Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam bem vindos!
🎵 Il buon padre voleva un maschietto , ma ahime` sei nata tu,nella culla ti ha messo un fioretto,Lady dal fiocco blu 🎶
Há poucas horas atrás a revista,
Nouvelle Vague Magazine, trouxe um artigo sobre o livro Lady dal fiocco blu ? Cinquant’anni con Oscar ( Lady do Laço azul? 50 anos com Lady Oscar)da autora Silvia Stucchi. O livro foi lançado na Itália em maio desse ano.Nesse livro a autora, comenta sobre os 40 anos do anime Lady Oscar na Itália,os 50 anos do mangá Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら) de Riyoko Ikeda além de fazer uma reinterpretação de Lady Oscar "com os olhos do coração" como diz o texto. Enfim, como achei interessante, traduzi o texto e trouxe para cá.
Segue abaixo a tradução do texto, e me desculpem por possíveis erros.
Uma reinterpretação de Lady Oscar "com os olhos do coração" (artigo traduzido).
Para muitas pessoas, continua a ser um culto indiscutível. Quem fez parte dessa geração de hoje com mais de quarenta anos ainda olha para Lady Oscar com o mesmo entusiasmo e o mesmo frescor do passado, como se nada tivesse mudado. É impossível esquecer a famosa canção-tema, e todas as vicissitudes relacionadas à narração. Pois bem, Lady Oscar comemorou seus 40 anos na Itália (e 50 desde a criação).
Foi ao ar pela primeira vez no Japão em 1979, para desembarcar em nosso país em 1982. Em pouco tempo conquistou jovens e adultos, abraçando de uma só vez a imaginação de admiradores sem limites. Hoje, o mangá, inspirado na vida da rainha Maria Antonieta da França, não perdeu o brilho, e a personagem fictícia da mulher criada como soldado, chamada Oscar François de Jarjayes, casa-se com a história da segunda metade do século XVIII. Século e em particular às mulheres que viviam no Palácio de Versalhes, em comparação com as rosas do título da série original “Berusaiyu no bara” (Rosas de Versalhes).
A realidade se confunde com a fantasia, tanto que floresce ao lado de personagens reais (a Condessa du Barry e de Polignac, Jeanne de Valois e Nicolas de La Motte, Cardeal de Rohan, Maximilien de Robespierre e Louis Antoine de Saint-Just) personagens totalmente criado do zero. Tudo isso se deve à aristocrática cartunista japonesa Riyoko Ikeda, descendente de uma antiga família samurai.
Em 1967, ele publicou seu primeiro mangá, "A Menina da Casa das Rosas". O grande sucesso, porém, veio em 1972 com sua obra mais famosa, 'Lady Oscar'. Nos anos seguintes, ela foi transposta para uma peça de teatro, um filme e uma série animada.
Em 1984, Riyoko Ikeda acrescentou contos inéditos a 'Lady Oscar', publicando 'Lady Oscar - histórias góticas, quatro contos conclusivos.
Em 1987 publicou "Eroica - A glória de Napoleão", continuação de "Lady Oscar", sobre a história de Napoleão Bonaparte. Em 2005 ele reprisa os personagens de "Lady Oscar" em uma versão super deformada.
Em 2008 ela recebeu o prestigioso "Legion of Honor" por sua contribuição para a divulgação da cultura francesa, graças a Lady Oscar.
Como lemos na apresentação da editora: “Quem o conheceu sabe: a personagem de Lady Oscar é muito mais do que um desenho antigo; é todo um imaginário que há cinquenta anos se introduziu de forma disruptiva na cultura de massa, iluminando conceitos percebidos, na época, de forma extremamente obscura.
Silvia Stucchi analisa com acuidade fontes históricas, diferenças entre anime e mangá, caracterização dos personagens e suas relações, aprofundando a relação particular que se cria entre a ideia narrativa original e os arquétipos do Ocidente. Muito se tem falado sobre a espadachim de uniforme masculino, mas este volume (páginas 156 com ilustrações, editado pelas edições Graphe.it) satisfaz sobretudo o desejo que captura todos os apaixonados fãs de Oscar quando se encontram: falar sobre isso , expressar seu próprio ponto de vista, expor sua própria interpretação da história e a energia que ela libera para a comparação. Uma homenagem que o autor faz com inteligência e significado, sem nunca cair em tagarelice autorreferencial.
Silvia Stucchi, de Bergamasca, graduada em Literatura Latina
e leciona latim em escolas secundárias e na Universidade Católica de
Milão. Autora de monografias e ensaios acadêmicos sobre Petrônio, Sêneca
trágica, Ovid, Cassius Aemina e a cozinha da Roma antiga, colabora com
revistas e jornais, e em seu tempo livre cultiva um interesse pela
literatura policial, história e literatura francesa, quadrinhos e, é
claro, "As Rosas de Versalhes".
Enfim, essa foi a tradução do texto originalmente publicado em italiano, no site Nouvelle Vague Magazine, devidamente creditado. Estou com o livro desde maio, mas ainda não terminei a leitura, por isso ainda estou devendo a resenha, que em breve estará aqui no blog Lady Oscar.
Finalizo, com o meu desenho digital, Lady do Laço azul. Resolvi desenhar a Lady Oscar com os laços azuis na cintura e na janela. Como diz o refrão da canção lady oscar do grupo
I Cavalieri Del Re:
O bom pai queria um menino, mas infelizmente você nasceu, em seu berço colocou um florete, Lady do Laço azul.🎵🎵
Lady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.