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quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Os, 50º aniversário da serialização da Rosa de Versalhes, Riyoko Ikeda responde, quais são as "regras" para criar um mangá histórico? (Artigo traduzido).

 Olá,queridos amigos da Lady Oscar,sejam Bem Vindos!



Há poucas horas, atrás, o site News-Post Seven, trouxe mais um artigo sobre os 50 anos da Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら) e uma pequena entrevista com a autora Riyoko Ikeda, concedida para a revista feminina Josei Seven (女性セブン) . Nessa entrevista, Ikeda, revela quais foram suas inspirações para criar Lady Oscar, as dificuldades para publicar sua obra já que a princípio a ideia foi rejeitada, já na época, acreditava-se que obras histórica era para leitores do sexo masculino e não atrairia mulheres e crianças, entre outros assuntos. Enfim, traduzi o texto, tentei me aproximar do artigo original. Desde já peço desculpas por possíveis erros na tradução.

 

 


Riyoko Ikeda, A Rosa de Versalhes, 50º aniversário da serialização Quais são as "regras" ao retratar fatos históricos?

 


 

A Rosa de Versalhes, ambientada durante a Revolução Francesa no século XVIII, retrata a vida turbulenta da rainha Maria Antonieta e Oscar, uma bela mulher vestida de homem. 2022 marca o 50º aniversário da serialização desta obra-prima, que começou no Weekly Margaret em 1972. A popularidade de "Rosa de Versalhes", que conquistou o coração de muitas mulheres desde sua publicação, foi apoiada por uma pesquisa histórica detalhada e personagens atraentes. Perguntamos à autora, Riyoko Ikeda, como ela foi criada.

Uma bela mulher vestida de homem foi o último recurso?  

"Quando o presidente francês François Hollande (na época) visitou o Japão em 2013, um diplomata que o acompanhava me disse: 'Aprendi sobre a Revolução Francesa em seu livro'". Foi o que disse, a dramaturga Riyoko Ikeda (o mesmo entre colchetes). A pesquisa histórica para A Rosa de Versalhes foi meticulosa e levou dois anos apenas para organizar os dados sobre a história e a cultura europeia. “Quando eu estava no meu segundo ano do ensino médio, li "Maria Antonieta" do escritor austríaco Stefan Zweig, o que me inspirou a desenhar esta obra.
 
 

 

A Sra. Ikeda trouxe o projeto "Rosa de Versalhes" para o departamento editorial, mas foi imediatamente rejeitado. Na época, acreditava-se que obras histórica era para leitores do sexo masculino e não atrairia mulheres e crianças. “Comecei a série com a condição de que se não fosse popular, eu pararia a serialização. Portanto, eu tinha que me certificar de que era um sucesso. Quando chegou a hora de desenhar, o Sra. Ikeda estabeleceu as regras. 
 
 
 "Tentei me abster de criticar aqueles dias. Pensei que isso era a coisa mais importante ao olhar para a história." Nenhuma consideração crítica é dada ao fato histórico, e os personagens não são simplesmente bandidos. Como resultado, a série se tornou tão popular que as cartas dos fãs eram entregues em caixas de papelão todas as semanas desde o início da série. A força motriz por trás disso foi a presença de Oscar. 
 
 "Antonieta e Fersen são pessoas reais, mas Oscar é uma personagem ficcional. Porém, eu usei Pierre Hulin, um comandante de guardas (sentinelas) que lutou ao lado do povo, e Muhammad Ali, que mesmo tendo seus prêmios como boxeador revogados, não mudou seus ideais contrários à guerra do Vietnã, como modelos para a atitude de Oscar em relação à vida. Quanto à aparência física, minha inspiração foi o menino bonito, Tadzio (Björn Andrésen) que aparece no filme Morte em Veneza (1971)." 
 

Todos os modelos são do sexo masculino, mas foi um último recurso porque ela não Entendia o cotidiano dos guardas masculinos. No entanto, isso foi bem-sucedido e uma nova heroína foi criada. 

 

Eu queria desenhar uma obra que ficará na posteridade disse Sra. Ikeda falando sobre o 50º aniversário de "A Rosa de Versalhes". 
 
 
"Quando a série começou, o mangá era vulgar, lido e descartado. Portanto, eu queria desenhar um trabalho que permaneceria no futuro. É uma verdadeira honra que este trabalho esteja sendo lido pais para filhos e para netos".  Os tempos mudaram. Mas a vida de liberdade e justiça de Oscar continua a atrair muitas mulheres através de gerações.

 
【perfil】 Riyoko Ikeda / Dramaturga e vocalista. Obras representativas incluem "A Janela de Orfeu" (Shueisha) e "Imperatriz Ekaterina" (Chuko Bunko). Em 2009, ele foi premiado com a Legion d'honneur pelo governo francês. Atualmente ativa como soprano. ◆"Rosa de Versalhes" exibição de 50º aniversário será realizada! Este ano marca 50 anos desde que a serialização começou em 28 de abril de 1972. Para comemorar isto, serão realizadas exposições em Tóquio e Osaka. Cerca de 180 itens estarão em exposição, incluindo desenhos originais e ilustrações coloridas da época da serialização, bem como desenhos originais do primeiro dos novos volumes feitos após 40 anos, Rosa de Versalhes Gaidens. Também estará em exposição um canto inspirado no quarto da Oscar de "Tonight's Night" realizada na Takarazuka Revue, e também figurinos e adereços de palco, assim como explicações dos destaques da versão de animada para TV e cédulas de animação. Por que não redescobrir o encanto do espetáculo com esses preciosos "tesouros"?
 
  
 
 Tokyo local: Tokyo City View (Roppongi Hills Mori Tower 52F) Sábado, 17 de setembro - domingo, 20 de novembro de 2022 Local de Osaka: Galeria Hankyu Umeda, Loja Principal Hankyu Umeda, 9º andar Quarta-feira, 30 de novembro - Segunda-feira, 12 de dezembro de 2022 Para horários de abertura, taxas de admissão e outras informações atualizadas, favor consultar o site oficial da exposição. Entrevista e texto de Kurumi Kamimura. 
 
 


 
Mês passado foi ao ar no Japão um documentário sobre os 50 anos da Rosa de Versalhes intitulado Nós, queríamos ser Lady Oscar, inclusive comentei sobre ele aqui no blog, quem quiser ler a postagem, é só clicar no link. Nesse Documentário, Ikeda, já havia comentado sobre as inspirações para criar Lady Oscar, que a princípio, seria um Homem, um capitão que passaria para o lado da população durante a revolução francesa, mas Ikeda tinha apenas 24 anos, e nada entendia do psicológico masculino, então resolveu desenhar Oscar, uma bela mulher vestida de homem. 
 


 
 Enfim, essa foi a tradução da entrevista realizada para a revista feminina da Josei Seven (女性セブン) texto de Uemura Kuru com a participação de Aki Maekawa, publicada no site News-Postseven devidamente creditado.

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