Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam bem vindos!
Uma reinterpretação de Lady Oscar "com os olhos do coração" (artigo traduzido).
Para muitas pessoas, continua a ser um culto indiscutível. Quem fez parte dessa geração de hoje com mais de quarenta anos ainda olha para Lady Oscar com o mesmo entusiasmo e o mesmo frescor do passado, como se nada tivesse mudado. É impossível esquecer a famosa canção-tema, e todas as vicissitudes relacionadas à narração. Pois bem, Lady Oscar comemorou seus 40 anos na Itália (e 50 desde a criação).
Foi ao ar pela primeira vez no Japão em 1979, para desembarcar em nosso país em 1982. Em pouco tempo conquistou jovens e adultos, abraçando de uma só vez a imaginação de admiradores sem limites. Hoje, o mangá, inspirado na vida da rainha Maria Antonieta da França, não perdeu o brilho, e a personagem fictícia da mulher criada como soldado, chamada Oscar François de Jarjayes, casa-se com a história da segunda metade do século XVIII. Século e em particular às mulheres que viviam no Palácio de Versalhes, em comparação com as rosas do título da série original “Berusaiyu no bara” (Rosas de Versalhes).
A realidade se confunde com a fantasia, tanto que floresce ao lado de personagens reais (a Condessa du Barry e de Polignac, Jeanne de Valois e Nicolas de La Motte, Cardeal de Rohan, Maximilien de Robespierre e Louis Antoine de Saint-Just) personagens totalmente criado do zero. Tudo isso se deve à aristocrática cartunista japonesa Riyoko Ikeda, descendente de uma antiga família samurai.
Em 1987 publicou "Eroica - A glória de Napoleão", continuação de "Lady Oscar", sobre a história de Napoleão Bonaparte. Em 2005 ele reprisa os personagens de "Lady Oscar" em uma versão super deformada. Em 2008 ela recebeu o prestigioso "Legion of Honor" por sua contribuição para a divulgação da cultura francesa, graças a Lady Oscar.
Como lemos na apresentação da editora: “Quem o conheceu sabe: a personagem de Lady Oscar é muito mais do que um desenho antigo; é todo um imaginário que há cinquenta anos se introduziu de forma disruptiva na cultura de massa, iluminando conceitos percebidos, na época, de forma extremamente obscura. Silvia Stucchi analisa com acuidade fontes históricas, diferenças entre anime e mangá, caracterização dos personagens e suas relações, aprofundando a relação particular que se cria entre a ideia narrativa original e os arquétipos do Ocidente. Muito se tem falado sobre a espadachim de uniforme masculino, mas este volume (páginas 156 com ilustrações, editado pelas edições Graphe.it) satisfaz sobretudo o desejo que captura todos os apaixonados fãs de Oscar quando se encontram: falar sobre isso , expressar seu próprio ponto de vista, expor sua própria interpretação da história e a energia que ela libera para a comparação. Uma homenagem que o autor faz com inteligência e significado, sem nunca cair em tagarelice autorreferencial.
Silvia Stucchi, de Bergamasca, graduada em Literatura Latina e leciona latim em escolas secundárias e na Universidade Católica de Milão. Autora de monografias e ensaios acadêmicos sobre Petrônio, Sêneca trágica, Ovid, Cassius Aemina e a cozinha da Roma antiga, colabora com revistas e jornais, e em seu tempo livre cultiva um interesse pela literatura policial, história e literatura francesa, quadrinhos e, é claro, "As Rosas de Versalhes".
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Lady Oscar diz..
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