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Lady Oscar: uma heroína 'revolucionária' no mundo masculino (Artigo traduzido.)
Oscar, educada por seu pai como homem e dedicada à vida militar, é apoiada em suas funções pelo atendente de confiança André Grandier; as histórias sentimentais dos protagonistas se desenrolam entre intrigas na corte, convulsões políticas e revoltas populares: um papel fundamental é desempenhado pelo conde sueco Hans Axel von Fersen, que vive uma comovente história de amor com a rainha Maria Antonieta e pela qual Oscar também nutre fortes sentimentos. Com a aproximação da Revolução, os tons da história tornam-se mais dramáticos: Oscar abandona a Guarda Real e torna-se comandante do regimento da Guarda Francesa em Paris e André, que sempre foi apaixonado por ela, alista-se para seguir ela: o destino dos personagens é encontrado em 14 de julho de 1789, com a tomada da Bastilha.
Certamente um dos pontos fortes do mangá é justamente a caracterização do personagem Oscar, para o qual Riyoko Ikeda se inspirou em A Princesa Safira (Ribbon no kishi - O cavaleiro com arco), obra do mestre Osamu Tezuka publicada em 1953 e considerado como o primeiro mangá shoujo: princesa Sapphire, nascida com um coração masculino e feminino, é uma, espadachim em busca de aventura e, em simultâneo, uma sonhadora romântica, que por isso prenunciou a narrativa fascinante e muito atual de Lady Oscar, capaz de demolir estereótipos de gênero com papel alumínio e se tornar um símbolo de liberdade e auto-afirmação, mesmo em uma sociedade fechada como o ancien régime francês.
Em 1974 o mangá inspirou, no Japão, um famoso musical da companhia de teatro Takarazuka, composta apenas por mulheres, enquanto o filme franco-japonês de Jacques Demy “Lady Oscar” foi feito em 1979, com Patsy Kensit no papel da protagonista como protagonista. Uma criança; no mesmo ano, o anime, o desenho animado, foi transmitido pela primeira vez, mas foi julgado muito diferente do quadrinho e recebido com decepção pelo público japonês, apenas para ser reavaliado durante a década de 1980. Na Itália, porém, o sucesso da série, composta por 40 episódios, é imediato, a ponto de atrair a atenção dos sensores: vários aspectos da história, julgados impróprios para crianças, são adoçados e algumas cenas são cortadas; o mesmo destino atinge o quadrinho, publicado na revista Candy Candy, que teve o mérito de trazer os mangás shoujo para o nosso país, submetendo-os as reviravoltas muito pesadas, entre 1980 e 1987.
Naqueles anos, para ser percebida como "perigosa", é sobretudo a narração do amor: o sentimento entre Oscar e André não permanece platônico, assim como a sexualidade não é contada apenas em chave direta: uma gama infinita de nuances é capturada no corpo do Oscar, encoberta por um uniforme masculino, mas revelada no amor que sente e desperta, o que a torna uma mulher extraordinariamente moderna, capaz de afirmar sua própria identidade, fora de esquemas e imposições. Será esta porque a famosa heroína nascida há 50 anos, a quem o pai "pôs um florete no berço" - como dizia a famosa canção-tema cantada por I Cavalieri del Re - continua a ser tão "revolucionária"?
Enfim, essa foi a tradução do texto, escrito por Lorella Costa originalmente em italiano, devidamente creditado. Deixo acima o link do artigo original. Publicado em março desse ano, par quem quiser visitar. Ainda estou terminando um texto sobre as autoras de mangás do grupo 24 de minha autoria e breve posto aqui. Outra coisa, algumas pessoas no twitter me pedem para mostrar mais artigos da coleção italiana do meu pai, eu estarei mostrando, sim, é que no momento foquei em postar curiosidades, notícias e traduções, mas em breve estarei mostrando mais da minha coleção.As fotos acima, são todas do artigo original.
Espero que tenham gostado!
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Lady Oscar diz..
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