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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Revelada a Capa Oficial do Fanbook Italiano" Se Fosse Lady Oscar (Se eu Fosse a Lady Oscar) de Elena Romanello. Mais uma belíssima homenagem à Rosa de Versalhes.

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam bem vindos!


Há paixões que permanecem parte de nós para sempre, e esse é o caso de Lady Oscar para os fãs italianos. Hoje, visitando o site Lady Oscar 40 Anni da querida Elena Romanello, escritora e fã incondicional de Rosa de Versalhes desde menina, acabei me deparando com o seu mais novo trabalho. Trata-se de mais um Fanbook, dedicado à Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら), intitulado" Se Fosse Lady Oscar (Se eu Fosse a Lady Oscar) da editora Odoya que estava previsto para ser lançado no final de outubro, mas pelo que parece o lançamento será antecipado. Segundo Elena, trata-se de um livro sobre Rosa de Versalhes, escrito por ela e com muitas imagens preciosas escolhidas pela editora sobre o assunto. Já temos a capa que é essa logo abaixo:



No site da autora Lady Oscar 40 Anni, temos uma sinopse, segue abaixo a tradução:
No mundo multifacetado e fascinante de mangá e anime, o personagem de Lady Oscar se destaca, também conhecido como A Rosa de Versalhes, uma mulher guerreira contra o pano de fundo da França pré-revolucionária nascida da caneta de Riyoko Ikeda como uma história em quadrinhos e depois transposta para um desenho animado entre os mais amados de todos os tempos. Por mais de quarenta anos, Oscar François de Jarjayes, sexta filha de um general e conde criado como homem para seguir uma carreira militar, é amado e vista como um ícone de coragem e lealdade. Heroína e mulher feminista no centro de uma das histórias de amor mais bem sucedidas e comoventes de todos os tempos, com seu André. Ser Lady Oscar na realidade é árdua e talvez nem desejável, levando em conta a natureza excepcional de sua existência também do ponto de vista do drama, mas essa heroína que tem sido capaz de tornar a corte de Versalhes popular e a Revolução Francesa ainda tem muitos aspectos interessantes a tomar como modelo, mesmo em contextos muito diferentes. Oscar é o protagonista de uma história agora clássica e exemplar, comparável a obras literárias e cinematográficas, mas também uma amiga que há décadas acompanha os sonhos e aspirações de seus fãs, inspira carreiras, criatividade e entretenimento, faz as pessoas chorarem e rirem com ela, naquele mundo infinito que é o do imaginário, que para muitos é mais importante do real.



A Capa está realmente lindíssima, tem como base a animação clássica de 1979, que não sai das memórias e corações dos fãs italianos e, pela sinopse, com certeza, trata-se de um belíssimo trabalho feito por uma grande fã para fãs de todas as gerações. Amo os livros de Elena Romanello, ela é uma grande fã da série de Ikeda, e uma pessoa que me identifico muito por seu grande amor, Lady Oscar. Assim que lançar, comprarei e terá resenha aqui no blog. 



Bem, por enquanto é isso! Estou terminando a tradução de um texto, que possivelmente entrará ainda hoje.

Espero que tenham gostado!
Uma ótima Semana Para vocês amigos da Lady Oscar.

ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 






domingo, 29 de setembro de 2024

" Em Rosa de Versalhes" André Não Foi o ùnico a beijar Oscar. Comentando Um artigo do Yahoo Do Japão.💋💋

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam Bem Vindos!
 


No dia 12 de agosto, abri um post com a tradução de um dos interessantes artigos feitos pelo misterioso jornalista que costuma assinar como Dekai Penguin (Grande Pinguim). O gênero do autor continua desconhecido, mas mantenho eu palpite que se trata de um homem na casa dos 40 fã de Shoujo mangás da era Showa. Pois bem, nesse artigo, o autor comenta sobre outros personagens da Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら), além de André Grandier, que beijaram a Comandante Oscar.💋  Ok, sabemos que André e Oscar foram feitos um para o outro, mas o que não faltou foram rapazes apaixonados por ela (Todos menos Fersen), e quase todos lhe roubaram um beijo. A tradução do texto encontra-se no link acima, então, sem mais delongas, vamos aos comentários.
 


Dekai Penguin começa o artigo da seguinte forma:  "A Rosa de Versalhes" de Riyoko Ikeda celebrou seu 50º aniversário em 2022. Para comemorar, a "Exposição do 50º Aniversário da Rosa de Versalhes -" está sendo realizada em Sannomiya, Kobe, desde agosto.

Esta obra apresenta muitos personagens nobres, incluindo Maria Antonieta. Destes, de longe, a mais popular é a protagonista, Oscar, uma linda mulher vestida de homem.


No final, Oscar acaba ficando com André, seu amigo de infância que a amava profundamente e cuidava dela. No entanto, ela era amada não só por André e seus leitores, mas também por outros rapazes. Desta vez, gostaria de apresentar a história popular de Oscar.


Ele cita alguns momentos do mangá, começando por um de meus favoritos, o desastroso baile de noivado de Oscar. Para quem já leu, sabe bem que se trata de uma das melhores e mais deliciosas sequências, daquelas que nos dá prazer em ler e se divertir com o humor, nas hilárias ilustrações de Riyoko Ikeda.

No meio da história, Oscar recebe ordens de seu pai para ficar noivo de Girodelle, filho de um prestigiado aristocrata, e também planeja um baile para reunir rapazes que queiram se casar com ela. Oscar se rebela contra isso e veste um luxuoso uniforme militar, brinca com as mulheres, confundindo Girodelle e os demais homens reunidos.
 
 
Primeiro, é importante dizer que Gerodelle não é aquele pervertido do Live Acrtion, no mangá ele é um nobre muito elegante e bem-educado que realmente era apaixonado por Oscar e pretendia, sim, se casar com ela. Porém, esses sentimentos eram só da parte dele, Oscar nunca o amou! Nessa parte da história onde acontece o baile onde o pai da heroína o general Jarjayes, pretendia apresentar Oscar como uma possível noiva para a sociedade, o coração da nossa heroína já pertencia André, porem o rapaz não poderia ser considerado um partido, já que era um plebeu que trabalhava como servo na manssão dos Jarjayes. Mas o pai de Oscar acostumou a moça a viver como um home, desse modo, Oscar teve mais liberdade que as outras mulheres de sua época. O general Jarjayes não pretendia polpar nos gastos, a festa tinha tudo do bom e do melhor. Oscar deveria encomendar uma roupa elegante e cara, e foi exatamente o que fez, porém, ela encomendou o que tinha de melhor em trajes masculinos. Como se não bastasse, ela chega, na festa zombando da sociedade, xinga os homens e ainda flerta com todas aquelas senhoras que sempre admiraram sua beleza, tudo para irritar e envergonhar seu pai e, obviamente, afastar o indesejável Gerodelle. E afasta, além disso, Oscar ainda agradece ao pai pela criação, que lhe permitiu escolher seu próprio caminho.
 
 


Oscar se revolta e ri alto de si. Vendo tal situação, Girodelle calmamente se aproximou dela e diz: se este seu coração estiver bem comigo...estou pronto para receber somente você a qualquer momento...e para sempre.''``Por favor, confie em mim com todo o seu longo sofrimento, tristeza e lágrimas. '' Ele disse e a beijou suavemente.
 
 
 Na sequência, por fim, o autor comenta sobre o momento em que Gerodelle beija Oscar."Neste momento, o rosto de Oscar era o completo oposto do seu comportamento habitual, nítido e digno, e parecia estar a derreter-se sob o doce cortejo de Girodelle. No entanto, o beijo de Girodelle fez-lhe palpitar o coração quando se lembrou de André, dizendo: os beijos que eu conheço. Apesar de o pai de Oscar a ter escolhido para casar com ela, Girodelle admirava-a desde os seus tempos de guarda. À medida que se aproximavam, provavelmente apaixonou-se ainda mais pela beleza de Oscar e pelo seu modo de vida." Como resultado, a forte afeição de Girodelle por Oscar evocou os seus verdadeiros sentimentos por André.
 
 
 Esse beijo nada adiantou, já que Oscar estava pensando em André e nada poderia mudar esse sentimento, nem mesmo as diferenças de classe. O Beijo serviu para ela se aproximar ainda mais de André e o pobre Gerodelle não teve chance alguma.


Também temos comentários sobre Ailan, um dos soldados da tropa comandada por Oscar. Dekai Penguin dis o seguinte:

"Oscar era amado por André e Girodelle, mas também era fortemente amado por seus subordinados. Um exemplo típico seria Alan, o líder do esquadrão da Guarda..  
 
Alain teve uma atitude repulsiva quando Oscar se juntou à Guarda, e até lutou com Oscar com uma espada. Embora Alan perca no confronto e assuma uma atitude rebelde, ele gradualmente se sente atraído pela beleza e pelo modo de vida dela.
 

Alain continua a não conseguir ser honesto. Fica chocado quando André lhe diz que gosta tanto dela que a maltrata sem o saber.haha ... Houve também uma cena em que ela não conseguiu reprimir os seus sentimentos por Oscar e beijou-o à força. Apesar do seu caráter perverso, ele age apaixonadamente, de certa forma, esse é o seu charme.

Além disso, Oscar é admirado não apenas por Alan, mas também por seus outros subordinados, a Guarda. Um dia, os subordinados de Alain ficam chocados ao saber que sua linda irmã mais nova, Diane, vai se casar.
 


No entanto, eles disseram. Mas tudo bem, ainda resta uma linda capitã.'' Já disse que homens mais jovens não me atraem. "Se há amor, não há diferença em idade.'' E assim por diante, e cada um expressou sua admiração por Oscar.

Oscar deve ser um homem verdadeiramente feliz por ser amado por seus subordinados como capitão da guarda.

A princípio, um machista, estúdio e grosseiro, que não respeitava, maltratava Oscar e, após levar a pior, e perder para ela em um duelo, Ailan acaba apaixonado por sua comandante. Como eu disse, todos os homens de Versalhes se apaixonaram por Oscar, exceto fersen o único que talvez Oscar tivesse gostado de receber um beijo, mas nada acontece além de uma dança no baile seguida por uma desilusão amorosa. 
 
O autor diz que, além de Ailan, outros soldados da tropa também despertaram interesses amorosos em sua comandante, sim, mas para mim Oscar sofria assédio no trabalho por ser uma mulher em meio a um batalhão de homens. 
 
 
 E para fechar a lista dos apaixonados, o autor comenta sobre o pretendente mais jovem de Oscar, que, na verdade, era uma criança que a amava com toda sua inocência, já que Oscar também sempre foi amável com ele desde que nasceu praticamente. Me refiro é claro ao filho de Maria Antonieta o principezinho Luís José, de sete anos. 
 
 

 

 Filho de Luís XVI e de Maria Antonieta, Luís José, de sete anos, é um Delfim doente. Quando morria, implorou a Oscar que o levasse a dar uma volta. E, a pedido de Antonieta, Oscar gostou de cavalgar com José.  Depois disso, Oscar cuida de José, que teve um desmaio. Quando Joseph se levanta, abraça e beija Oscar e confessa: “Eu te amo.  Oscar, uma bela mulher vestida de homem, é também popular entre muitas mulheres da obra. Uma das admiradoras mais sérias de Oscar foi Rosalie, uma rapariga que o apoiava devotadamente.  Rosalie foi acolhida pela família Jarjayes por Oscar, após ter perdido a mãe. Sente-se atraída pela beleza e pelo comportamento de Oscar e acaba por amá-lo seriamente.  No entanto, devido à diferença de estatuto, o seu amor por Oscar não se concretizou e, por vezes, chorava por ela, dizendo: “Por mais que a ame ... mas Tenho de ... Desistir ...”. Também houve alturas em que ela soluçou só de pensar em Oscar.  Desta forma, Oscar era muito amado não só pelos homens, mas também pelas mulheres e crianças. Uma pessoa assim amada é uma rara combinação de beleza interior e exterior.  De resto, Oscar estava inicialmente apaixonado pelo nobre sueco Fersen. No entanto, Fersen amava Antoniete e os seus sentimentos por ela não se concretizaram. A esta luz, Fersen é a única personagem invulgar entre os membros principais que não amava Oscar num sentido romântico..

 
 
 
 

 Eis uma cena das mais tristes, comoventes e fofas do mangá. O pequeno Luís José, que estava muito doente, desejava passear a cavalo com Oscar. Maria Antonieta permite o passeio, porém o estado do pequeno garoto era grave. O príncipe começa a se sentir febril, Oscar, preocupada, tenta ajudar, mas o menino, que era inteligente, sabia muito bem que faleceria em breve. Ele então resolve se declarar a Oscar, fala sobre reencarnação e diz que em outra vida será forte e salvável e por fim se casará com a comandante. Ele a abraça e a beija com toda a inocência de uma criança. A reação de Oscar foi de puro espanto, mas ela compreendeu os sentimentos do menino que ela viu nascer e acompanhou de perto sua curta vida. O príncipe se vai, Oscar é uma das que mais sofre. A cena em que ela está em cima do cavalo chorando a morte do pequeno Luís José, para mim, é uma das mais tristes.:
 

 
 Claro, O filho de Maria Antonieta é uma figura histórica, que realmente faleceu aos 7 anos por problemas de saúde. Uma das causas possivelmente foi tuberculose, uma doença difícil de curar no século XVIII por não existir antibióticos. Além disso, ele teve outros problemas de saúde que contribuíram para seu fim precoce. Mas o fato é que ele também roubou um beijo de Oscar, ainda que na inocência.💋

 

Fanart de minha autoria feita no Paint.
 
 
 
 
 
 
 
 Enfim, é isso! Daqui a Pouco tem mais!💋
 
Espero que tenham gostado.

Um ótimo domingo e uma linda semana para todos vocês, amigos da Lady Oscar.


ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 











sábado, 28 de setembro de 2024

Um Colar de diamantes de US$ 2,8 milhões ligado ao infame escândalo de Maria Antonieta é será colocado à venda.

 

Olá, queridos amigos da Lady Oscar, sejam bem vindos!

 


 Segundo informações da página que sigo no Facebook, Le Rose Di Versailles, No dia 11 de novembro, será leiloado em Genebra, Suíça, a Sotheby' um colar prodigioso de US$ 2,8 milhões, cujos diamantes preciosos podem ter feito parte do colar que protagonizou o famoso escândalo do envolvendo o Cardeal de Rohan, Jeanne de La Motte e seu marido Nicolas de La Motte, o falsificador Retaux de VilletteMademoiselle d'Oliva e o Conde de Cagliostro. Vale lembrar que esse escândalo na corte de Luís XVI prejudicou ainda mais a imagem de Maria Antonieta, e acelerou os acontecimentos da Revolução Francesa. Como o caso do colar é mostrado em Rosa de Versalhes(ベルサイユのばら), resolvi trazer a notícia para cá e comentar a respeito.


Pesquisando a respeito, encontrei mais algumas informações no site ABC7, então resolvi traduzir o texto que diz o seguinte:

Um colar de diamantes usado em duas coroações britânicas, e acredita-se que tenha pedras do infame colar no centro de um escândalo de Maria Antonieta, deve render até US $ 2,8 milhões em leilão.

Pesando aproximadamente 300 quilates, a peça do século XVIII, provavelmente criada uma década antes da Revolução Francesa, está em exibição pública pela primeira vez em 50 anos e fará sua estreia em leilão em 11 de novembro, segundo a Sotheby's, que está cuidando da venda.



A joia está sendo exibida na Sotheby's em Londres até quarta-feira, antes de partir para o resto de sua turnê global de exposições. Em seguida, seguirá para Genebra, na Suíça, para ser o destaque da venda da Sotheby's Royal and Noble, disse a casa de leilões em um comunicado à imprensa na segunda-feira.

Apesar de as origens exatas do colar não terem sido registradas, a casa de leilões acredita que a peça antiga só poderia ter sido feita para a realeza ou um aristocrata de alto escalão.

No início do século XX, pertencia aos marqueses de Anglesey, uma importante família aristocrática do Reino Unido com laços estreitos com a família real britânica, disse a Sotheby's.

Marjorie Paget, marquesa de Anglesey, usou o colar na coroação do rei George VI em 1937. Sua nora usou a mesma joia na coroação da rainha Elizabeth II em 1953, segundo o comunicado.

Depois que a família se separou da peça de diamante na década de 1960, ela foi exibida no Museu Americano de História Natural antes de ser adquirida por um colecionador particular.

"Esta rara e importante joia de diamante é uma sobrevivente sublime da opulenta vida da corte da era georgiana, definida por sua pompa e esplendor incomparáveis; é indiscutivelmente uma das joias georgianas mais magníficas e intactas em mãos privadas", disse Andres White Correal, presidente da Joalheria Sotheby's Europa e oriente Médio e chefe de joias nobres, no comunicado.

"Quando comparado a outras joias imperiais e reais sobreviventes do mesmo período, este colar está muito acima desses exemplos. É uma fortuna em diamantes e também uma masterclass em design requintado, mão de obra e inovação técnica para o período", acrescentou.

A peça consiste em três fileiras de diamantes que se arrastam de cada lado em uma borla de diamante.

Cada diamante é de uma mina antiga, lapidada brilhante e pesa entre um e um quilate e meio, segundo a Sotheby's, que disse que os diamantes provavelmente foram provenientes das lendárias minas Golconda da Índia, onde o Diamante Hope foi descoberto.

As joias desse período eram frequentemente conhecidas por seu luxo e versatilidade, com uma peça tendo o potencial de ser usada como colar ou como ornamento costurado em uma peça de roupa, segundo o comunicado.

Esta peça em particular pode ser usada ao redor do pescoço com as borlas penduradas em ambos os lados, ou com a peça amarrada em um nó simples.
Um escândalo brilhante.

Alguns dos diamantes do colar podem ter vindo da peça no centro do escândalo "Caso do Colar de Diamantes", segundo a casa de leilões.

O brilhante escândalo de 1785 na corte de Luís XVI envolveu um cardeal que procurava recuperar o favor de Maria Antonieta, a última rainha da França, que foi enganada para adquirir um colar em nome de alguém que fingia ser a rainha.

No entanto, o engano veio à tona quando os joalheiros, que nunca receberam a primeira parcela do colar, solicitaram o dinheiro diretamente da rainha, que nunca recebeu o colar.

O colar, nas mãos de um trapaceiro, havia sido quebrado e vendido em Londres.

O escândalo manchou a reputação de Maria Antonieta, que foi injustamente acusada de ter um relacionamento imoral com um cardeal, e desacreditou a monarquia francesa antes da Revolução Francesa, na qual a rainha finalmente encontrou sua morte.


   Enfim, trata-se de uma peça única e valiosíssima, ainda mais por ser algo histórico, diamantes do famoso colar, que desgraçou a reputação de Maria Antonieta, sortudo é quem tiver dinheiro para arrematar. O caso do colar é mostrado em Rosa de Versalhes, porém é claro que com elementos fantasiosos. Mas o que de fato ocorreu foi o seguinte:  O famoso escândalo do colar de diamantes, que acabou com a imagem da rainha Maria Antonieta, que hoje valeria aproximadamente US$ 27 milhões, foi, na verdade, uma emboscada dos inimigos da rainha visando difamar e manchar ainda mais sua imagem. Tudo acontece  em 15 de agosto de 1785  a 239 anos e  provocou uma enorme desmoralização, portanto é impossível não associar o escândalo do colar com o apressamento dos acontecimentos que culminaram na Revolução Francesa em 1789.


O Escândalo do Colar em Rosa de Versalhes 1972.
 
Esse acontecimento histórico inspirou diversos romances, como O Colar da Rainha, filmes como O Enigma do Colar, com Hilary Swank, documentários e, é claro, que ele está presente em Rosa e Versalhes. Entretanto, Riyoko Ikeda, que modificou um pouco o caso do colar em Rosa de Versalhes, já que sua obra máxima é conhecida por costurar fatos históricos reais com fantasia. Mesmo assim, a trama do colar, apresentada por Ikeda, é tão perfeita que chega até ser difícil de acreditar que tenha elementos fantasiosos.

 

Para explicar, a verdadeira o escândalo terminou desabando no colo de Maria Antonieta, que arruinou sua reputação e que, após alguns meses mais tarde, trouxe a Revolução, é importante mencionar que a história desse famoso colar da discórdia, iniciou-se antes mesmo de Antonieta tornar-se rainha, durante a ascensão de Luís XV da França, em 1772. O colar havia sido produzido por volta de 1773 pelos joalheiros parisienses Boomer e Bassenge com 647 joias e um peso total de 2300 quilates. O rei Luís XV decidiu presentear sua amante, Madame Du Barry com um caríssimo colar de diamantes que deveria ser algo especial e que superasse todos os outros acessórios em beleza e grandeza, feito exclusivamente para Madame Du Barry a favorita do rei.


A rivalidade entre Maria Antonieta e a condessa du Barry no mangá Rosa de Versalhes de Riyoko Ikeda.
 

No entanto, o processo de fabricação desse belíssimo colar levou vários anos e necessitou de muito dinheiro, já que exigiu a procura de uma coleção de diamantes perfeitos. Nesse meio tempo, no entanto, Luís XV acabou falecendo de Varíola e a condessa du Barry foi banida da corte. Como se tratava de uma peça única e extremamente cara, os joalheiros acreditavam que o artefato seria presenteado à nova rainha da França, porém, os fatos não se seguiram como esperavam.


O rei Luís XVI chegou a oferecer o colar à sua esposa em dois períodos diferentes: primeiro, em 1778, mas ela recusou, afirmando que, naquele momento, o rei deveria investir seu dinheiro em navios ao invés de objetos. A segunda vez, quem tentou convencer Antonieta a comprar o acessório foram os próprios joalheiros, como um presente ao nascimento do filho dela, Luís José, Delfim da França, em 1781, mas novamente não aceitou a proposta. Alguns estudiosos acreditam que um dos fatos que fez com que a rainha recusasse o colar foi sua rivalidade com madame du Barry, a correspondente inicial do presente. A confusão então começou quando Jeanne de la Motte, uma condessa que havia entrado na corte real por meio de um amante chamado Rétaux de Villette, tramou um plano para conseguir a tão esbelta joia de diamantes.

Já em março de 1785, a ambiciosa Jeanne tornou-se amante do cardeal de Rohan, ex-embaixador francês na corte de Viena, da qual Antonieta detestava, isso porque ele havia sido responsável por espalhar rumores sobre sua mãe, a imperatriz romana Maria Teresa.

Dai em diante, o cardeal tentava reconquistar a confiança da rainha, pois isso era necessário para que ele conseguisse se tornar um ministro do rei. Jeanne de la Motte, diante de toda a situação, executou seu plano persuadindo Rohan ao afirmar que ela havia sido recebida pela rainha e agora trabalhava a seu favor. Sabendo disso, ele resolveu fazer de Jeanne uma ponte para restaurar sua amizade com Maria Antonieta.

Jeanne então começou a se passar por Maria Antonieta entre as correspondências que trocava supostamente com o cardeal, mas com o tempo essas cartas tornam-se românticas, e o Cardeal acabou apaixonando-se pela rainha. Após implorar por um encontro secreto com Antonieta, Jeanne arranjou outra maneira de continuar seu plano: em agosto de 1784, entre a escuridão da noite, nos jardins do Palácio de Versalhes, o Rohan encontrou-se com Nicole Le Guay d'Oliva, uma cortesã, que se passava por Maria Antonieta, devido a sua semelhança com ela.

Jeanne de la Motte aproveitou a ilusão do cardeal para lhe pedir emprestado uma grande quantia em dinheiro, justificando que seriam usados no trabalho de caridade da corte. Fingindo ser a rainha, enviou diversas cartas ao cardeal, inclusive uma ordem de compra do colar de diamantes. Assim, o pedido foi bem-sucedido, dizendo que seria pago em prestações. A confusão estava feita.

O escândalo do colar:




 O escândalo do colar de diamantes começou quando chegou a hora de pagar, Jeanne apresentou as notas do cardeal aos joalheiros, mas não foram suficientes. Boehmer então reclamou com a rainha, revelando as negociações. Maria Antonieta ficou surpresa, pois afirmava não ter pedido e nem recebido o precioso colar de diamantes.

O escândalo do colar provocou uma grande polêmica na corte e entre os franceses, surgindo boatos de que a rainha havia participado de um crime para fraudar os joalheiros. O pior mesmo é que de fato Antonieta estava inocente o tempo todo, e o caso não passou de um plano maléfico de seus inimigos para detonar sua imagem.

A Verdade apareceu e o mistério foi desvendado:


O cardeal Rohan Terminou preso no salão dos espelhos do Palácio de Versalhes. Em seu julgamento Rohan apresentou uma carta supostamente assinada por "Maria Antonieta", e foi justamente isso que desmascarou toda a farsa, pois a realeza francesa assinava apenas com seus nomes de batismo, fato esse esquecido por Rohan, que foi preso e levado à Bastilha, mas tempos depois foi absolvido.

A mulher que se passava por Antonieta, Nicole Le Guay e também Rétaux de Villette, que confessou ter escrito as cartas e falsificado a assinatura de Maria Antonieta, foram presas. A malvada Jeanne de la Motte teve outro fim, tendo sido condenada à prisão perpétua.


Mesmo Antonieta sendo envolvida nessa emboscada, o escândalo do colar de Diamantes, que hoje completa 239 anos, manchou ainda mais sua imagem e aumentou ainda mais o ódio do povo pela Monarquia. Maria Antonieta jamais recuperou sua reputação e termino tragicamente guilhotinada tempos mais tarde, nas mãos dos jacobinos.
Fontes de Pesquisa: Aventuras na História, Wikipédia.

 

O caso do colar no anime Lady Oscar  A Rosa de Versalhes:

 

Episódio 22 O Escândalo do Colar - O colar brilha de forma sinistra 

 
 
Maria Antonieta deu à luz seu segundo filho, o tão esperado príncipe da França.Em todo o país o entusiasmo geral e as comemorações a notícia, inclusive Lady Oscar com André estão felizes com o nascimento do principezinho.Maria Antonieta, por conta de seus filhos e da falta de tempo para se dedicar a eles, decidir deixar o palácio de Versalhes para se mudar para um pequeno palácio, o petit Trianon.Esta decisão irá desencadear a ira da maioria dos nobres, portanto, incapazes de serem recebidos em audiência pela rainha.Na Áustria, a mãe de Maria Antonieta, Maria Teresa, está muito preocupada com o destino da filha.
 



 
Jeanne, por outro lado, convence Rohan a comprar o colar de Boehmer em nome da rainha. De fato, o Trianon receberá cartas de reclamação do joalheiro pelo pagamento que Maria Antonieta havia ingenuamente feito.Enquanto isso, Oscar, com André, se verá envolvido em uma briga em uma pousada que Robespierre e Bernard também frequentam.
 
 
 
 

Episódio 23 O Processo - Habilidoso e Duro.

 

É nesse episódio finalmente temos o julgamento de Jeanne, uma das piores vilãs de Rosa de Versalhes, ela acusa, publicamente a rainha de um complô, mente dizendo que Oscar era amante da rainha, e é finalmente descoberto, a verdade por trás do caso do colar com o cardeal de Rohan e o falsificador.
 
Jeanne é condenada à prisão perpétua pelo, o juiz que também decidiu a sentenciar a vilã com a marcação 'V' de 'vouler' 'ladrão'. A vilã tenta escapar, mas é impedida e recebe a marcação e desmaia em seguida. Enquanto isso, a rainha Maria Antonieta está cada vez mais isolada. O povo e muitos nobres, de fato, vão encontrar Jeanne na prisão porque a consideram sua heroína.
 

Uma curiosidade, É que Oscar é uma personagem fictícia, mas acaba fazendo o papel de uma pessoa real, que também foi acusada de ser amante da rainha, princesa Lamballe que era amiga íntima de Maria Antonieta, assim como a condessa de Polinac, ambas foram acusadas de terem sido amantes da rainha.

 

O caso do colar é mencionado no Live Action Lady Oscar de 1979: 

 

  No filme Live Action Lady Oscar de 1979, uma, dirigido por Jacques Demy (Os guardas chuvas do amor), também é mostrado o caso do colar. Após Antonieta dar à luz ao príncipe da França, Oscar está ajudando a rainha com a criança, então a rainha recebe a visita dos joalheiros que lhe oferece o tão famoso colar, mas a rainha rejeita a proposta.
 
 



 
 
 

CURIOSIDADE:

  

O cardeal sobreviveu à Revolução e viveu o resto de sua vida no exílio. Rétaux de la Villette terminou igualmente sua vida no exílio na Itália. Nicole d'Oliva voltou para o anonimato e morreu em 1789, aos 28 anos. Cagliostro foi preso durante a Inquisição Italiana e morreu na prisão da Fortaleza na cidade de San Leo. Nicolas de la Motte voltou a Paris após a Revolução. A Condessa Jeanne de la Motte morreu em Londres após uma queda da janela de seu quarto. Certas pessoas acreditam que ela foi assassinada por realistas, mas provavelmente, ela tentava fugir de seus credores. Maria Antonieta, por decorrência da Revolução Francesa, foi levada à guilhotina em 1793, assim como seu marido, o rei.
 
 
 
 
Uma exposição comemorativa dos 45 anos da Animação da Rosa de Versalhes está sendo realizada no Wow Museu Del Fumetto em Milão. Na parte histórica, temos painéis entre a Realidade e a ficção de Rosa de Versalhes e o destaque para o foco será o escândalo do colar de diamantes. A exposição conta com a réplica do famoso colar de Maria Antonieta emprestada por Patrizia Lia. A amostra seguirá até o dia 15 de Setembro de 2024.




 
Em 2022, foi fabricado uma réplica impressionante do colar de diamantes de Maria Antonieta em Swarovski.
 

 
 
 
 
 

 Espero que tenham gostado! Daqui a pouco tem mais.




ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.

 


 

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Uma Lady Oscar Milanesa? Conheça Francesca Scanagatta uma mulher militar que muito nos faz lembrar da protagonista de Rosa de Versalhes.

 

Olá,  Queridos amigos da Lady Oscar, Sejam Bem Vindos!

 
Recentemente, comentei sobre os últimos dias da grande exposição comemorativa dos 45 anos da animação de Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら) no WOW em Milão e hoje resolvi trazer um artigo sobre um dos painéis expostos na amostra, com curiosidades sobre Franziska Scanagatta (também chamada de Francesca Scanagatta), uma mulher militar, que muito nos faz lembrar Lady Oscar a heroína revolucionária de Riyoko Ikeda. Estava devendo esse artigo já há meses, então, aproveitando o final dessa belíssima amostra em Milão, resolvi abrir esse post. Sem mais delongas, vamos ao texto.




Diferente de Maria Antonieta, Fersem e outras figuras históricas que aparecem em Rosa de Versalhes, a protagonista Oscar François de Jarjayes capitã da guarda real, nunca de fato existiu e muito menos esteve envolvida nos acontecimentos da revolução francesa. Oscar nasceu da mente criativa da artista de mangá Riyoko Ikeda, quando a mesma tinha apenas 24 anos e lutava para conquistar sua própria independência financeira após ter deixado a casa de seus pais. Rosa de Versalhes foi a obra mais famosa da autora, publicada entre 1972 e 1973, na revista de shoujo mangá Margaret. Essa série fez um grande sucesso desde o início de sua serialização e uma grande parte de todo esse sucesso foi justamente graças ao personagem Oscar.


 



Nascida a última das cinco filhas do Capitão da Guarda Real, o general François Augustin Regnier de Jarjayes (um personagem histórico real), ela é criada pelo pai a fim de tomar o seu lugar no comando da Guarda Real, servindo no Tribunal depois que ele se aposenta. Na idade de quatorze anos, logo que a sua formação em competências básicas militares é completa, Oscar é dado à tarefa de proteger Maria Antonieta, quando chega na corte francesa.

 



Oscar era originalmente uma personagem de apoio para Maria Antonieta e foi criada como uma mulher por Ikeda, porque não tinha certeza se poderia retratar fielmente um soldado do sexo masculino. Oscar eclipsou Maria Antonieta em popularidade devido aos comentários dos leitores e tornou-se a personagem principal. EriIzawa sugere que, como Oscar é fictícia, Ikeda poderia ser mais livre para retratar da vida da heroína, algo impossível com Maria Antonieta, que tinha de morrer na guilhotina. Oscar é baseada nas atrizes que interpretam papéis masculinos na Revue Takarazuka e Princesa Sapphire, e ela foi nomeada de Oscar devido a Oscar Wilde, pois Ikeda é fã dele.
 



Embora Oscar nunca tenha de fato existido, Ikeda já confirmou que se inspirou em pessoas reais para criar sua heroína mais famosa.Entre as inspirações confirmadas pela autora em entrevistas e documentários que foram ao ar no Japão temos
a rainha Cristina da Suécia, que chorou alto e com sua voz forte e rouca ao nascer, sendo criada como um príncipe por desejo de seu pai, o rei Gustavo II Adolfo. Já O visual da Bela, mulher vestida de homem, foi inspirado no menino-bonito Björn Andresen que protagonizou o filme Morte em Veneza 1971 e a forte personalidade de Oscar, foi inspirada no campeão de boxe Mohammed Ali, que não mudou sua crença contra a Guerra do Vietnã mesmo após ter sido despojado de suas conquistas como boxeador em fevereiro de 1966.

As inspirações para Lady Oscar,foto editada por mim.




Entretanto, no dia 25 de maio, foi aberta uma belíssima exposição no Wow museu Del Fumetto em Milão, para comemorar os 45 anos da animação Lady Oscar, o nome que a série de Ikeda ganhou para sua divulgação na Europa. Essa amostra está prestes a terminar, porém, lá estão expostos painéis sobre a realidade e a ficção, que contam um pouco sobre as inspirações para criar Lady Oscar, entre elas temos um bem curioso que aponta uma mulher militar,  Francesca Scanagatta, uma  italiana que se disfarçou de homem para frequentar uma escola de oficiais austríaca em 1794. Serviu durante a Revolução Francesa e foi promovido a tenente em 1800. Os visitantes descobrirão sua história e suas semelhanças com a personagem de Ikeda.  
 


Não me lembro de Ikeda ter confirmado que Oscar foi inspirada em Francesca Scanagatta, porém é indiscutível as semelhanças da personagem com essa incrível mulher.

Franziska Scanagatta (1 de agosto de 1776 - 1865) foi uma mulher italiana que se disfarçou de homem para frequentar uma escola de oficiais austríaca em 1794. Ela serviu durante a Revolução Francesa e foi promovida a Leutnant (tenente) em 1800. Em 1801, ela deixou o exército e recebeu uma pensão de Francisco I, imperador da Áustria, quando soube de sua história. Vai dizer que não há semelhanças com nossa Oscar?
 
 

 Uma Lady Oscar Milanesa?



Essa incrível mulher, nascida em Milão conforme mencionado no ano 1776, que estava então sob domínio austríaco, Scanagatta sonhava em se juntar ao exército imperial austríaco. Felizmente, dizia-se que ela era "feia e pequena, com um bigode que se desenvolveu com o barbear repetido". Nascida com um corpo bastante fraco, ela fez exercícios durante toda a infância para desenvolver seus músculos. Ela também lia muito e frequentava uma excelente escola de convento - aparentemente, todo esse exercício de sua mente e corpo a fazia se sentir "como um homem".
 
 

 

Estudos militares.

O irmão de Scanagatta, Giacomo, era muito diferente dela; ele sempre foi bastante afeminado. Ele era quem deveria ir para Viena treinar para se tornar um soldado, mas confidenciou a ela que essa era a última coisa que queria. Francesca aproveitou ao máximo uma grande oportunidade: em 1794, vestida de homem, viajou com Giacomo para Viena e, em 1º de julho, ingressou na Academia Militar Theresiana em seu lugar como "externer Hörer" (estudante externo - novo no exército). Quando ele percebeu o que havia acontecido, o pai de Francesca ficou pasmo e pretendia ir a Wiener Neustadt para trazê-la para casa, mas ela era tão ardente em seu desejo de ser oficial que ele cedeu e permitiu que ela permanecesse na academia, onde obteve excelentes notas e se formou em 16 de janeiro de 1797 como Fähnrich (cadete / alferes).


 


Serviço militar.

Nessa patente, Scanagatta juntou-se ao 6º batalhão composto, Distrito de Warasdin Grenz (Regimento de Infantaria n.º 65 e 66), liderando uma tropa de reforço da Hungria para o batalhão em Kehl, no Reno, assim que a guerra terminou em abril de 1797. Em dezembro, ela marchou com eles para os quartéis de inverno em Troppau, Silésia e depois para Klagenfurt, na Estíria. Sempre tomando muito cuidado para não ser descoberta e tentando estar entre novas pessoas, ela aproveitou a oportunidade para assumir o posto de cadete no Regimento de Infantaria n.º 56 "Wenzel Graf Colloredo" no outono de 1798. Ela também cumpriu seu desejo de ver várias partes do Império, pois visitou pela primeira vez a base do regimento na Morávia antes de se juntar ao Aushilfsbezirk (área de recrutamento suplementar) para o regimento na Galícia, onde chegou em setembro. Ela frequentava regularmente o cassino em Sandomir, onde a sociedade local se reunia, e quase foi descoberta quando desafiada por um jovem local, que lhe disse que algumas mulheres pensavam que Scanagatta era uma mulher. Sua resposta foi que ela estava feliz por ser julgada por sua esposa, o que foi suficiente para persuadi-lo a não acreditar na fofoca.  Em fevereiro de 1799, ela marchou com sua companhia para a Guerra da Segunda Coalizão, mas no caminho sofreu um grave ataque de reumatismo. Após dois meses de problemas de saúde e recuperação, ela foi transferida para o Regimento Deutsch-Banater Grenz No.12 e viajou para sua base em Pancsova, na área, que hoje é o norte da Sérvia.

 


Com o GR12, a valente militar Scanagatta marchou para a Itália, onde continuou a mostrar sua determinação e suportou marchas exaustivas, contando com seu lema: "Una verace risoluta virtù non trova impreca impossibile a lei" (A verdadeira força de espírito não encontra nada impossível). Quando um dos camaradas do exército de Francesca a provocou por ser pequena, ela o desafiou para um duelo e o feriu. Em dezembro de 1799, ela liderou o ataque às trincheiras francesas em Barbagelata. Durante o inverno, ela passou um tempo com sua família e eles tentaram convencê-la a deixar o exército. Promovida a Leutnant em março de 1800, Francesca retornou ao cerco de Gênova em abril, mas seu pai informou as autoridades austríacas da presença de sua filha no exército. Ela foi obrigada a renunciar no mesmo dia em que Gênova caiu, 4 de junho de 1800. Seu comandante, Friedrich Heinrich von Gottesheim, deu uma festa em sua homenagem, onde ela ainda era tratada como uma oficial comum.

Últimos anos de Vida.

De volta a Milão, Scanagatta conheceu o tenente Spini da guarda presidencial italiana (mais tarde real), com quem se casou em 16 de janeiro de 1804. Eles tiveram quatro filhos, dois meninos e duas meninas, e quando os meninos tinham idade suficiente, eles foram autorizados a usar as medalhas de sua mãe, que ela não tinha permissão para usar. Ela morreu aos 89 anos e seu retrato está pendurado na Neustadt Academy



 Enfim, embora Ikeda não tenha confirmado a possível inspiração em Francesca Scanagatta, acredito que ela tenha usado como base diversas mulheres que participaram da revolução francesa, para Oscar criar sua heroína revolucionária. Apenas de apenas duas personagens que frequentemente aparecem nas narrativas: Marie-Anne Charlotte Corday d'Armont, que assassinou o político jacobino Jean-Paul Marat em 1793, e a rainha Maria Antonieta. Mas existiram, sim, outras mulheres. Riyoko Ikeda também chegou a escrever um livro sobre 11 mulheres da Revolução Francesa, intitulado Furansu Kakumei no Onna-tachi 〈shinpan〉― Gekidou no Jidai o Ikita 11-ri no Monogatari― (フランス革命の女たち〈新版〉―激動の時代を生きた11人の物語―). E nessa obra, a autora da Rosa de Versalhes fala sobre 11 dessas mulheres da Revolução. Em 2021, o livro ganhou uma nova publicação dessa vez com oscar e andré na capa, apesar de Oscar não aparecer nessa obra, onde Ikeda apenas cita mulheres reais.



 
 
 Algo confirmado por Ikeda é que Oscar de fato deveria ser um homem, mas Ikeda era jovem e nada entendia do universo masculino, então foi mais fácil para ela retratar Oscar como uma mulher vestida de homem. Na história da Rosa de Versalhes, quando chega a revolução francesa, A personagem Oscar François de Jarjayes, na queda da Bastilha, faz um papel parecido com o de Pierre-Augustin Hulin, que foi um jovem, destemido general francês, que, em 14 de julho, desafiou as armas da Bastilha, permitindo que os insurgentes parisienses a conquistassem e destruíssem a fortaleza. Já Francesca Scanagatta é a própria Lady Oscar Milanesa, aparecendo na grande exposição em Milão. Quem sabe Ikeda não tenha usado também como um modelo para Oscar? Acredito que exista, sim, essa possibilidade, visto que as semelhanças são grandes.
 

 
 
 
Espero que tenham gostado!  Daqui a pouco tem mais.

Um bom final de Semana a todos vocês amigos da Lady Oscar.




ady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte sempre que quiser.