Os 50 anos da Rosa de Versalhes, o estilo de vida de Oscar é emocionante! Onde está meu André? (Artigo Traduzido).

 Olá, amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!

 

Encontrei mais um interessante, artigo sobre a exposição comemorativa dos 50 anos da Rosa de Versalhes(ベルサイユのばら), que está aberta ao público no dia 17 de setembro   e que ficara até 20 de novembro, Tokyo City View (seguida uma exposição posterior em Osaka de 30 de novembro a 12 de dezembro na Hankyu Umeda Gallery). Dessa vez, o artigo foi publicado no site Otekomachi e o texto é de  Yoshiko Kosaka, Nascida em Tóquio em 1970, graduado pela Universidade Meiji.  Ela trabalha no jornal, Yomiuri Shimbun,  visitou a exposição e parece fazer uma análise, sobre A Rosa de Versalhes.  

 

 O texto é um pouco feminista, ela conta que um(a) fã disse sentir pena da Oscar, e ela diz ter ficado inconformada, já que em sua opinião Oscar é uma mulher, que decidiu viver por suas próprias escolhas, em uma época que o Shoujo mangá, não apresentava protagonista, femininas fortes. Enfim, traduzi o artigo, usei as mesmas imagens, e para quem quiser ler o original em japonês o link encontra-se logo acima. Deixarei meus comentários par o final e desde já peço desculpas por possíveis erros na tradução.

 Os 50 anos da Rosa de Versalhes, o estilo de vida de Oscar é emocionante! Onde está meu André? (Artigo Traduzido).

A Rosa de Versalhes é um mangá bem conhecido de Riyoko Ikeda. Situado no Palácio de Versalhes do século XVIII, na França, retrata as vidas turbulentas da rainha Maria Antonieta e Oscar, uma bela mulher vestida de homem. Já se passaram 50 anos desde que a serialização  começou em 1972 na revista Weekly Margaret" (Shueisha)  e ainda hoje encanta, muitas pessoas.

  Na exposição do 50º aniversário em Roppongi, Tóquio, você pode acompanhar a história com cerca de 180 desenhos originais e mergulhar no esplêndido mundo da Rosa de Versalhes. Uma representação bonita e poderosa, uma frase famosa que ressoa no coração. Parece que se ouve o suspiro dos visitantes dizendo "Ah". Houve também uma adaptação da  Takarazuka Revue e uma versão animada que foi transmitida pela Nippon Television a partir de 1979.

 

 

Eu disse: "Oscar é legal". Eu a adoro". Conhecido: "Oh, acha ela é legal?　Sinto pena dela". Eu: "Oh, você sente pena dela?　Eu nunca pensei nela dessa maneira". Conhecido "Porque ela esteve presa à sua casa e ao seu status, ela não podia viver livremente como mulher, podia? Eu "......"

 

 

Fiquei inconformada com essa resposta. Sentia pena dela? Uma imagem marcante de uma mulher que vive de forma independente

A professora Yukari Fujimoto da Universidade Meiji, que é bem versada em mangá e gênero, foi uma das pessoas que se entusiasmou com Rosa de Versalhes quando ainda era menina.  "A personagem principal, Oscar, escolhe seu próprio modo de vida. Em outros mangás shoujo da época, sempre havia um homem que liderava as mulheres. Era algo tão novo." Quando contei ao Sr. Fujimoto sobre  ela, eu queria opinião de um homem que eu conhecia, ele disse: "Eu não posso acreditar, Oscar não escondeu que ele era uma mulher, e não odiava trabalhar nas forças armadas. Está, claramente, que ele teria se casado cedo com alguém de quem não gostava. É precisamente porque Oscar foi criado como homem que ela conseguiu fazer escolhas independentes. Os homens desconhecem, sem esperança, o inconveniente de estar vinculados a ser mulheres. Quero dizer que os homens não devem decidir o que faz uma mulher feliz".

O que é masculinidade? Em janeiro deste ano, Oscar foi capa de um livreto sobre igualdade de gênero publicado pelo Gabinete do Governo. O livreto contém uma entrevista com Riyoko Ikeda. A Sra. Ikeda comentou sobre o ambiente no qual as mulheres eram colocadas na época em que escrevia: "Apesar de estarmos desenhando para as mesmas revistas e sermos igualmente populares, as mulheres só recebiam metade das taxas dos manuscritos dos homens. Quando lhe perguntei se não era estranho, ela me disse que eu era uma 'mulher suja que esbanjava dinheiro'". Ela acrescentou: "Acho eu que consegui expressar o que queria dizer na época através de Oscar". Ele também diz: “Também percebi que as mulheres que trabalham estão procurando homens que sejam tão compreensivos e confiáveis ​​quanto André.” André é um amigo de infância de Oscar, mas como servo não está destinado a estar com a aristocrática Oscar. No entanto, André sempre apoia Oscar em tudo. Oscar pensa em André desta forma, um homem de coração bondoso e caloroso é um homem verdadeiramente viril. Onde está meu André? Pode não parecer, mas está ficando mais fácil, para os homens tirar licença para cuidar de crianças e a maneira como eles trabalham está sendo reconsiderada. Também estão sendo levantadas questões sobre a masculinidade. Isto significa que os tempos estão finalmente estão mudando? Espero que o mundo fique mais fácil de encontrar seu André, e estou animado para Rosa de Versalhes depois de um longo tempo.

 

 

Perfil 

 

  Yoshiko Kosaka Gerente do departamento de edição do jornal,  Yomiuri Shimbun. Nasceu em Tóquio em 1970. Graduado pela Universidade Meiji. Em 1993, ingressou no Yomiuri Shimbun. Após trabalhar na filial de Akita e na filial de Tachikawa, ele é responsável pelos assuntos da família desde 2000. Ele escreveu extensivamente sobre alimentação, cuidados infantis, estilos de trabalho e muito mais. Em 2014, ele foi o responsável pela série "100 Year Recipes" (publicada pela Bungei Shunju), que apresenta pratos que ele quer passar para a próxima geração entre as mais de 20.000 receitas publicadas no Yomiuri Shimbun nos últimos 100 anos. Chefe da sucursal de Akita em 2016, editor-chefe do “OTEKOMACHI” em 2018, e está no cargo atual desde junho de 2010.

 

 

 

Bem, eu nunca ouvi dizer haver fãs que senti-se pena das Oscar, porque a figura que ela me passa, é de uma mulher extremamente forte, capaz de seguir com sua vida, sem necessitar de um homem, apesar dela estar sempre acompanhada por seu pajem, que acaba tornado-se seu par romântico, ela não necessariamente, precisa de um homem  para ser feliz! Ela é militar, uma função que na época dela era apenas masculina, mas ela ama tudo aquilo que faz, ou seja, ela não é infeliz mesmo sendo criada como um homem.

 

 No final da série ela recusa se casar com um homem que ela nunca amou e se junta a revolução francesa a favor da população, então para mim, ela não é uma personagem que passa uma imagem de sofredora.

 

 

 Já o André, sim, é o personagem, que acabamos sentindo pena. Ele é pobre, trabalhador, ama Oscar, não pode revelar seus sentimentos, já que sabe bem que ele nunca seria considerado um partido para uma moça aristocrática e sofre por um amor não correspondido, durante quase toda a história. Então diria, que as fãs acabam gostando de André por ele ser doce, gentil, apoiar Oscar em tudo, mas também por sentir pena dele, já que esse personagem é um dos que mais sofre.

Já Lady Oscar, eu a considero, uma heroína perfeita para  meninas,  com idade escolar, sendo o público alvo da Rosa de Versalhes, por ela passar uma imagem, que mulher não precisa ser humilde e gentil, o tempo todo, elas também podem, ser hostis, liderar uma tropa e viver feliz sem necessitar de um homem. 

Só lembrando que ontem eu trouxe um post, sobre a nova colaboração da Rosa de Versalhes, dessa vez é com o jogo com o aplicativo de jogo, Shoujo Kageki Revue. Starlight -Re LIVE- (Starira), um interessante RPG, baseado no anime "Shoujo Kageki Revue Starlight"(少女☆歌劇 レヴュースタァライト). Para quem quiser ler o meu post anterior o link está acima.

Enfim, espero que tenham gostado!

ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser!