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segunda-feira, 30 de setembro de 2024
Revelada a Capa Oficial do Fanbook Italiano" Se Fosse Lady Oscar (Se eu Fosse a Lady Oscar) de Elena Romanello. Mais uma belíssima homenagem à Rosa de Versalhes.
domingo, 29 de setembro de 2024
" Em Rosa de Versalhes" André Não Foi o ùnico a beijar Oscar. Comentando Um artigo do Yahoo Do Japão.💋💋
Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!
Esta obra apresenta muitos personagens nobres, incluindo Maria Antonieta. Destes, de longe, a mais popular é a protagonista, Oscar, uma linda mulher vestida de homem.
Ele cita alguns momentos do mangá, começando por um de meus favoritos, o desastroso baile de noivado de Oscar. Para quem já leu, sabe bem que se trata de uma das melhores e mais deliciosas sequências, daquelas que nos dá prazer em ler e se divertir com o humor, nas hilárias ilustrações de Riyoko Ikeda.
Alain continua a não conseguir ser honesto. Fica chocado quando André lhe diz que gosta tanto dela que a maltrata sem o saber.haha ... Houve também uma cena em que ela não conseguiu reprimir os seus sentimentos por Oscar e beijou-o à força. Apesar do seu caráter perverso, ele age apaixonadamente, de certa forma, esse é o seu charme.
No entanto, eles disseram. Mas tudo bem, ainda resta uma linda capitã.'' Já disse que homens mais jovens não me atraem. "Se há amor, não há diferença em idade.'' E assim por diante, e cada um expressou sua admiração por Oscar.
Oscar deve ser um homem verdadeiramente feliz por ser amado por seus subordinados como capitão da guarda.
A princípio, um machista, estúdio e grosseiro, que não respeitava, maltratava Oscar e, após levar a pior, e perder para ela em um duelo, Ailan acaba apaixonado por sua comandante. Como eu disse, todos os homens de Versalhes se apaixonaram por Oscar, exceto fersen o único que talvez Oscar tivesse gostado de receber um beijo, mas nada acontece além de uma dança no baile seguida por uma desilusão amorosa.
Filho de Luís XVI e de Maria Antonieta, Luís José, de sete anos, é um Delfim doente. Quando morria, implorou a Oscar que o levasse a dar uma volta. E, a pedido de Antonieta, Oscar gostou de cavalgar com José. Depois disso, Oscar cuida de José, que teve um desmaio. Quando Joseph se levanta, abraça e beija Oscar e confessa: “Eu te amo. Oscar, uma bela mulher vestida de homem, é também popular entre muitas mulheres da obra. Uma das admiradoras mais sérias de Oscar foi Rosalie, uma rapariga que o apoiava devotadamente. Rosalie foi acolhida pela família Jarjayes por Oscar, após ter perdido a mãe. Sente-se atraída pela beleza e pelo comportamento de Oscar e acaba por amá-lo seriamente. No entanto, devido à diferença de estatuto, o seu amor por Oscar não se concretizou e, por vezes, chorava por ela, dizendo: “Por mais que a ame ... mas Tenho de ... Desistir ...”. Também houve alturas em que ela soluçou só de pensar em Oscar. Desta forma, Oscar era muito amado não só pelos homens, mas também pelas mulheres e crianças. Uma pessoa assim amada é uma rara combinação de beleza interior e exterior. De resto, Oscar estava inicialmente apaixonado pelo nobre sueco Fersen. No entanto, Fersen amava Antoniete e os seus sentimentos por ela não se concretizaram. A esta luz, Fersen é a única personagem invulgar entre os membros principais que não amava Oscar num sentido romântico..
Fanart de minha autoria feita no Paint. |
sábado, 28 de setembro de 2024
Um Colar de diamantes de US$ 2,8 milhões ligado ao infame escândalo de Maria Antonieta é será colocado à venda.
Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam bem vindos!
Segundo informações da página que sigo no Facebook, Le Rose Di Versailles, No dia 11 de novembro, será leiloado em Genebra, Suíça, a Sotheby' um colar prodigioso de US$ 2,8 milhões, cujos diamantes preciosos podem ter feito parte do colar que protagonizou o famoso escândalo do envolvendo o Cardeal de Rohan, Jeanne de La Motte e seu marido Nicolas de La Motte, o falsificador Retaux de Villette, Mademoiselle d'Oliva e o Conde de Cagliostro. Vale lembrar que esse escândalo na corte de Luís XVI prejudicou ainda mais a imagem de Maria Antonieta, e acelerou os acontecimentos da Revolução Francesa. Como o caso do colar é mostrado em Rosa de Versalhes(ベルサイユのばら), resolvi trazer a notícia para cá e comentar a respeito.
Pesquisando a respeito, encontrei mais algumas informações no site ABC7, então resolvi traduzir o texto que diz o seguinte:
Um colar de diamantes usado em duas coroações britânicas, e acredita-se que tenha pedras do infame colar no centro de um escândalo de Maria Antonieta, deve render até US $ 2,8 milhões em leilão.
Pesando aproximadamente 300 quilates, a peça do século XVIII, provavelmente criada uma década antes da Revolução Francesa, está em exibição pública pela primeira vez em 50 anos e fará sua estreia em leilão em 11 de novembro, segundo a Sotheby's, que está cuidando da venda.
A joia está sendo exibida na Sotheby's em Londres até quarta-feira, antes de partir para o resto de sua turnê global de exposições. Em seguida, seguirá para Genebra, na Suíça, para ser o destaque da venda da Sotheby's Royal and Noble, disse a casa de leilões em um comunicado à imprensa na segunda-feira.
Apesar de as origens exatas do colar não terem sido registradas, a casa de leilões acredita que a peça antiga só poderia ter sido feita para a realeza ou um aristocrata de alto escalão.
No início do século XX, pertencia aos marqueses de Anglesey, uma importante família aristocrática do Reino Unido com laços estreitos com a família real britânica, disse a Sotheby's.
Marjorie Paget, marquesa de Anglesey, usou o colar na coroação do rei George VI em 1937. Sua nora usou a mesma joia na coroação da rainha Elizabeth II em 1953, segundo o comunicado.
Depois que a família se separou da peça de diamante na década de 1960, ela foi exibida no Museu Americano de História Natural antes de ser adquirida por um colecionador particular.
"Esta rara e importante joia de diamante é uma sobrevivente sublime da opulenta vida da corte da era georgiana, definida por sua pompa e esplendor incomparáveis; é indiscutivelmente uma das joias georgianas mais magníficas e intactas em mãos privadas", disse Andres White Correal, presidente da Joalheria Sotheby's Europa e oriente Médio e chefe de joias nobres, no comunicado.
"Quando comparado a outras joias imperiais e reais sobreviventes do mesmo período, este colar está muito acima desses exemplos. É uma fortuna em diamantes e também uma masterclass em design requintado, mão de obra e inovação técnica para o período", acrescentou.
A peça consiste em três fileiras de diamantes que se arrastam de cada lado em uma borla de diamante.
Cada diamante é de uma mina antiga, lapidada brilhante e pesa entre um e um quilate e meio, segundo a Sotheby's, que disse que os diamantes provavelmente foram provenientes das lendárias minas Golconda da Índia, onde o Diamante Hope foi descoberto.
As joias desse período eram frequentemente conhecidas por seu luxo e versatilidade, com uma peça tendo o potencial de ser usada como colar ou como ornamento costurado em uma peça de roupa, segundo o comunicado.
Esta peça em particular pode ser usada ao redor do pescoço com as borlas penduradas em ambos os lados, ou com a peça amarrada em um nó simples.
Um escândalo brilhante.
Alguns dos diamantes do colar podem ter vindo da peça no centro do escândalo "Caso do Colar de Diamantes", segundo a casa de leilões.
O brilhante escândalo de 1785 na corte de Luís XVI envolveu um cardeal que procurava recuperar o favor de Maria Antonieta, a última rainha da França, que foi enganada para adquirir um colar em nome de alguém que fingia ser a rainha.
No entanto, o engano veio à tona quando os joalheiros, que nunca receberam a primeira parcela do colar, solicitaram o dinheiro diretamente da rainha, que nunca recebeu o colar.
O colar, nas mãos de um trapaceiro, havia sido quebrado e vendido em Londres.
O escândalo manchou a reputação de Maria Antonieta, que foi injustamente acusada de ter um relacionamento imoral com um cardeal, e desacreditou a monarquia francesa antes da Revolução Francesa, na qual a rainha finalmente encontrou sua morte.
Enfim, trata-se de uma peça única e valiosíssima, ainda mais por ser algo histórico, diamantes do famoso colar, que desgraçou a reputação de Maria Antonieta, sortudo é quem tiver dinheiro para arrematar. O caso do colar é mostrado em Rosa de Versalhes, porém é claro que com elementos fantasiosos. Mas o que de fato ocorreu foi o seguinte: O famoso escândalo do colar de diamantes, que acabou com a imagem da rainha Maria Antonieta, que hoje valeria aproximadamente US$ 27 milhões, foi, na verdade, uma emboscada dos inimigos da rainha visando difamar e manchar ainda mais sua imagem. Tudo acontece em 15 de agosto de 1785 a 239 anos e provocou uma enorme desmoralização, portanto é impossível não associar o escândalo do colar com o apressamento dos acontecimentos que culminaram na Revolução Francesa em 1789.
O Escândalo do Colar em Rosa de Versalhes 1972. |
A rivalidade entre Maria Antonieta e a condessa du Barry no mangá Rosa de Versalhes de Riyoko Ikeda. |
Já em março de 1785, a ambiciosa Jeanne tornou-se amante do cardeal de Rohan, ex-embaixador francês na corte de Viena, da qual Antonieta detestava, isso porque ele havia sido responsável por espalhar rumores sobre sua mãe, a imperatriz romana Maria Teresa.
Dai
em diante, o cardeal tentava reconquistar a confiança da rainha, pois
isso era necessário para que ele conseguisse se tornar um ministro do
rei. Jeanne de la Motte, diante de toda a situação, executou seu plano
persuadindo Rohan ao afirmar que ela havia sido recebida pela rainha e
agora trabalhava a seu favor. Sabendo disso, ele resolveu fazer de
Jeanne uma ponte para restaurar sua amizade com Maria Antonieta.
Jeanne
então começou a se passar por Maria Antonieta entre as correspondências
que trocava supostamente com o cardeal, mas com o tempo essas cartas
tornam-se românticas, e o Cardeal acabou apaixonando-se pela rainha.
Após implorar por um encontro secreto com Antonieta, Jeanne arranjou
outra maneira de continuar seu plano: em agosto de 1784, entre a
escuridão da noite, nos jardins do Palácio de Versalhes, o Rohan
encontrou-se com Nicole Le Guay d'Oliva, uma cortesã, que se passava por
Maria Antonieta, devido a sua semelhança com ela.
Jeanne de la
Motte aproveitou a ilusão do cardeal para lhe pedir emprestado uma
grande quantia em dinheiro, justificando que seriam usados no trabalho
de caridade da corte. Fingindo ser a rainha, enviou diversas cartas ao
cardeal, inclusive uma ordem de compra do colar de diamantes. Assim, o
pedido foi bem-sucedido, dizendo que seria pago em prestações. A
confusão estava feita.
O escândalo do colar:
O
escândalo do colar de diamantes começou quando chegou a hora de pagar,
Jeanne apresentou as notas do cardeal aos joalheiros, mas não foram
suficientes. Boehmer então reclamou com a rainha, revelando as
negociações. Maria Antonieta ficou surpresa, pois afirmava não ter
pedido e nem recebido o precioso colar de diamantes.
O escândalo
do colar provocou uma grande polêmica na corte e entre os franceses,
surgindo boatos de que a rainha havia participado de um crime para
fraudar os joalheiros. O pior mesmo é que de fato Antonieta estava
inocente o tempo todo, e o caso não passou de um plano maléfico de seus
inimigos para detonar sua imagem.
A Verdade apareceu e o mistério foi desvendado:
O
cardeal Rohan Terminou preso no salão dos espelhos do Palácio de
Versalhes. Em seu julgamento Rohan apresentou uma carta supostamente
assinada por "Maria Antonieta", e foi justamente isso que desmascarou
toda a farsa, pois a realeza francesa assinava apenas com seus nomes de
batismo, fato esse esquecido por Rohan, que foi preso e levado à
Bastilha, mas tempos depois foi absolvido.
A mulher que se
passava por Antonieta, Nicole Le Guay e também Rétaux de Villette, que
confessou ter escrito as cartas e falsificado a assinatura de Maria
Antonieta, foram presas. A malvada Jeanne de la Motte teve outro fim,
tendo sido condenada à prisão perpétua.
Mesmo Antonieta sendo
envolvida nessa emboscada, o escândalo do colar de Diamantes, que hoje
completa 239 anos, manchou ainda mais sua imagem e aumentou ainda mais o
ódio do povo pela Monarquia. Maria Antonieta jamais recuperou sua
reputação e termino tragicamente guilhotinada tempos mais tarde, nas
mãos dos jacobinos.
Fontes de Pesquisa: Aventuras na História, Wikipédia.
O caso do colar no anime Lady Oscar A Rosa de Versalhes:
Episódio 22 O Escândalo do Colar - O colar brilha de forma sinistra
Episódio 23 O Processo - Habilidoso e Duro.
O caso do colar é mencionado no Live Action Lady Oscar de 1979:
CURIOSIDADE:
O cardeal sobreviveu à Revolução e viveu o resto de sua vida no exílio. Rétaux de la Villette terminou igualmente sua vida no exílio na Itália. Nicole d'Oliva voltou para o anonimato e morreu em 1789, aos 28 anos. Cagliostro foi preso durante a Inquisição Italiana e morreu na prisão da Fortaleza na cidade de San Leo. Nicolas de la Motte voltou a Paris após a Revolução. A Condessa Jeanne de la Motte morreu em Londres após uma queda da janela de seu quarto. Certas pessoas acreditam que ela foi assassinada por realistas, mas provavelmente, ela tentava fugir de seus credores. Maria Antonieta, por decorrência da Revolução Francesa, foi levada à guilhotina em 1793, assim como seu marido, o rei.
Espero que tenham gostado! Daqui a pouco tem mais.
sexta-feira, 27 de setembro de 2024
Uma Lady Oscar Milanesa? Conheça Francesca Scanagatta uma mulher militar que muito nos faz lembrar da protagonista de Rosa de Versalhes.
Olá, Queridos amigos da Lady Oscar, Sejam Bem Vindos!
Nascida a última das cinco filhas do Capitão da Guarda Real, o general François Augustin Regnier de Jarjayes (um personagem histórico real), ela é criada pelo pai a fim de tomar o seu lugar no comando da Guarda Real, servindo no Tribunal depois que ele se aposenta. Na idade de quatorze anos, logo que a sua formação em competências básicas militares é completa, Oscar é dado à tarefa de proteger Maria Antonieta, quando chega na corte francesa.
Oscar era originalmente uma personagem de apoio para Maria Antonieta e foi criada como uma mulher por Ikeda, porque não tinha certeza se poderia retratar fielmente um soldado do sexo masculino. Oscar eclipsou Maria Antonieta em popularidade devido aos comentários dos leitores e tornou-se a personagem principal. EriIzawa sugere que, como Oscar é fictícia, Ikeda poderia ser mais livre para retratar da vida da heroína, algo impossível com Maria Antonieta, que tinha de morrer na guilhotina. Oscar é baseada nas atrizes que interpretam papéis masculinos na Revue Takarazuka e Princesa Sapphire, e ela foi nomeada de Oscar devido a Oscar Wilde, pois Ikeda é fã dele.
Embora Oscar nunca tenha de fato existido, Ikeda já confirmou que se inspirou em pessoas reais para criar sua heroína mais famosa.Entre as inspirações confirmadas pela autora em entrevistas e documentários que foram ao ar no Japão temos a rainha Cristina da Suécia, que chorou alto e com sua voz forte e rouca ao nascer, sendo criada como um príncipe por desejo de seu pai, o rei Gustavo II Adolfo. Já O visual da Bela, mulher vestida de homem, foi inspirado no menino-bonito Björn Andresen que protagonizou o filme Morte em Veneza 1971 e a forte personalidade de Oscar, foi inspirada no campeão de boxe Mohammed Ali, que não mudou sua crença contra a Guerra do Vietnã mesmo após ter sido despojado de suas conquistas como boxeador em fevereiro de 1966.
As inspirações para Lady Oscar,foto editada por mim. |
Não me lembro de Ikeda ter confirmado que Oscar foi inspirada em Francesca Scanagatta, porém é indiscutível as semelhanças da personagem com essa incrível mulher.
Franziska Scanagatta (1 de agosto de 1776 - 1865) foi uma mulher italiana que se disfarçou de homem para frequentar uma escola de oficiais austríaca em 1794. Ela serviu durante a Revolução Francesa e foi promovida a Leutnant (tenente) em 1800. Em 1801, ela deixou o exército e recebeu uma pensão de Francisco I, imperador da Áustria, quando soube de sua história. Vai dizer que não há semelhanças com nossa Oscar?
Uma Lady Oscar Milanesa?
Estudos militares.
O irmão de Scanagatta, Giacomo, era muito diferente dela; ele sempre foi bastante afeminado. Ele era quem deveria ir para Viena treinar para se tornar um soldado, mas confidenciou a ela que essa era a última coisa que queria. Francesca aproveitou ao máximo uma grande oportunidade: em 1794, vestida de homem, viajou com Giacomo para Viena e, em 1º de julho, ingressou na Academia Militar Theresiana em seu lugar como "externer Hörer" (estudante externo - novo no exército). Quando ele percebeu o que havia acontecido, o pai de Francesca ficou pasmo e pretendia ir a Wiener Neustadt para trazê-la para casa, mas ela era tão ardente em seu desejo de ser oficial que ele cedeu e permitiu que ela permanecesse na academia, onde obteve excelentes notas e se formou em 16 de janeiro de 1797 como Fähnrich (cadete / alferes).
Serviço militar.
Nessa patente, Scanagatta juntou-se ao 6º batalhão composto, Distrito de Warasdin Grenz (Regimento de Infantaria n.º 65 e 66), liderando uma tropa de reforço da Hungria para o batalhão em Kehl, no Reno, assim que a guerra terminou em abril de 1797. Em dezembro, ela marchou com eles para os quartéis de inverno em Troppau, Silésia e depois para Klagenfurt, na Estíria. Sempre tomando muito cuidado para não ser descoberta e tentando estar entre novas pessoas, ela aproveitou a oportunidade para assumir o posto de cadete no Regimento de Infantaria n.º 56 "Wenzel Graf Colloredo" no outono de 1798. Ela também cumpriu seu desejo de ver várias partes do Império, pois visitou pela primeira vez a base do regimento na Morávia antes de se juntar ao Aushilfsbezirk (área de recrutamento suplementar) para o regimento na Galícia, onde chegou em setembro. Ela frequentava regularmente o cassino em Sandomir, onde a sociedade local se reunia, e quase foi descoberta quando desafiada por um jovem local, que lhe disse que algumas mulheres pensavam que Scanagatta era uma mulher. Sua resposta foi que ela estava feliz por ser julgada por sua esposa, o que foi suficiente para persuadi-lo a não acreditar na fofoca. Em fevereiro de 1799, ela marchou com sua companhia para a Guerra da Segunda Coalizão, mas no caminho sofreu um grave ataque de reumatismo. Após dois meses de problemas de saúde e recuperação, ela foi transferida para o Regimento Deutsch-Banater Grenz No.12 e viajou para sua base em Pancsova, na área, que hoje é o norte da Sérvia.
Com o GR12, a valente militar Scanagatta marchou para a Itália, onde continuou a mostrar sua determinação e suportou marchas exaustivas, contando com seu lema: "Una verace risoluta virtù non trova impreca impossibile a lei" (A verdadeira força de espírito não encontra nada impossível). Quando um dos camaradas do exército de Francesca a provocou por ser pequena, ela o desafiou para um duelo e o feriu. Em dezembro de 1799, ela liderou o ataque às trincheiras francesas em Barbagelata. Durante o inverno, ela passou um tempo com sua família e eles tentaram convencê-la a deixar o exército. Promovida a Leutnant em março de 1800, Francesca retornou ao cerco de Gênova em abril, mas seu pai informou as autoridades austríacas da presença de sua filha no exército. Ela foi obrigada a renunciar no mesmo dia em que Gênova caiu, 4 de junho de 1800. Seu comandante, Friedrich Heinrich von Gottesheim, deu uma festa em sua homenagem, onde ela ainda era tratada como uma oficial comum.
Últimos anos de Vida.
De volta a Milão, Scanagatta conheceu o tenente Spini da guarda presidencial italiana (mais tarde real), com quem se casou em 16 de janeiro de 1804. Eles tiveram quatro filhos, dois meninos e duas meninas, e quando os meninos tinham idade suficiente, eles foram autorizados a usar as medalhas de sua mãe, que ela não tinha permissão para usar. Ela morreu aos 89 anos e seu retrato está pendurado na Neustadt Academy