Rosa de Versalhes, da realidade a ficção (Artigo Traduzido)

 Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam bem vindos!

 

 

Hoje, eu estava em conversando no Facebook, conversando com minha amiga Regiane, sobre Rosa de Versalhes e ela me mostrou uma matéria, muito interessante, que saiu em outubro de 2021 no site de notícias, Yahoo do japão, sobre a  Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら). Achei interessante e resolvi traduzir o artigo e trazer aqui para o blog Lady Oscar. Enfim,  nessa matéria  fala sobre a Ficção x realidade no mangá de Riyoko Ikeda.

Avisando, que se trata de um artigo traduzido, pode conter erros na tradução, alguma parte pode acabar se perdendo, então desde já peço desculpas por possíveis erros da tradução.

Rosa de Versalhes, do real a ficção (Artigo Traduzido)

 

 

A Rosa de Versalhes é uma dos mangás femininos mais populares de todos os tempos. A história se passa na França antes e depois da Revolução, e segue Maria Antonieta desde seu casamento até sua execução, misturando fatos históricos com ficção, incluindo as histórias dos personagens fictícios Oscar e André.
Para sempre verdadeiro!　O amor entre Oscar e seus amigos é surpreendentemente próximo.
Algumas pessoas estão familiarizadas com a história do mundo graças à Revolução Francesa, mas às vezes o que acreditam ser verdade é, na verdade, ficção, e a pesquisa histórica mudou suas percepções desde os anos 70, quando Versalhes foi publicada pela primeira vez.
Neste artigo, veremos alguns dos aspectos reais e fictícios de Versalhes que você pode ter acreditado serem verdadeiros.

Não  existe uma Oscar, mas existe o pai da Oscar (General Jarjayes).

 

 

　Oscar François de Jarjayes, uma das personagens principais, ela uma personagem fictícia. Entretanto, seu pai, o General Jarjayes, que decidiu criá-la como homem, foi baseado em uma pessoa real,François Augustin Reynier de Jarjayes .


No romance, Os Jarjayes é retratada como uma grande família nobre, mas o verdadeiro Jarjayes não se tornou um general até depois do início da Revolução. Ele era um homem calmo, atencioso e ousado, que se diz ter derrubado muitas rebeliões durante a Revolução. Como soldado realista, ele foi leal à Coroa e a serviu até o fim, ganhando a confiança de Maria-Antonieta. Dizem, que ele foi correspondente da rainha depois que Luís XVI e sua família deixaram Versalhes sendo confinados ao Palácio das Tulheiras em Paris.
O Jarjayes parece ter organizado e financiado o resgate do rei e de sua família. Mesmo depois que o rei e sua família foram presos na Torre do Templo e muitos dos nobres fugiram do país, ele arriscou sua vida para ficar na França e, após a execução de Luís XVI, trabalhou em um plano para resgatar Maria Antonieta, seus filhos e a irmã do rei.

Quando ficou claro que ele não conseguiria resgatar a todos, o general Jarjayes tentou escapar sozinho com Maria-Antonieta. Entretanto, Maria Antonieta não concordou em deixar seus filhos para trás, e este plano não funcionou.

　O General Jarjayes foi casado duas vezes, ambas com empregadas de Maria Antonieta. Ele também intermediou a última carta de Maria Antonieta ao nobre, conde  sueco Fersen, a quem ela amava.

O marido de Maria Antonieta, Luís XVI, não era um rei tolo.

 

Em  Rosa de Versalhes, Luís XVI é retratado como um homem gorducho, pouco atraente, um homem bom, mas não um rei digno, decisivo ou confiável.

　Entretanto, vários estudos históricos reavaliaram Luís XVI como um rei benevolente e inteligente.


Na época, as finanças da França já estavam no auge da corrupção, devido em parte à proficiência de Luís XIV e Luís XV. Louis XVI também tentou restaurar as finanças do país, mas ficou frustrado. No entanto, ele aboliu a servidão, promoveu a assimilação de protestantes e judeus, e derrotou a Inglaterra na Guerra da Independência americana.

　Ele também era um estudante aguçado de ciência e exploração geográfica, e foi Luís XVI quem recomendou a melhoria da guilhotina, que lhe custaria a vida, para poder cortar qualquer pescoço grosso em um único golpe, com um único golpe de angulação da lâmina.
Luís XVI não era bom em dança, conversa com inteligência ou elegância, mas era gentil e mesmo quando menino, e seus tutores o elogiavam como um grande governante. Mesmo quando adulto, ele ainda era bondoso, dando passeios até os lares das pessoas comuns, aprendendo sobre suas vidas e tentando estar lá para seu sofrimento.

　Um monarca que amava seu povo e um marido que amava sua esposa e sua família, Luís XVI não era um "rei estúpido", mas um rei benevolente e inteligente cujo prestígio não foi minado pelos escândalos que engoliram sua rainha, Maria Antonieta

Uma rainha problemática!　O esbanjamento de Maria Antonieta  arruinou seu país?

 

Maria Antonieta  gastou muito dinheiro, mas não foi culpa dela que a França estivesse com problemas financeiros.

Em Rosa de  Versalhes, quando o Delfim, Príncipe Louis-Joseph, morreu, as finanças francesas estavam em tão mau estado que Louis XVI os ordenou a vender todos os talheres e castiçais do palácio para pagar seu funeral. Em resposta, Maria-Antonieta recordou de seu desperdício: vestidos de Mlle Bertin,  Condessa de Polignac, o Petit Trianon, óperas, joias com diamantes, corridas de cavalos e jogos de azar. Esta é a recompensa por toda a minha extravagância. Pensou ela.
É verdade que Maria Antonieta gastou tanto dinheiro apelidada de A Dama do Deficit. É verdade que Maria Antonieta gastou tanto dinheiro acusada de ser uma deficitária, mas ela não gastou tanto que seu país desmoronou.

　Desde o reinado de Luís XIV e Luís XV, a França estava em dívida com as guerras estrangeiras e, quando Luís XVI chegou ao trono, o país já se encontrava em dificuldades financeiras crônicas. As dificuldades financeiras foram causadas pelos enormes gastos militares incorridos na Guerra da Independência americana, que incluiu a construção de um novo porto naval para fortalecer a marinha contra o poder crescente da Inglaterra, um inimigo de longa data.
A natureza rasa, extravagante e divertida de Maria Antonieta pode ter feito dela uma saída para o descontentamento popular. No início, sua beleza e moda foram bem recebidas, mas como a vida do povo se tornou mais difícil, sua frustração foi dirigida a Maria Antonieta

A inimiga de Maria Antonieta, a Condessa de Du Barry, não era uma pessoa má.

 

Quando Maria Antonieta casou na França, ela entrou em conflito com a Condessa de Du Barry, a amante oficial do Rei Luís XV. Maria Antonieta, que não gostava de prostitutas e concubinas, também ficou enojada com o fato de Madame du Barry ter vindo do passado de uma prostituta, e a ignorou completamente, recusando-se a falar com ela. A questão tornou-se tão complicada que ameaçou a aliança entre a França e a Áustria. Maria Antonieta finalmente cedeu e disse à Condessa de Du Barry: Versalhes é um lugar muito sério hoje.
Em  Rosa de Versalhes, quando Maria Antonieta viu Madame du Barry pela primeira vez, ela ficou impressionada com sua atitude altiva, sua astúcia, sua grande beleza física, mas sua vulgaridade! Quando pergunta a Oscar, sobre quem ela é, Oscar respondeu. Ela não é o tipo de mulher a quem a princesa daria atenção. A atitude da Condessa de Du Barry em relação à Maria Antonieta também é irreverente e muitas pessoas a consideram como um personagem desagradável.

Na realidade, porém, a Madame du Barry era uma mulher encantadora, amigável, inocente e alegre. Embora ela fosse uma prostituta, ela também era uma mulher bem-educada que esteve em um convento e se dizia ter sido uma grande defensora dos artistas.

　Entretanto, quando Luís XV morreu de varíola em abril de 1774, madame du Barry foi banida para a Abadia de Pont-d'Am. Ela tinha apenas 31 anos na época de seu exílio e foi uma cortesã por apenas cinco anos.Ela tinha apenas 31 anos quando foi expulsa.

Muita coisa mudou nos livros de História do ensino médio no Japão. Assim, a interpretação da Revolução Francesa e das figuras históricas também mudou ao longo do tempo.

Espero que tenham, gostado, me desculpe se algo acabou se perdendo na tradução.

Tenham uma ótima semana Amigos da Lady Oscar.

Lady Oscar diz... Obrigada por sua visita. Volte sempre que quiser.