holofotes e tornou-se a única a protagonista e a única Rosa do buque. Quando alguém fala em Rosa de Versalhes, é automático pensar em Oscar e não em Maria Antonieta.
Em enquanto o Japão, em parte devido à influência da Rosa de Versalhes, tem uma visão favorável de Antonieta, na França ela é geralmente considerada uma "vilã que abalou o país."
Como fica claro pelo fato de que a bandeira nacional é tricolor que significa "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" e a canção revolucionária "La Marseillaise" é o hino nacional, o povo francês conquistou a liberdade com seus próprios cidadãos (Citoyen), e estão orgulhosos de ter construído com suas próprias mãos a atual república.
A Revolução francesa, foi uma das maiores revoluções da história, e aconteceu exatamente, por conta da insatisfação da burguesia com os privilégios que a aristocracia francesa desfrutava e da insatisfação do povo com suas vidas de marcadas pelo sofrimento, pobreza e fome.
A sem dúvida essa revolução um dos acontecimentos mais importantes da história do mundo. Isso deve-se ao pelo fato que ela se iniciou o processo de universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais, previstos na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e também abriu caminho para o republicanismo na Europa e para a democracia representativa. A Revolução Francesa inspirou-se nos ideais do Iluminismo, que surgiram no século XVIII. Em uma parte do mangá Rosa de Versalhes, Oscar começa se interessar por revolução, ela lê os, iluministas, e descoberta por seu pai, o general Jarjayes, e isso o deixa furioso, já que ele um homem que dedicou sua vida a proteção da família real. Ele atira os livros de Oscar no chão, mas ela o enfrenta, afinal havia comprado os livros com o dinheiro do próprio salário. Essa cena é incrível e eu espero ver no novo filme da Rosa de Versalhes.
Uma rainha amada no Japão graças a Rosa de Versalhes e odiada na França por desperdiçar o dinheiro dos impostos pagos pelo povo em luxo e extravagancias.
O autor do texto, também comenta que Pode ser inevitável sentir repulsa por Maria Antonieta, executada por desperdiçar o tesouro nacional em nome do estabelecimento de uma república.
No entanto, nos últimos anos, algumas pessoas na França disseram que foram forçadas a mudar suas percepções após a leitura de Rosa de Versalhes.
Na verdade, quando Ikeda foi convidado para uma recepção em 2013, o ex-presidente francês François Hollande visitou o Japão, um diplomata francês disse a ele: "estudei a história da Revolução Francesa através de seu trabalho de A Rosa de Versalhes. Se eu não tivesse lido, eu teria pensado que Antoinette era apenas uma mulher extravagante e desagradável".
A Rosa de Versalhes é uma obra-prima intemporal que transcende as fronteiras nacionais e provocou uma mudança na visão da história do povo francês.
Sim, isso aconteceu, na verdade, Ikeda confirmou em entrevista, que ela, de fato, foi convidada para a recepção, e um diplomata francês que acompanhava o presidente, disse a ela que havia estudado sobre a história da revolução Francesa devido a sua obra. Isso mostra um pouco da importância e influência da Rosa de Versalhes e também a importância da autora Riyoko Ikeda. Continuando, que ainda tem muito para comentar.
O texto menciona a personagem Oscar, e sua importância para as mulheres que viviam em uma sociedade dominada por homens.
A Rosa de Versalhes tem muitos personagens encantadores. A mais popular de todas é a outra heroína da história, a bela mulher vestida com roupas de homem, Oscar François de Jarjayes(Oscar).
Ao falar sobre Antonieta, não podemos deixar de mencionar Oscar. Ao falar sobre Antonieta, não podemos deixar de mencionar Oscar.
Oscar nasceu mulher, mas foi criado como soldado e teve um destino estranho. Seu caráter digno de manter suas crenças sem ceder ao mundo desigual da sociedade de classes e da sociedade masculina ganhou o apoio entusiástico dos leitores
Ao mesmo tempo, também foi um símbolo de esperança que apoiou a independência das mulheres no Japão na época em que "Rosa de Versalhes" foi serializado, onde o avanço social das mulheres não estava indo bem. Ikeda projetou os sentimentos de uma mulher trabalhadora em Oscar, a personagem que ela criou.
Meio século após sua serialização, a popularidade e a influência de Oscar não diminuíram. Ela também foi destaque na capa da revista de relações-públicas do Gabinete de Igualdade de Gênero, e assumiu o papel de líder de opinião em 2023, tornando-a uma figura lendária que transcende os limites do, manga shoujo.
À primeira vista, Oscar e Antonieta são figuras contrastantes, mas na realidade possuem os mesmos atributos. Oscar aceita o destino de viver como soldado e, no final, ele mesmo abandona seu título e assume o comando do ataque à Bastilha como cidadã, encontrando seu destino na batalha.
Oscar é uma personagem fictícia, que Ikeda usava para expressar aquilo que gostaria de falar. Mesmo sendo fictícia, Oscar é uma mulher feminista, forte que vive livremente e que faz o trabalho que antes era exclusivo de homens. Ela é uma mulher, liderando uma tropa de homens, vivendo em um mundo masculino, mas que representa a liberdade e o poder das mulheres.
Na Época de serialização da Rosa de Versalhes, as mulheres eram oprimidas, e as pessoas acreditavam, que elas só deveriam ser donas de casa, cuidar das crianças em tempo integral enquanto seus maridos trabalhavam fora e traziam o sustento. Em uma época com tantas desigualdades, as mulheres tinham Oscar como inspiração, algumas até sonhavam em ser exatamente como ela e poder viver livremente com as proprias escolhas.
Por outro lado, Antonieta, desperta no final de sua vida como Rainha da França e, embora esteja prestes a ser executada, está preparada para morrer honrosamente e desaparecer com o orvalho na mesa de decapitação.
Na verdade, ela não teve escolha, foi condenada a guilhotina, mas teve chance de fuga e preferiu morrer como uma verdadeira com a honra de uma verdadeira rainha ao iavés de simplesmente fugir.
As duas heroínas estão unidas enquanto aceitaram seus, destino com sua própria vontade e viveram ativamente.
keda, disse que o que ela mais queria retratar em Rosa de Versalhes era o estabelecimento do ego das mulheres como seres humanos através do despertar interior de Antonieta e Oscar, e as vidas ativas que resultam disso, e que ela queria que a Revolução Francesa fosse uma revolução interior para as mulheres japonesas.
A Rosa de Versalhes", que contém os pensamentos de Ikeda, permanece inalterado até hoje e penetra profundamente no coração. Oscar e Antoinette, comparados a rosas-brancas e vermelhas, são heroínas que nos inspiram através de gerações.
As duas heroínas durante a história crescem como pessoas. Enquanto Oscar começa perceber que seu país está passando grande, necessidades, os plebeus sofrem com a miséria e decide abandonar a guarda real para se juntar ao povo.
Já Antonieta, só enxerga o que é ser uma rainha no final da série, mesmo assim é mostrado seu crescimento pessoal.
Não dá para comentar sobre a Rosa de Versalhes, sem mencionar, pelo menos, um pouco o teatro feminino japonês Takarazuka Revue.Aki Ishizaka, finaliza seu artigo comentando sobre o diferente final da rainha Antonieta na Takarazuka.
A Rosa de Versalhes, adaptada para a Takarazuka Revue em 1974. Foi uma combinação perfeita para Takarazuka, especialista em performances extravagantes e dramáticas, combinou perfeitamente, criando um boom sem precedentes que se tornou um fenômeno social. Desde então, tem sido executada repetidamente em anos marcantes e se tornou uma das obras representativas de Takarazuka.
Você sabia que na versão Takarazuka, o final de Antoinette difere do mangá?
É uma produção única que enfatiza a figura da rainha que sabe que é uma rainha responsável por um país e enfrenta seu destino. Uma das cenas mais marcantes é quando Antoinette profere as seguintes falas para as pessoas que invadiram o Palácio de Versalhes.
"A qualquer hora, aconteça o que acontecer, eu assumo a responsabilidade por tudo. Maria Antonieta é a Rainha da França."
A visão dela declarando corajosamente isso é uma famosa cena original de Takarazuka que é cheia de dignidade como a Rainha da França e faz o público cair de joelhos involuntariamente.
E o maior destaque da versão de Takarazuka é a última cena em que Antoinette sobe para a guilhotina. A cena difere da obra original de Ikeda, assim como o fato histórico.
No dia em que Antoinette está para ser executada, seu amante, o aristocrata sueco Fersen, chega à prisão e tenta salvá-la. No entanto, Antoinette recusa a oferta de salvação de Fersen e implora para morrer com honra como rainha da França. E Antoinette sobe a grande escada que brilha a luz, comparada à guilhotina.
Embora Antoinette esteja prestes a ser executada nesta cena, ela não é surpreendentemente sanguinária nem cruel. Ela aceita sua morte por sua própria vontade a fim de pôr fim à dinastia Bourbon como Rainha da França.
O palco de Takarazuka é basicamente composto por papéis masculinos, e a popular Oscar também é interpretada por mulheres em papel masculino. Portanto, existem versões como "Oscar" e "Fersen" que focam nos papéis masculinos.No entanto, a cena da decapitação, na qual se destaca a importância histórica de Antoinette, como se ela estivesse levando o país por um período de transição, nos faz perceber que Oscar é uma personagem fictícia e que Fersen só existe devido à Antonieta.
Maria Antonieta, interpretada pelo papel da filha, é ao mesmo tempo, a heroína e, ao mesmo tempo, é uma existência absoluta que supera até a personagem principal interpretada em papel masculino.
A Rosa de Versalhes retrata o amor e a fé e o amor dos personagens que viveram desesperadamente o período turbulento da Revolução Francesa. Ao mesmo tempo, ela pode ser lida como uma história do crescimento de Marie-Antoinette, que era ignorante e inconsciente de seu papel como rainha, mas que acordou e enfrentou seu destino quando confrontada com uma crise nacional, criando uma agitação na visão francesa da história e dando origem a uma heroína única na Revue Takarazuka.
Essa imagem de Antoinette não é tão fácil de entender quanto a de Oscar, mas é uma existência confiada ao desejo de Ikeda de que as mulheres japonesas esculpissem suas próprias vidas.
Para aqueles que leram o romance no passado, gostaria de chamar novamente sua atenção para a imagem feminina de Maria Antonieta e convidá-los a experimentar a obra-prima A Rosa de Versalhes, que será transmitida de geração em geração.
Rosa de Versalhes, é tão importante, que chegou a salvar o teatro Takarazuka Revue, que estava entrando em decadência, nos anos 1970. A primeira adaptação, foi um enorme sucesso, o que provocou o boom da Rosa de Versalhes no Japão. Já Maria Antonieta, da realidade, foi tratada com sadismo e desprezo durante o julgamento que a sentenciou à morte.Bem, essas foram a análise e os comentários do texto, a tradução na integrá está aqui, quem tiver interesse pode dar uma olhada e o texto original, em japonês, encontra-se nos links acima, tanto do Yahoo como o primeiro que traduzi são o mesmo artigo, então se você entende o idioma, sinta-se a vontade para visitar o artigo original.
Finalizo com algumas belas imagens do mangá Rosa de Versalhes e das adaptações do teatro Takarazuka Revue.
ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser!
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Lady Oscar diz..
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