Vítima do destino ou uma Rainha má? Um pouco sobre Maria Antonieta, a ultíma Rainha da França e uma das protagonistas de Rosa de Versalhes.

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!

 

 

Ainda não são os comentários sobre o artigo do Futaman Futabanet, mas resolvi falar um pouco sobre Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgos-Lorena ou apenas Maria Antonieta, a Rainha da França com um destino trágico, sua personalidade ainda hoje permanece ambígua: caprichosa e frívola ou uma grande vítima de um destino imposto por sua própria mãe, Maria Teresa que usou Antônia ainda criança como um "peão" no jogo político para cimentar uma nova aliança com o arqui-inimigo secular da Áustria: a França. Antonieta, também é uma das protagonistas do clássico Shoujo mangá A Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら) de Riyoko Ikeda, então falaremos um pouco sobre ela.

Antes de tudo, não quero inocentar Maria Antonieta, mas assim como fez o misterioso jornalista japonês que assina como Dekai Penguin, analisarei a verdadeira princesa austríaca Maria Antonieta e sua trágica história para depois comentar da representação da Rainha em Rosa de Versalhes. Pois bem, para começar, Antonieta não era boa ou má, era um ser humano, com erros e acertos, qualidades e defeitos e principalmente, Antonieta não tinha o conhecimento necessário para desempenhar o papel de Rainha. Antonieta era ainda uma criança quando foi forçada a se casar, sem amor, nada entendia sobre política nem se quer conseguir compreender o tamanho da importância desse casamento arranjado, para o tratado de paz de dois países inimigos. Seria melhor se a imperatriz da Áustria, Maria Teresa, tivesse escolhido Maria Carolina, irmã mais velha de Antonieta, e também avó da Imperatriz Leopoldina, sempre achei que ela tivesse uma rainha muito melhor para a França, já que não ao contrário de Antonieta, Maria Carolina, tinha mais conhecimento político e era muito mais ambiciosa. .

 

 

 

Talvez Maria Carolina tivesse conseguido, aquilo que sua irmã não conseguiu, o apoio do povo e não teria sido guilhotinada na revolução francesa, como sua irmã Maria Antonieta.  Mas a escolhida foi Maria Antonieta. Mesmo sem preparo para governar um país e usados como peões em um jogo de xadrez, Antonieta e Luís Augusto se casaram para selar a união entre dois países em desacordo: França e Áustria.  E assim foi realizado o casamento que ocorreu em 19 de abril de 1770,  como  Luís era muito jovem o irmão de Maria Antonieta substituiu seu noivo, que tinha apenas 15 anos. Já em 16 de maio, o casamento oficial ocorreu no Palácio de Versalhes.

 

 

  E assim como mostra em Rosa de Versalhes, Antonieta  manteve um estilo de vida extremamente luxuoso, gastou bem mais do que devia e tornou-se uma rainha odiada pelos franceses, sendo aprisionada pelos revolucionários, levada a julgamento e condenada à morte por alta traição, guilhotinada em 1793."Como disse, ela era humana, mas acho que poderia, sim, ter pelo menos se esforçado para ser uma rainha melhor. Em Rosa de Versalhes, ela é mostrada como uma rainha que tenta lutar para viver em uma corte de maledicências, conspirações e etiqueta sufocante.  

 

Riyoko Ikeda autora da Rosa de Versalhes sempre foi Fascinada por Maria Antonieta:

 

A autora Riyoko Ikeda adora essa figura histórica, tanto que Rosa de Versalhes teria como protagonista Antonieta, mas as leitoras preferiram Oscar, então Nossa Comandante, roubou os holofotes e tornou-se a protagonista da história. Uma rainha irresponsável? Talvez, sim, Antonieta amava moda, diversão e despreocupação. Para ela, o mundo e as pessoas são bons por natureza, teoria de Rousseau. Antonieta esteve cercada de aproveitadores, foi vítima de falsas acuações e sofreu até demais, primeiro em um casamento sem amor, depois com a morte de seu filho com apenas 7 anos, que faleceu, vítima de  Tuberculose. Após a morte do principezinho o herdeiro do trono passou a ser Luis Carlos, o delfim da França — título de nobreza usado para designar os príncipes herdeiros do trono. Infelizmente, apenas uma sua filha mais velha chegou a fase adulta.

 

Ikeda se emocionou com a obra biográfica Maria Antonieta, o Retrato de Uma mulher comum, pois nesse livro, Stefan Zweig pinta um belo retrato de "Maria Antonieta". De todas as biografias da rainha, para mim essa é a melhor de todas! Engana-se quem pensa que o autor tenta inocentar a rainha o tempo todo, não é bem assim, não! Zweig mostra um lado mais humano de Antonieta e a retrata como uma pessoa comum, com sonhos, paixões e defeitos. É um livro enorme, tenho e até fiz uma resenha.

 

Mal havia chegado em Versalhes e já odiava  Jeanne Du Barry a amante do rei Luís XV.

 

 

 Maria Antonieta, que havia sido enviada à França destinada a ser Rainha, para um casamento, onde o propósito era selar uma união entre dois países inimigos, mal havia chegado e já não gostou de Jeanne Du Barry a amante do rei Luís XV, desde a primeira noite que a viu. Isso, porque Antonieta era muito jovem, com apenas 14 anos, e ficou indignada ao saber que Jeanne havia sido uma meretriz, criando assim, um sentimento de ódio quase que instantâneo. Existiu de fato rivalidade entre as duas belas mulheres? Sim, tudo em Rosa de Versalhes foi baseado em fatos históricos, e a rivalidade entre as duas se manteve por anos, culminando até no episódio do roubo do colar. O destino de Barry foi cruel. Em 1774, com a morte de Luís XV e a posse do trono por Luís XVI, Maria Antonieta exigiu que Jeanne fosse exilada. a moça foi parar em um convento e passou a viver com freiras mais uma vez, apesar dos conflitos iniciais com as mulheres.

 

Durante a Revolução Francesa, ela foi acusada de apoiar emigrantes que fugiam da revolução por um dos escravos que ela tinha enquanto ainda estava no castelo.

 

 

Antonieta Também encontrou um trágico fim:

 

Em 16 de outubro de 1793," às 12h15min" em pleno período do Terror da a Revolução Francesa, a rainha Maria Antonieta foi guilhotinada aos 38 anos. Sua sentença de morte foi pronunciada mais cedo no mesmo dia, às quatro e meia da manhã, pelo Tribunal Revolucionário, após um julgamento que durou dois dias.Um fato histórico, também mostrado no clássico mangá A Rosa de Versalhes(ベルサイユのばら) de Riyoko Ikeda, mesmo que as pressas, Pois os editores da revista Margaret, deram um prazo de apenas 10 dias para Riyoko Ikeda finalizar sua obra mais famosa. Não perdeu a qualidade, de maneira alguma, mas confesso que gostaria de ter visto mais, sobre os ultímos anos da rainha..

 

 

 

 

  Contudo, Maria Antonieta é uma das principais figuras de Rosa de Verslhes, na animação e a figura principal no mangá, era para ser a protagonista, mas acabou ofuscada pela popularidade de Oscar, tornando-se uma uma figura trágica,porem amável. Riyoko Ikeda sempre diz em entrevistas que se inspirou nessa obra para criar o mangá da Rosa de Versalhes. E com o sucesso da obra no Japão, Antonieta, de rainha má, passou a ser amada, já que Ikeda conseguiu mudar a imagem daquela rainha rotulada de vilã. A Rosa de Versalhes” virou um cult. A história ganhou diversas versões em teatro, TV, cinema, se espalhou pelo mundo e popularizou o estilo rococó e o setecentismo.

 

 

Continuo devendo os comentários sobre o ultimo artigo do Futaman Futabanet, mas muito em breve entrará no ar, fiquem ligados!

 Espero que tenham Gostado!

ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.