Olá,queridos amigos da Lady Oscar,sejam Bem Vindos!
Há poucas horas o site, Book Riot publicou um artigo sobre mangás Shoujos com um Top 12, de melhores títulos desse gênero, para leitura. Dessa vez, o nosso mangá favorito Versailles no Bara (ベルサイユのばら, Berusaiyu no Bara) ou Rosa de Versalhes, ocupou o primeiro lugar do ranking. Como o texto fala um pouco a história do Shoujo mangá e do grupo 24. Resolvi comentar a respeito e trazer a lista para cá.
O texto, é de Patricia Thang, ela começa comentando sobre o grupo demográfico de mangás e destaca o shoujo mangá.o nome shoujo vem do próprio termo em japonês que significa literalmente menina. Por tanto, trata-se de um estilo de mangá e anime que engloba diferentes gêneros, do esporte às aventuras mágicas ou batalhas, etc. Por tanto, o principal público alvo dos mangás shōjo são meninas, adolescente entre os 12 e 18. Só uma coisa, que devo lembrar, é que muitos acreditam que Shoujo são obras para mulheres adultas e por tanto estão errados. Mangás para mulheres adultas são chamados de Josei, que isso fique claro. O texto também comenta, sobre como o shoujo se concentrava em histórias bem mais simples e alegres e que no passado, esse gênero foi dominado por manga-kás masculino, até que uma era de ouro do mangá shōjo
que surgiu na década de 1970. Foi nessa época que uma nova geração de artistas femininas surgiu, incorporando temas mais complexos e refletindo atitudes do movimento de libertação das mulheres. Esta geração de artistas é conhecida como o Grupo Ano 24, por muitas terem nascido no ano 24 ou por volta do ano 24 da era Shōwa. Este grupo de mulheres manga-kás ampliou o shōjo mangá para incluir mais aspectos de subgêneros como aventura, fantasia, etc., e trouxe uma mudança para um público feminino um pouco mais velho de adolescentes. Shōjo também desfrutou de um enorme aumento no sucesso tanto comercial quanto crítico com esta mudança, tendo sido completamente descartado até aquele momento.
Esse final de semana trarei um post sobre o famoso grupo 24, em que Riyoko Ikeda, também faz parte. Ikeda começou a serialização da Rosa de Versalhes em 1972 e esse mangá, revolucionou o Shoujo mangá, que até aquele momento, era um gênero sem muita importância para o mercado editorial. O clássico Rosa de Versailles — também conhecido como Lady Oscar — trouxe uma história diferente de tudo que já havia sido criado, com elementos históricos e com uma heroína independente, forte que, ao final, recusa um casamento para lutar na revolução francesa. Riyoko Ikeda adapta a história de Maria Antonieta, a jovem princesa destinada a se tornar a rainha da França, com personagens criados por ela, como a Lady Oscar, sendo uma linda moça com roupas masculinas, criada dese cedo para se tornar um general. Nessa época no Japão, mulheres nem se quer trabalhavam fora de casa, e aquelas que queriam trabalhar, eram forçadas a pedir permissões para os maridos. Então, em uma época, que mulher era apenas dona de casa, uma personagem como Oscar, revolucionou e tornou-se uma inspiração para as meninas que liam Rosa de Versalhes, inclusive a relação de Oscar e André, servia como exemplo para essas jovens leitoras, já que André, era uma figura masculina diferente, era sensível, calmo educado e apoiava a mulher que amava em todas suas decisões, então ele servia como um exemplo de marido que elas gostariam de ter.
Enfim, voltando ao texto, Patricia Thang, comenta, que hoje em dia, o mangá shoujo, continua destinado a meninas com idades escolares, mas também, continua a incluir uma variedade de subgêneros e não deve de forma alguma ser considerado equivalente ao romance. Se quisermos definir shōjo, em geral, um tema muito comum é a exploração de relacionamentos (de todos os tipos) e emoções. Ela finaliza com uma lista de melhores shoujo para leitura. Traduzi apenas a parte que fala sobre Rosa de Versalhes, mas deixo a lista completa abaixo.
A Rosa de Versailles por Riyoko Ikeda
A primeira série, iniciada em 1972, Rosa de Versalhes, revolucionou o shōjo manga, provando que a categoria poderia ser um sucesso comercial entre um amplo público leitor e não apenas para um pequeno nicho de mercado. Membro do Grupo Ano 24, manga-ká Riyoko Ikeda desejava escrever um mangá com temas sociais e políticos, mostrando que o shōjo poderia ser mais complexo e sofisticado do que se pensava antes. Um drama histórico ambientado durante a Revolução Francesa, A Rosa de Versalhes se concentra na história de Maria Antonieta e na fictícia Oscar François de Jarjayes, uma comandante da Guarda Real. A maneira como Ikeda brinca com o gênero também tem sido muito influente no crescimento da manga yuri.
Abaixo deixo a lista completa do site:
1- Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら)
2-Sailor Moon (美少女戦士セーラームーン), Bishōjo Senshi Sērā Mūn.
3-Cardcaptor Sakura (カードキャプターさくら)
4-Fushigi Yugi (ふしぎ遊戯 )
5-Fruits Basket (フルーツバスケット)
6-Hana Yori Dango (花より男子)
7-Ore Monogatari!! (俺物語!!)
8-Library War (図書館戦争
9-My Love Mix-Up! (消えた初恋, Hepburn: Kieta Hatsukoi)
10-Voice Over! Seiyu Academy (声優かっ!, Seiyū ka-!, lit. "A Voice Actor!")
11-Chihayafuru (ちはやふる?)
12 -Earl Cain (伯爵カインシリーズ Hakushaku Kain Shirīzu?)
Bem, essa foi a lista dos 12 melhores shoujo mangás de todos os tempos, segundo o site, Book Riot, Eu pretendia comentar apenas, sobre o top 12 de shoujo mangá, pelo fato da Rosa de Versalhes ter ficado em primeiro lugar, mas como o texto comenta sobre o grupo 24 e da evolução do shoujo mangá, achei interessante, comentar a respeito. Enfim, esse final de semana trarei um artigo sobre esse famoso grupo de autoras de mangá em que Riyoko Ikeda faz parte.
Um bom final de semana a todos vocês amigos da Lady Oscar.
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Lady Oscar diz..
Olá,meus queridos amigos, Obrigada por sua visita.
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