Olá,queridos amigos da Lady Oscar,sejam Bem Vindos!
O site
Bunshun.jp trouxe um interessante, conversa entre Riyoko Ikeda,
autora da Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら) a escritora e a escritora
japonesa Shion Miura, ela é famosa ganhou o Prêmio Naoki, o Prêmio Oda
Sakunosuke e o Prêmio dos Livreiros do Japão. Teve suas obras adaptada
para cinema e televisão, além de seus livros serem traduzidos para
vários idiomas como, chinês, coreano, vietnamita, inglês, alemão e
italiano. A conversa de Riyoko Ikeda e
Shion Miura, foi dividida em duas partes, em breve, postarei a parte 2. Segundo, informações do
Comic Natalie
a entrevista, foi publicada na edição de outono da revista
CREA. Enfim, eu traduzi a primeira parte da conversa de Shion Miura com
Riyoko Ikeda e desde já peço desculpas por possíveis erros na tradução.
Na primeira parte,
Miura diz ter se admirado ao descobre que Ikeda desenhou Rosa de
Versalhes, ainda muito jovem, com apenas 24, ela também admira a força
da personagem Oscar uma mulher que vive livremente. Já Ikeda, torna a
comentar sobre as desigualdade com as mulheres manga-kás que ganhavam a
metade, do valor, que era pago aos homens, mesmo que suas histórias
fossem igualmente populares e trabalhassem para a mesma revista. A
autora da Rosa de Versalhes, confessa que o Oscar, era sua forma de se
expressar seus sentimentos em relação à desigualdade com as mulheres,
por isso desenhou Oscar, uma mulher guerreira que usa uma espada e monta
a cavalo e vive sua vida livremente. Ela também comenta, sobre os
movimentos estudantis, dos quais fez parte e o assédio sofrido pelas
mulheres na época da serialização da Rosa de Versalhes. Enfim, traduzi a
primeira parte da conversa e tenho esperança do mesmo site publicar a
segunda, mas acho difícil. Tentei ser o mais fiel possível ao texto original e usei inclusive as mesmas imagens, desde já peço desculpas por possíveis erros
na tradução.
Bate Papo Entre Riyoko Ikeda e Shion Miura parte #1.
"Eu já tinha decidido o título 'A Rosa de Versalhes' quando estava no ensino médio."
Tendo como pano de fundo, a Revolução Francesa, A Rosa de Versalhes de Riyoko Ikeda retrata pessoas que viveram vidas turbulentas. O que o torna tão atraente que não se desvaneceu, mesmo 50 anos após seu nascimento? A seguir, uma reedição de uma conversa onde a escritora Shion Miura se aprofunda no segredo disto, a publicada na edição de outono de 2022 do CREA.
Miura: Fiquei realmente chocada quando descobri que Ikeda-sensei desenhou Rosa de Versalhes aos 24 anos.
Ikeda: Entrei na universidade numa época em que os protestos estudantis estavam eram populares, então participei do movimento e fui inspirado por essas ideias, e até fugi de casa para me tornar financeiramente independente.
Miura: Sua experiência com o movimento estudantil influenciou seu trabalho de alguma forma? Você se interessou pela revolução ou ela foi uma inspiração para desenhar A Rosa de Versalhes?
A aparição gratuita de Oscar aliviou o estresse
Miura: Acredito que foi um cenário inovador que estava à frente de seu tempo. Há alguns personagens que atacam Oscar, dizendo: "Você é uma mulher", mas também há muitas pessoas que reconhecem categoricamente sua "coragem como ser humano", que não tem nada a ver com gênero.
Ikeda: Na época da serialização, era uma sociedade absolutamente dominada por homens. Havia
assédio sexual onde quer que você estivesse e, independentemente de a taxa de
manuscrito ser popular ou não, o número de artistas de mangá femininos é
metade do número de artistas de mangá masculinos.
Miura:É uma história tão terrível...
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lustração de "Rosa de Versalhes" usada para a capa de "Weekly Margaret" nº 21 quando a serialização começou. |
Ikeda: É isso mesmo, não é? Quando disse ao editor-chefe se isso não era estranho, ele me respondeu: "É normal que os homens ganhem mais para sustentar suas famílias". Ainda que essa fosse a época, eu me sentia frustrado por as mulheres serem tratadas com diferença e por estarem divididas em duas categorias: está pertencia às mulheres e aquela pertencia aos homens. Havia uma parte de mim que acreditava que aliviava o stress ao representar Oscar montada um cavalo, usando uma espada e se vivendo livremente.
Miura: O mesmo é válido para os leitores. A cena em que Oscar diz: "Eles me chamam de mulher, mas quem pode me igualar em força? Fiquei realmente impressionado com a cena em que ele diz isso.
Ikeda: Quase tudo o que Oscar diz, até o fim, é a linguagem de minhas próprias crenças. Ela também foi para mim uma ferramenta para falar em meu nome o que eu queria, dizer.
Enfim, essa foi tradução da primeira parte, espero que algum site ou
mesmo que eu traduzi, publique a parte 2 dessa interessante conversa,
entre Riyoko Ikeda sensei e a autora Shion Miura o mais breve possível.
Lady Oscar diz... Obrigada por sua visita! Volte Sempre que quiser.
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Lady Oscar diz..
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