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Há exatos 232 anos, em 8 de dezembro de 1793, a guilhotina encerrava a vida de Marie Jeanne Bécu, Condessa Du Barry. Ela foi a última favorita oficial de um rei da França, Luís XV, e uma figura cuja imagem foi distorcida pela história e, principalmente, pela ficção.
Muitos a conhecem apenas como a rival de Maria Antonieta – e, no universo dos mangás e animes, também de Lady Oscar. No entanto, sua trajetória é muito mais fascinante. Uma verdadeira "Cinderela picante" da vida real: nascida do povo e de origem humilde, ela usou seu charme e inteligência para ascender socialmente, conquistando o coração (e a cama) do rei.
Desvendando Mitos e Ficções
Se você a imagina como a vilã obcecada por venenos, essa imagem vem, na verdade, da inspiração em Madame de Montespan, uma favorita do Rei Sol que viveu um século antes e que, sim, era associada a missas negras. A Du Barry histórica era outra pessoa.
A cena em que Oscar a acompanha na corte é, de fato, de partir o coração na ficção, e o trágico destino de Du Barry é prenunciado tanto no anime quanto no recente filme estrelado por Johnny Depp.
O Trágico Destino e o Retorno Fatal
A vida real da condessa foi marcada por reviravoltas dignas de um romance. Após a morte de Luís XV, ela foi exilada. Encontrou um novo amor na pessoa do Duque de Brissac, que tragicamente foi linchado pela multidão revolucionária.
Ela fugiu para a Inglaterra, mas cometeu um erro fatal: retornou à França para recuperar suas joias roubadas. Essa decisão a levou à prisão e a uma condenação sob falsos pretextos de traição durante o período do Terror.
Sua execução na guilhotina não foi silenciosa. Diferente da compostura esperada da nobreza (e da própria Maria Antonieta), o desespero de Du Barry foi absoluto. Ela gritava e implorava por misericórdia, uma reação de pânico que, ironicamente, comoveu profundamente o povo de Paris, ao qual ela, em essência, pertencia.
Madame du Barry é, sem dúvida, uma personagem complexa que vale a pena estudar e redescobrir, para além dos estereótipos de vilã, como uma mulher que desafiou as regras de sua época e pagou o preço máximo por isso.
A Condessa na "Rosa de Versalhes"
- A Condessa Du Barry em "A Rosa de Versalhes": A Vilã Injustiçada?Em A Rosa de Versalhes, a Condessa Du Barry é, de facto, apresentada como a primeira grande "vilã" da série, mas será que ela era uma verdadeira antagonista? Na obra original de Riyoko Ikeda, sentimos uma pontada de pena por seu destino trágico: ser guilhotinada sem ter cometido, na verdade, crimes reais de traição (as acusações foram forjadas durante o Terror).Na série clássica, a rivalidade entre ela e Maria Antonieta é um ponto central do arco inicial, crucial para o desenvolvimento de ambas as personagens e para a compreensão das intrigas da corte.Por isso, para muitos fãs, a nova animação lançada em 2025 pelo Studio MAPPA pode ter gerado alguma decepção nesse aspecto. A Condessa é vista brevemente, em uma cena rápida. A falta de desenvolvimento desse conflito icónico faz com que a nova produção, embora visualmente deslumbrante, perca a profundidade dramática que a obra original oferece.Confesso que, por mais belo que seja o visual do novo filme, a ausência de arcos narrativos importantes me fez preferir o anime clássico, que soube explorar a complexidade dessas figuras históricas e fictícias de uma maneira inesquecível. Só lembrando, que hoje é aniversário de um personagem fictício de Rosa de Versalhes, o Soldado da tropa de Oscar, Ailan. Tem post aqui no blog, para quem quiser ler.
- Finalizo com algumas imagens da Condessa Du Barry, real do anime Clássico de A Rosa de Versalhes:
Espero que tenham Gostado! Daqui a Pouco tem mais.
















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